sábado, 31 de maio de 2014

Pau e Circo

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‘Macaco que muito mexe quer chumbo” é um velho e sábio ditado mineiro sobre os perigos da superexposição e do exibicionismo, mas certamente nem passou pela cabeça de Lula e Ricardo Teixeira quando fizeram o diabo para trazer a Copa do Mundo para o Brasil, imaginando os benefícios políticos e comerciais e esquecendo os riscos e consequências de se colocar no centro das atenções do mundo como sede de um evento dessa grandeza. E veio chumbo grosso.

Recebidas como ofensas ao país, as críticas internacionais foram respondidas com bravatas grandiosas e apelos ao patriotismo paranoico, como se os estrangeiros só revelassem as mazelas e precariedades que estamos cansados de conhecer por maldade, inveja e má-fé, ou talvez por tenebrosas conspirações para atrapalhar a nossa Copa. É reserva de mercado: só nós podemos nos esculachar.

Mas, depois de sete anos, das 167 intervenções urbanas prometidas, só 68 estão prontas e 88 atrasadas, e Lula explicou tudo: “Vai levar alguns séculos para a gente virar uma Alemanha.”

O complexo de vira-latas também se caracteriza pela incapacidade de reconhecer erros, de responder a críticas e de tentar disfarçar o sentimento de inveja e inferioridade com a força bruta de hipérboles, bravatas e rosnados. Quando Nelson Rodrigues disse que a vitória na Copa de 1958 nos livrou do complexo de vira-latas, ao contrário de Dilma, não entendi que havíamos nos tornado cão de raça ou mesmo cachorro grande, mas que nos livrávamos do complexo porque nos assumíamos como vira-latas bons de bola.

Sim, a vira-latice étnica e cultural é uma de nossas características mais fortes, para o bem e para o mal, e isso não há Copa nem metáfora genial que mude. Nesse sentido, ninguém é mais vira-latas do que os americanos, que também são os cachorros grandes do mundo.

Outra expressão atual da vira-latice é a ostentação, como o novo estilo de funk que celebra a riqueza e o exibicionismo, com orgulho e sem vergonha. É a trilha sonora perfeita para o Brasil ostentação da propaganda oficial que nos mostra no melhor dos mundos e fazendo a Copa das Copas.

Macaco que muito mexe…



(Nelson Motta -Fonte: http://www.alertatotal.net/2014/05/pau-e-circo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29
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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Lei da Copa começa a valer. Veja o que muda pelo Brasil

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Exército e Força Nacional vão para a rua fazer com que regras não sejam desobedecidas

 



Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil

Começou a valer na última quinta-feira (22), nas 12 cidades-sedes brasileiras, a Lei Copa do Mundo. As regras foram sancionadas pela presidente Dilma Rousseff em 2012 e entram em vigor só agora, a pouco menos de um mês para o Mundial.

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil


Também nessa semana, os estádios que servirão para o Mundial, tanto nos jogos como em treinos, foram entregues a Fifa, que passará a adaptá-los em seu padrão.

Veja a seguir o que muda com a Lei da Copa e as arenas nas mãos da Fifa:

Os famosos vendedores ambulantes dos estádios brasileiros não poderão ficar próximos às arenas, tendo que trabalhar a uma distância de pelo menos 2km dos locais de jogos. Mesmo na Bahia, o famoso acarajé só poderá ser vendido por pessoas previamente credenciadas

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
(Foto: FERNANDO CALZZANI/Gazeta Press)

 

A Guarda Municipal ficará a serviço da Fifa. As prefeituras das cidades-sedes deixarão parte do contingente à disposição da entidade para fazer valer as regras da Lei da Copa

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil

 

As publicidades nas cidades que receberão jogos só poderá conter anunciantes oficiais da Fifa. Mesmo em paredes e cartazes, a uma distância entre 1 e 2 km dos estádios, só serão aceitas propagandas de produtos licenciados para a Copa...

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
Foto: DJALMA VASSÃO/Gazeta Press

 

O mesmo vale para o comércio, que só poderá fazer promoções para produtos oficiais do Mundial. Os estabelecimentos que ficam próximos às terão que seguir à risca esses critérios

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
Foto: 09.05.2014/Marcelo Sayão/EFE

 

Nos dias de jogos da Copa, os moradores das redondezas dos estádios receberão credenciais para poderem chegar a suas casas. O restante não poderá entrar em um raio marcado em torno dos locais a menos que tenham ingresso para a partida em questão

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil

 

As datas das partidas também, os Estados que receberão os jogos poderão optar por estabelecer feriados ou pontos facultativos

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM

 

As sedes só poderão ter festas e eventos na rua se as organizações conseguirem aval da prefeitura da cidade. A Fifa pretende tomar conta dessas atividades durante a Copa

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
Foto: Fernando Borba/R7

 

Os estudantes terão férias escolares especiais em 2014. Durante o período da Copa, eles devem folgar, mas cada cidade poderá decidir como fará com suas instituições

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil

 

Os bancos terão esquemas especiais para o mês da competição. Além dos feriados, as casas de câmbio também devem interferir no funcionamento deles

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil

 

A Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e o Exército vão para as ruas durante a Copa do Mundo. A ideia é aumentar o contingente para evitar manifestações violentas e descumprimento das leis

 

Lei da Copa comea a valer Veja o que muda pelo Brasil
Foto: Jonathan Campos/ Agência de Notícias Gazeta do Povo/ Estadão Conteúdo



Fonte: http://esportes.r7.com/futebol/copa-do-mundo-2014/fotos/lei-da-copa-comecaavaler-vejaoque-muda-p...
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sábado, 24 de maio de 2014

Nutricionista organiza refeição de R$ 3 e ensina dona de casa a economizar

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E no dia a dia, como economizar? Dona de casa de mão cheia, a paulistana Marly está se tornando craque em driblar os preços altos na cozinha. Ela pesquisa em folhetos anota os melhores preços, está sempre bem informada.

Mas Marly não quer correr atrás apenas de produtos baratos. Ela quer pôr na mesa uma comida mais saudável.

“Às vezes, alguma coisinha dá um trabalhinho, um pouco mais, mas é muito melhor”, diz Marly Rostovocev Pirani, dona de casa.

Nutricionista afirma que suco natural é melhor em tudo

Saudável sim, mas e o preço? O suco feito em casa não seria mais caro do que aquele que já vem pronto? É exatamente isso que as nutricionistas da faculdade de Saúde Pública da USP decidiram comprovar. Para elas não restam dúvidas: o suco natural é melhor em tudo.

“Não vai ter o conservante, o corante, todos os aditivos que são acrescentados no alimento industrializados, e a gente consegue economizar também no bolso”, explica Samantha Andrade, nutricionista – USP.

“Um litro de néctar na maioria dos supermercados custa entre R$ 4 e R$ 6 reais. Se você for no mercado comprar R$ 4 de laranja, você consegue fazer mais do que um litro com essas laranjas em R$ 4”, explica Marina Perez, estudante de Nutrição.

Orientações durante as compras

A equipe do Globo Repórter acompanhou a Marly fazendo compras em um supermercado, para ver como ela enfrenta essa temporada de alta nos preços. O desafio foi fazer uma compra econômica, que resultasse em uma refeição saudável e nutritiva. A nutricionista da faculdade de Saúde Pública da USP, Samantha Andrade, acompanhou as compras e deu orientações.

E a Samantha aconselha que metade do prato deve ser composto de hortaliças e legumes, itens que mais subiram na tabela de preços. Então o jeito é procurar bem.

Dicas na escolha dos alimentos

Uma dica: na dúvida prefira um produto multifuncional como a couve.

Para economizar nas ervas e temperos fresco, Samantha ensina um truque. “O que dá para fazer é higienizar bem, limpar e congelar”, explica a nutricionista.

Aprender a variar o cardápio também é importante. “A gente tem opção de levar a abóbora que tá um pouco mais barata, é um alimento que em termos nutricionais substitui a cenoura”, explica ela.

No lugar da carne, a coxa de frango. “A gente sabe que a carne é importante, mas não precisa fazer a carne todos os dias da semana”, orienta a nutricionista.

“As frutas também aumentaram, então o que a gente tem que ver, aquelas frutas que estão na época” explica Samantha.

Colocando a mão na massa

Compras feitas, agora é só colocar a mão na massa. Marly capricha na cozinha. Salada, arroz, feijão, coxa de frango com abóbora, suco de limão e de sobremesa, creme de abacate.

O resultado daquelas compras e da manhã de muito trabalho da Marly está em um almoço bonito e colorido, cheiroso.

“Eu gostei bastante foi bem com alimentos variados, ele está, tinha comentado, bem colorido no final, que fornece bastante nutrientes”, avalia Samantha.

Preço bom e refeição aprovada

E o preço dessa refeição completa?

“Deu R$ 3,04”, revela Samantha.

Um prato feito custa em média R$ 10 reais na capital paulista. Bonito, barato e gostoso. A família aprova.

“Nota dez. Tá ótimo”, avalia o marido da Marly.
 
 
(Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/05/nutricionista-organiza-refeicao-de-r-3-e-ensina-dona-de-casa-economizar.html)
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terça-feira, 20 de maio de 2014

Volto ou não volto?

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'Será que vale a pena botar em risco minha imagem?'

“Volto ou não volto? Fico aqui no meu banheiro pensando, diante de espelhos sem fim. Quantos Lulas refletidos ao infinito! É como se fosse um povo de lulas. Isso! Eu sou o povo. Sou um fenômeno de Fé. Quanto mais me denunciam, mais eu cresço. Eu desmoralizei escândalos, vulgarizei alianças, subverti tudo, inclusive a subversão. Eu tenho o design perfeito para isso. ‘Lula’ é um nome doce, carinhoso, familiar. ‘Lula’ é fácil de entender. Agora, aqui sozinho, Marisa está dormindo, posso me analisar. Volto ou não volto?

“Ai que saudades das mãos da rainha Elizabeth — eu beijei sua mão com um vago perfume de verbena. Ai que saudades dos tempos em que eu posava com outros presidentes, com o Obama me puxando o saco dizendo que eu era o ‘cara’. Como era bom ver intelectuais metidos a besta me olhando com fervor, me achando o símbolo do futuro, como se eu tivesse uma foice e martelo na mão. Comi várias professoras da universidade; eu era um messias para elas, que nunca tinham visto um operário a não ser o encanador de seus banheiros. E os banqueiros e os empresários que tinham medo de mim, mas se ajoelhavam por grana do BNDES, enchendo o partido com dinheiro para campanhas?

“Mas está na hora de decidir. Tenho de ser cruel comigo mesmo. Vamos lá. Ninguém está vendo. Autocrítica: a verdade é que eu nunca me interessei pelo bem do povo. Essa visão de um operário pensando no país é uma imagem romântica de pequenos burgueses. Operário quer é subir na vida. Fui mestre nisso. Eu odiava o calor daqueles tetos de Eternit na fábrica, aquela cachaça morna na hora do almoço.

“Aquele torno que cortou meu mindinho foi minha primeira grande sorte (tem gente que até acha que eu mesmo cortei...). Virei líder sindical. Foi a sorte grande. Sem dedo, descobri a massa. A massa operária se postava diante de mim e eu, com meus olhos em fogo, vi o mar de gente na greve dos metalúrgicos e tive a luz de berrar: ‘Vocês me dão o posto de comandante das negociações com os patrões?’

“Foi um mar de vozes: ‘Sim! Lulaaa!’ Naquele momento, eu vi que chegaria à presidência. Eu vi a facilidade de convencer o povão de fazer o que eu quisesse. Depois, os evangélicos descobriram o mesmo, mas eu fui pioneiro. Aliás, me baseei no Jânio Quadros, com vassoura e caspa artificial. Ele foi o criador da política do espetáculo. Eu era bonitinho, boas sindicalistas eu papei... Era fácil, não precisava nem cantar. Mas, sejamos sérios. Ali, no espelho, me vejo multiplicado e tenho de decidir.

“Que é melhor para mim? Os caras falam: ‘Volta, que o povo quer!’ E eu? Será que me interessa?

“Será que vai ser bom para minha imagem no futuro? Porque hoje minha imagem está joia. Ganho 400 paus por palestra, vou ao exterior e falo qualquer coisa, eles me amam a priori, eu, um herói operário.

“Os franceses e outros babacas, bisbilhoteiros das ‘revoluções’ tropicais, jamais entenderão o que tive de fazer para crescer no poder.

“Jamais entenderão as sujeiras que tolerei para manter as mãos limpas, como me dei bem com os 300 picaretas que denunciei antes e que depois foram minha tropa de choque. Jamais entenderão que eu nunca soube de nada, sabendo de tudo...

“Foi aí que se fez a luz! Eu entendi que se eu quisesse fazer reformas, mudanças radicais, eu perderia meu poder de messias. Eu vi que o verdadeiro Brasil é o PMDB e os corruptos todos. Tudo foi construído assim, por séculos, nesse adultério entre a grana pública e privada. Só a corrupção move o país. Mantive o legado do FHC e chamei-o de herança maldita... FHC não sabia falar com o povão... Ele fez tudo e não é nada, eu não fiz nada e sou tudo. Também nunca entendi por que os tucanos não defenderam o governo dele. Nem ele.

“Quando vi que era a ‘estratégia do medo’, caí matando.

“Me aproveitei do Plano Real e depois disse que eu é que fizera a queda da inflação. E agora a porra está voltando...

“Até o Roberto Jefferson me deu sorte, me ajudou muito denunciando os babacas dos comunistas que me atazanavam desde o inicio. A Marisa dizia: ‘Essa gente não presta...’ E eu não ouvia... Veio o Jefferson (obrigado, Roberto...), expulsa os bolcheviques da minha cola e eu pude inventar a nova ideologia: um grande balé na mídia para manter o povo feliz. Eles pensavam: se ele chegou lá, nós também podemos...Ele é ‘nóis’. Não entendo como o FHC não teve a grandeza nem de um ‘populismozinho’.

“Tudo tão simples; basta falar como eles, falar de futebol, fingir de vítima, injustiçado por ter origem humilde, dividir o mundo em ricos e pobres, mentir estatísticas numa boa, falar do futuro.

“Depois, espelho meu, tive mais sorte. Começou o surto dos emergentes. Como entrou grana aqui! Gastei tudo para consolidar meu poder. Mas chega de saudade; a realidade é: afinal, volto ou não volto?

“O perigo é eu voltar e ter de lidar com a cagada que eles fizeram. Essa Dilma e o Mantega... Porra...

“Já pensou? Ter de acordar cedo, beber meu uísque 30 anos só de noite... E aguentar o Berzoini, o Rui Falcão, falando como se morassem na URSS... E pior é que os comunas vão ficar mais assanhados, mais ‘aloprados’ ainda. Vão querer mais ‘bolivarianismo’. Já me aporrinharam e fu*&ram tudo com o mensalão... Eu bem que avisei: ‘Vão com menos sede ao pote!...’ Só fizeram merda e depois tive de me virar, dizer que não sabia. Só me encheram o saco. Mofem na Papuda.

“Se eu voltar, vou ter de satisfazer essa laia. Vou ter de reprimir a mídia. Disso até gosto, para assegurar minha bela imagem no futuro.

“Será que vale a pena botar em risco minha imagem?

“E tem mais: minha maior descoberta foi que o Brasil não tem conserto. É impossível governar. A política não rola mais. É um parafuso espanado. Se os tucanos ganharem, vão se fu*&er também.

“Minhas imagens: quantos lulas refletidos nos espelhos...

“‘Lula! Que você está fazendo aí, trancado?’ ‘Já vou, Marisa; porra, não posso nem ir ao banheiro?’

“Isso, espelhos meus! Batam palmas para mim! Milhares de ‘eus’ me aplaudindo! Obrigado, meu povo!

“E aí? Volto ou não volto?” 





(Arnaldo Jabor - Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/volto-ou-nao-volto-12536629)
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Violência: a Falência do Estado

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Recentes acontecimentos que mostram a violência cada vez mais exacerbada, ameaçadora, aterrorizante merecem algumas reflexões e no meu entender podem ser detectadas quatro fontes da violência: 1º - A criminalidade. 2º - As ações dos chamados movimentos sociais. 3º - Os ataques de membros do PT às autoridades dos Poderes constituídos. 4º - Os comportamentos sociais grupais.

Em todos esses aspectos a marcante falência do Estado que, nunca antes nesse país, fracassou tanto em sua função básica de prover a segurança dos cidadãos. Pode-se até dizer que o poder público petista estimula a violência através dos péssimos exemplos de corrupção dos seus membros, do desdém acentuado pela moralidade, da destruição de valores, do incitamento ao ódio entre negros e brancos, pobres e ricos numa sutil paródia da luta de classes.

1º - A criminalidade, velha conhecida nossa, vem aumentando de forma descontrolada e tem suas causas no tráfico de drogas e de armas; na sempre presente impunidade que repousa na morosidade da Justiça e na incapacidade da apuração dos crimes; nas leis pouco rigorosas e ultrapassadas que não permitem, por exemplo, a prisão de bandidos menores de 18 anos ou permitem a soltura de criminosos de alta periculosidade depois de um breve tempo presos; no sistema prisional que demanda nova sistemática como a dos países desenvolvidos; na falta de presídios, inclusive, os de segurança máxima; no sistemático ataque da mídia chapa branca aos policiais que cumprem seu dever ao controlar a violência; nos atos de delegados que soltam bandidos quando a polícia os prende.

2º - Os chamados movimentos sociais criados pelo PT costumam infernizar a vida da maioria. É o caso dos chamados sem-terra, que arrebanhados nas periferias sem a menor tradição agrícola são cooptados com a promessa de se tornarem proprietários de terras que depois muitos vendem. O MST age invadindo propriedades rurais, matando gado, destruindo sedes de fazendas, impedindo funcionários de ir e vir. Abusos também ocorrem através de grupos indígenas ou quilombolas sob o estimulo e proteção do governo petista.
O MST enfraqueceu na medida em que a farta distribuição de bolsas esmola substituiu o penoso esforço de trabalhar ou acampar em lonas pretas, entretanto, os sem-terra estão sendo substituídos por sua versão urbana, os sem-teto. Aos poucos estes estão mostrando a que vieram e certamente pretendem aumentar invasões a imóveis particulares sob as bênçãos do PT.

3º - Os ataques de militantes petistas ás autoridades e pessoas que não rezam por sua cartilha sempre existiram. Na internet, sob o anonimato de perfis falsos, “talibãs” do PT se destacam pela ausência de raciocínio lógico substituído pela boçalidade, a intimidação, a difamação, a desqualificação dos oponentes tratados com inimigos, a violência moral. Agora se fala num exército eletrônico devidamente treinado para defender a perpetuação do partido no poder através da reeleição de Dilma Rousseff que protagonizou o governo mais incompetente que o país já teve. Como as pesquisas de opinião já não mostram Rousseff como aclamada “gerentona”, Lula, seu criador, deu ordem à militância submissa para fazer o que sempre fizeram: “partir para cima”.
O líder foi prontamente atendido por fundamentalistas com traços de psicopata como o petista Sérvolo de Oliveira, que na Internet e sob o codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira propõe que o ministro Joaquim Barbosa deva “morrer de câncer ou com um tiro na cabeça”. Antonio Granado, fiel seguidor de Lula, vai pelo mesmo caminho e pede a morte de Joaquim Barbosa, pois este “não seria um ser humano, mas uma aberração pavorosa, um monstro”. Rodrigo Grassi, outro petista, prefere atacar ministro Joaquim Barbosa na rua com insultos ou dentro do Congresso como fez com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). Indiferente ou satisfeito o PT não se pronuncia e outros “talibãs” devem estar prontos para “partir para cima”.

4º - Os comportamentos sociais grupais que funcionam como multidões atestam de modo mais do que evidente a falência do Estado. Perigosas e descontroladas as multidões mostram sua face mais terrível no furor pirotécnico, quando ônibus são queimados ou nas chacinas e linchamentos como o da inocente Fabiane Maria de Jesus, confundida com uma bruxa inventada na Internet. Cansada de confiar no poder público, atestando a falência das instituições, revoltada com a impunidade dos criminosos das quais é frequente vítima, a população parte para fazer justiça com as próprias mãos. Estamos ingressando no “estado de natureza” de que falava Hobbes onde “a vida é breve, solitária e grosseira” e o “homem é lobo do homem”.

Sem dúvida, é de dar medo essa herança maldita do PT.

 


(Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga - Fonte: http://www.alertatotal.net/2014/05/violencia-falencia-do-estado.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29)
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Antes de escolher uma pousada em Gonçalves, conheça as cachoeiras da região.

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Gonçalves é um município de Minas Gerais e faz parte da região da Serra da Mantiqueira. Rodeada de montanhas, a pequena cidade se assemelha a Campos do Jordão e Monte Verde, porém ainda consegue preservar o clima de interior. Vale a visita para contemplar a beleza de suas áreas verdes, apreciar a gastronomia mineira, e principalmente, aproveitar as belas cachoeiras que Gonçalves proporciona a seus visitantes. O site Roteiro de Turismo sugere algumas opções de quedas d'água na região para visitar.

Considerada a mais bonita da cidade, a Cachoeira das Sete Quedas possui fácil acesso por uma propriedade privada, onde é cobrada uma taxa de 3 reais para visitação. Seguindo a trilha no local, é possível ter acesso a outras duas cachoeiras, a Cachoeira Ponte do Retiro e a Mirante do Cruzeiro. Devido a grande quantidade de quedas, são formadas inúmeras piscinas naturais onde o turista pode se banhar e apreciar a paisagem. O local fica na Estrada para Juncal, sem número.










A Cachoeira dos Henriques é formada por várias quedas e é bem visitada. Com um rio calmo, há um espaço aberto para descansar e curtir o visual. 

Um fato interessante: ao lado da cachoeira, há uma rocha onde dentro dela podemos observar a água correndo em abundância. Para chegar até lá, é preciso pegar a estrada que liga o centro da cidade com o bairro dos Martins.






Próximo ao centro de Gonçalves, temos a Cachoeira das Andorinhas. Possui grande volume de água e conta com duas quedas, uma de 10 metros e acima dela, outra queda, porém de tamanho menor. Apesar da beleza, é preciso ter cautela com as águas da Cachoeira das Andorinhas, pois passam pela cidade e existe um pequeno risco de contaminação. Seu acesso fica pela estrada que liga o centro com o bairro dos Martins.


 

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A Cachoeira da Ponte do Retiro é considerada o local ideal para crianças e para adultos que não sabem nadar, pois sua queda é pequena e desagua em um poço. A Cachoeira pode ser vista desde a estrada, a 2 quilômetros de Gonçalves, na estrada de terra em direção a São Sebastião. Por ser um local mais tranquilo, é uma das poucas quedas d’água em que não há necessidade de guia para acompanhar os turistas.








Para mais informações sobre restaurantes, pontos turísticos, cachoeiras e pousadas em Gonçalves acesse o site Roteiro de Turismo: http://www.roteirodeturismo.com.br/hoteis-e-pousadas/minas-gerais/goncalves/



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domingo, 18 de maio de 2014

O gato que caça o rato

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Na crise de 2008, a China não teve problemas de crédito como muitos países. Seu problema, gravíssimo, foi comercial. O motor da economia chinesa eram as exportações para os EUA e para a Europa ocidental, e sua redução levou Pequim a embarcar num projeto contracíclico de investimentos maciços em infraestrutura e de expansão do crédito, particularmente o imobiliário.

A China vive hoje a ressaca desse projeto. Ironicamente, o país que entrou na crise sem problema de crédito passou a tê-lo por causa da expansão exagerada dos financiamentos e criação de bolha imobiliária, como foi o problema americano, num contexto diferente.

Além disso, a ação contracíclica causou grande distorção na alocação de recursos, produzindo projetos ineficientes e excesso de capacidade nos setores imobiliário, industrial e de infraestrutura.

Há um consenso hoje em Pequim de que não se deve persistir naquela estratégia para enfrentar a atual desaceleração econômica. O país é rigoroso no ajuste do mercado de crédito e na transição do modelo exportador --primeiro para o modelo de investimento em infraestrutura e agora para o modelo de desenvolvimento do mercado de consumo doméstico. Um quadro agravado pelo problema agudo da poluição, que pode fechar indústrias no médio prazo.

Esse enfrentamento vigoroso dos problemas é comum na história da China. Ela passou de confucionista --onde a tradição pesava mais do que a ciência e o futuro, congelando o país na Idade Média-- a um país comunista, com o líder Mao Tse-tung impondo processo de destruição sistemática dos valores e da tradicional estrutura política e social, chegando ao extremo de, no conceito de revolução permanente, destruir a estrutura administrativa que ele próprio havia criado. A Revolução Cultural maoista buscou a ciência ideológica, submetendo cada ato e cada passo, não só político, mas também científico e econômico, à matriz ideológica.

Uma vantagem dessa experiência radical foi que chegou aos limites da ideologização da política, da economia e da ciência, levando à desorganização econômica.

Com a ascensão de Deng Xiaoping, em 1978, houve a grande inflexão da economia, simbolizada pela sua frase: "Não me interessa a cor do gato desde que ele cace o rato".

A China passou do extremo ideológico para o pragmatismo, buscando na economia, na ciência e na administração pública as soluções mais eficazes para cada situação específica.

É uma lição para todos, principalmente na América Latina, ainda contaminada, em graus diferentes, por pensamentos ideológicos onde eles não são aplicáveis. O exemplo chinês mostra que o foco na eficiência e no resultado é o melhor caminho para a sociedade. 



(HENRIQUE MEIRELLES - Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/166459-o-gato-que-caca-o-rato.shtml)
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domingo, 11 de maio de 2014

Machado: ‘Reescrevam-me à vontade, mas…’

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A imortalidade das letras é para poucos, escrevi certa vez com a pena prematura dos vivos, mergulhada naquela tinta mista de arrogância e candura a que chamamos sangue. Corrijo-me, leitor. As nuvens que nos servem de leito lembram alojamentos militares, o pé do insigne tribuno baiano no nariz do dramaturgo francês, o ironista irlandês a roncar junto da orelha peluda do romancista russo. É natural que tal aperto desande por vezes em altercações ríspidas e babélicas, afugentando o sono.

Paciência. As condições insatisfatórias de nossa instalação no Olimpo não devem preocupar os vivos, e já constituímos uma comissão para redigir em três mil vias, todas adornadas com excelentes carimbos, um requerimento aos andares superiores da administração celeste. A menção ao relativo desconforto em que padecemos a eternidade tem o fito único de ilustrar a cena da chegada do boato.

Boatos, ninguém ignora, são leves, rápidos, pouco menos que invisíveis, e guardam o condão de medrar no aconchego dos ambientes atarefados. Este me foi trazido por Alencar, um ponto de exclamação a lhe vincar a bela testa, e dava conta de um projeto grandioso ao qual se dedicam os lentes de nosso país: reescrever-nos de cabo a rabo.

Tentei meter o caso à bulha; disse ao colega que há termos delicados num século e grosseiros no século seguinte; não logrei sossegar seu espírito, que é tudo o que resta dele, e resignei-me a ouvir os pormenores de sua aflição: as verbas públicas de vulto a adubar a empreitada, os 600 mil exemplares vertiginosos com os quais pretendem soterrar meus cinquenta, vinte, dez, talvez cinco leitores…

Passei dias embatucado. O diabinho da vaidade enfiava-me rancor num ouvido, o anjo do desprendimento metia benevolência no outro, e nesse embate acabei com enxaqueca. Ventilei o tópico em palestras vadias, nossa atividade principal cá em cima, com amigos e conhecidos de chapéu. Soube que Defoe, Dumas, Stendhal, Melville e Twain são leitores contentes das versões ditas simplificadas de suas obras; chegam a reputá-las a suprema homenagem a qualquer escritor, por demonstrarem que as criações podem ser privadas das mesmas palavras que lhes dão corpo metafórico – como de um corpo literal nos privou a morte –, e ainda pulsar.

Desse ponto de vista arejado não compartilham todos, é certo. Flaubert bufou prodigiosamente por quinze minutos, com gálica perfeição; Nabokov cacarejou um riso escarninho; Dostoievski, aquele doudo, perorou o assassínio de todas as velhinhas que se meterem com seu vocabulário e sintaxe. Deixei os ilustres romancistas às voltas com seus demônios e me abanquei numa beira de cúmulo para meditar.

Um dos defeitos mais gerais entre nós, brasileiros, é achar sério o que é ridículo, e ridículo o que é sério. Sabia-o antes de ser um autor defunto, e mais o sei agora. A nata de nossa crítica literária levou 67 anos para começar a compreender o que penso de Bentinho, e querem que ginasianos de joelhos ralados e álbum da Copa debaixo do braço decifrem tudo antes do bigode: se conto isso a Molière, inspiro-lhe uma comédia em dois atos. Mas vamos à conclusão a que cheguei.

Reescrevam-me à vontade, caros compatriotas; cancelem palavras raras e chistes eruditos; amputem postilhões de Éolo, hidras de Lerna e asas de Ícaro; aplainem sem piedade as ordens inversas, as ousadias sintáticas, todas as cousas grandes ou miúdas. Depois de certa adaptação de Dom Casmurro para aquilo a que chamam TV, e que aqui captamos na parabólica, creio poder afirmar que já nada me fará mossa. Se de resto me agastar algum aspecto dessa faina, pago-lhes com um piparote, e adeus.

Entretanto, será demasiado pedir-lhes que não sejam mais ingênuos que o habitual? Fazer uma versão “simplificada” de meus livros vai muito além de atualizar o vocabulário: há que cortar fundo na carne, na proporção exata, nem mais nem menos, do sólido analfabetismo funcional cultivado com tanto esmero no corpo do povo. Ocorre que o mesmo pensamento nu, cristalino embora, é hermético para quem não aprendeu a pensar. Em caso extremo pode ser de bom alvitre suprimir a obra de todo, deixando o nome do autor na capa e um maço de folhas virgens de entremeio. Teria sua graça.

Mas devo adverti-los de que Alencar não se encontra em disposição tão benigna. Ficou ontem até noite alta bebendo com Dostoievski; hoje de manhã dei com ele a conspirar com uns índios. Cabe lembrar que a prudência é a primeira das virtudes em tempos convulsos.
 
 
(Sérgio Rodrigues - Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/vida-literaria/machado-reescrevam-me-a-vontade-mas/)
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Retrato falado de um crápula

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Retrato falado


Alguém acredita que Lula desconhecia o uso do dinheiro público para a compra de deputados?

Lula é uma vocação política incontestável, como demonstra sua carreira vitoriosa, que o fez sair da condição de operário e chegar à Presidência da República. É verdade que alguns fatores políticos contribuíram para isso, mas não tivesse ele o tino e a sagacidade que tem, jamais chegaria onde chegou.

Há, porém, um traço de sua personalidade que igualmente contribuiu para essa carreira vitoriosa: a facilidade com que ignora toda e qualquer norma, seja ética, política, jurídica ou administrativa. Para ele, tudo é permitido, desde que favoreça a seus propósitos. Não digo que ele seja o único, dentre nossos políticos, com essas características, mas, nesse particular, indiscutivelmente, ele supera qualquer um.

E tem mais, quando se trata de seu interesse político pessoal, não distingue entre companheiros e adversários. Os exemplos são muitos e o mais notável dentre eles foi o próprio mensalão. José Dirceu, Genoino, Delúbio, todos pagaram pelos delitos cometidos, menos ele, que era o chefe da trupe.

Lembro-me bem da expressão de pânico estampada em seu rosto, quando o escândalo eclodiu. Dava para perceber que se sentia sem saída. Não duvido que, em seguida, tenha mostrado àqueles três que se ele, Lula, fosse incriminado, todos eles e o próprio PT estariam perdidos. Foi então que Delúbio assumiu toda a culpa e o Lula se safou.

Alguém acredita que Lula desconhecia o uso do dinheiro público para a compra de deputados que apoiavam o seu governo? Quer dizer que o chefe da Casa Civil, que despachava com ele todos os dias, armou tudo sem nada lhe contar; o Genoino, presidente do PT, também nada, e Delúbio, que estava todos os domingos fazendo churrasco na Granja do Torto, também guardou segredo.

Isso, embora o mensalão tivesse como beneficiário o seu governo. Pois bem, na hora em que o escândalo estourou, o que disse Lula? "Fui traído!" Passado o susto, porém, afirmou que não houve o mensalão, era tudo uma invenção de seus inimigos e da imprensa. É muita cara de pau, não acha?

Sucede que o Supremo Tribunal Federal julgou o mensalão e condenou os dirigentes do PT por crime de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, num julgamento que durou meses e que foi transmitido pela televisão. Tudo foi dito, exibido, discutido e votado às vistas de todo o país. Acusados foram condenados e estão cumprindo pena. Mesmo assim, recentemente, Lula afirmou numa emissora de rádio em Portugal que aquele julgamento foi 80% político e só 20% jurídico. Ele diz isso baseado em quê, se a maioria dos ministros do STF foi nomeada por ele e pela Dilma? Claro, sabia muito bem estar mentindo, que o que afirmava não tinha qualquer fundamento, mas afirmou.

Mas o que esperar de Lula, diante de uma pergunta como aquela: o que pensa da condenação de dirigentes do PT pelo STF? A resposta honesta seria, no mínimo, "é, pisamos na bola". Só que admitir que ele e sua trupe erraram, jamais admitirá. Por essa razão, sem o menor constrangimento, garantiu que o julgamento foi político e que o futuro revelará a verdade. Sim, o futuro há de revelar que ele, Lula, foi o verdadeiro chefe do golpe do mensalão.

Hoje Lula diz que o julgamento foi político, mas quem, de fato, tentou politizá-lo foi ele, que, como revelou o ministro Gilmar Mendes, do STF, armou um encontro para convencê-lo a votar contra a condenação dos mensaleiros. Como o ministro não topou, tentou dobrá-lo, ameaçando revelar um deslize que ele teria cometido, e que não houve. Isso é chantagem, não?

Convenhamos que não pega bem um ex-presidente da República fazer certas coisas como, por exemplo, tentar desmoralizar o Judiciário, um dos três poderes do Estado democrático brasileiro. Mas o que fazer? Outro dia, eu o vi, num vídeo antigo, afirmar para seus companheiros ter a vida lhe ensinado que o político não deve dizer o que pensa e, sim, o que o eleitor quer ouvir. Ou seja, o político deve enganar o eleitor. Creio não ser preciso dizer mais nada.

Esclareço que nada tenho, de pessoal, contra Lula. Preocupam-me as consequências de sua atuação no Brasil de hoje e no de amanhã.





(Ferreira Gullar - Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/165296-retrato-falado.shtml)

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sábado, 10 de maio de 2014

PF identifica um dos autores de ameaças de morte a Joaquim Barbosa - Brasil - Notícia - VEJA.com

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Homem que desejava atentar contra a vida do presidente o STF é um integrante da Comissão de Ética do PT. E agora?

 


A PF tenta descobrir a identidade de um tal "Antonio Granado", que incita os militantes a atentar contra a vida do ministro (Joel Rodrigues/Frame/Estadão Conteúdo)

Desde que o julgamento do mensalão foi concluído, em novembro do ano passado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, tornou-se alvo de uma série de constrangimentos orquestrados por seguidores dos petistas condenados por envolvimento no maior escândalo de corrupção da história. A chamada “militância virtual” do PT, treinada pela falconaria do partido para perseguir e difamar desafetos políticos do petismo na internet, caçou Barbosa de forma implacável. O presidente do Supremo sofreu toda sorte de canalhice virtual e foi até perseguido e hostilizado por patetas fantasiados de revolucionários nas ruas de Brasília. Os ataques anônimos da patrulha virtual petista, porém, não chegavam a preocupar Barbosa até que atingiram um nível inaceitável. Da hostilidade recorrente, o jogo sujo evoluiu para uma onda de atos criminosos, incluindo ameaças de morte e virulentos ataques racistas.

Os mais graves surgiram quando Joaquim Barbosa decretou a prisão dos mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Disparadas por perfis apócrifos de simpatizantes petistas, as mensagens foram encaminhadas ao Supremo. Em uma delas, um sujeito que usava a foto de José Dirceu em seu perfil no Facebook escreve que o ministro “morreria de câncer ou com um tiro na cabeça” e que seus algozes seriam “seus senhores do novo engenho, seu capitão do mato”. Por fim, chama Joaquim de “traidor” e vocifera: “Tirem as patas dos nossos heróis!”. Em uma segunda mensagem, de dezembro de 2013, o recado foi ainda mais ameaçador: “Contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas (...). Joaquim Barbosa deve ser morto”. Temendo pela integridade do presidente da mais alta corte do país, a direção do STF acionou a Polícia Federal para que apurasse a origem das ameaças. Dividida em dois inquéritos, a averiguação está em curso na polícia, mas os resultados já colhidos pelos investigadores começam a revelar o que parecia evidente.












PF identifica um dos autores de ameaças de morte a Joaquim Barbosa - Brasil - Notícia - VEJA.com

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Conheça as atrações naturais e pousadas em Ilha Grande

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Situada no município de Angra dos Reis, a Ilha Grande é uma das maiores ilhas localizadas no litoral. Famosa por sua beleza, o local perdeu apenas para o Pão de Açúcar em eleição sobre as Maravilhas do Rio de Janeiro. Para que você conheça um pouco mais sobre este paraíso, o site Roteiro de Turismo apresenta alguns atrativos e opções de pousadas na Ilha Grande.




Com cerca de 100 praias de águas cristalinas e vegetação abundante, a Ilha Grande agrada a todos os públicos devido a grande possibilidade de atividades. Em suas praias, graças a água limpa e proteção ambiental, há a possibilidade de encontrar golfinhos, tartarugas marinhas, entre outros. Passeios de barco também são permitidos.

A Cachoeira da Feiticeira é um local imperdível e não pode ficar de fora do roteiro dos turistas. O caminho difícil de trilha para se chegar até a cachoeira vale a pena graças a sua queda livre de 15 metros, piscina natural e escorregador de pedras. É ideal para a prática de rapel. 




Já a Vila do Abraão costuma ser uma das primeiras paradas dos visitantes da Ilha. É lá que se localiza a maior parte de pousadas, campings e agências de passeios e mergulhos. A Igreja de São Sebastião fica na praça principal da Vila e foi construída antes da visita de Pedro II a ilha. Com missas as quartas-feiras, sábados e domingos, o local é parada obrigatória para os religiosos e admiradores de Igrejas.

Além de ótimos locais para conhecer, relaxar e fotografar, a Ilha Grande possui uma boa variedade de restaurantes. Grande parte deles localizados na Vila do Abraão, a especialidade da maioria deles são os frutos do mar. Porém é possível encontrar restaurantes com foco em comidas internacionais e também pizzarias. 




Para chegar até a Ilha Grande, basta seguir pela Rodovia Rio Santos até a cidades de Mangaratiba ou Angra dos Reis e então tomar a barca rumo a Vila do Abraão na Ilha Grande. 




Para maiores informações de pontos turísticos. restaurantes, hotéis e pousadas em Ilha Grande basta acessar a página do site Roteiro de Turismo: http://www.roteirodeturismo.com.br/hoteis-e-pousadas/rio-de-janeiro/ilha-grande/ 

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