(Crédito: Krivosheev Vitaly/Shutterstock.com)
A zona de nosso cérebro que cuida das nossas opiniões e apreciações estéticas está intimamente ligada ao centro de prazer e recompensa do cérebro
A percepção visual da beleza parece ter um efeito especial em uma região da parte central do cérebro
O cérebro é um dos órgãos mais misteriosos do corpo. Enquanto se sabe muito sobre um rimou a bexiga, há muitas incertezas rodeando a neurologia. É normal entender que produzimos enzimas para digerir alimentos ou suor para abaixar a temperatura de nosso corpo. No entanto, produzir uma sensação ou sentimento do que é bonito... Não é estranho?
Embora o conceito de beleza varie de cultura para cultura e de época para época, considerar algo belo é uma ação realizada na parte dianteira do nosso cérebro. Esta região é chamada córtex órbito-frontal medial.
Ao considerarmos algo bonito, como uma obra de arte ou peça musical, se ativa esta zona classificada como parte do centro de prazer e recompensa do nosso cérebro. Esta região está associada à apreciação da beleza.
Já a percepção visual da beleza parece ter um efeito especial em outra região da parte central do cérebro. Ela está relacionada com o amor romântico, ou seja, pode haver uma relação neural entre a beleza que se observa e o amor.
Os pesquisadores do Laboratório Wellcome de Neurobiologia da Universidade de Londres foram quem descobriram isso. Dirigidos pelo professor Semir Zeki, eles buscavam saber em que coincide o que é visto como belo pelos seres humanos.
Num estudo com 21 vonluntários de diferentes culturas e origens étnicas, monitorados por um scanner de imagens de ressonância magnética funcional, se descobriu que o córtex órbito-frontal medial se ativava mais quando se observava algo bonito. Como por exemplo, uma peça de música ou uma pintura que eles achavam bonitos.
Embora o que percebemos como bonito seja subjetivo, parece que existem certas características que o cérebro reconhece e estimulam uma experiência emocional comum.
De acordo com o professor inglês Zeki, é a primeira vez que a ciência consegue demonstrar que a mesma zona do cérebro se ativa tanto com a percepção visual como auditivo da beleza em um mesmo indivíduo.
(Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/01/12/904295/beleza-ativa-zona-nosso-cerebro.html)
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