Folha Online
Entre 1º de setembro e ontem, somente 16,3% dos 6.555 pedidos de portabilidade foram atendidos pelas operadoras de telefonia móvel, informa Julio Wiziack.
A portabilidade permite que o usuário mantenha o número telefônico ao mudar de operadora. Para ter acesso a esse recursos, o consumidor não precisará falar com a sua operadora atual. Ele deverá procurar a nova operadora, para a qual quer migrar, e apresentar o pedido, além de documentos pessoais. A antiga operadora, no entanto, deve ser contatada pela nova empresa para fechar a operação.
O problema detectado pelo GIP (Grupo de Implantação da Portabilidade), da ABRT, a associação que gerencia a portabilidade no país, é que as companhias ainda demoram muito em responder toda vez que são solicitadas pelos clientes.
Na primeira etapa da portabilidade, 17 milhões de clientes poderão fazer a migração. São eles os moradores de Avaré, Bauru, Lins e Marília (DDD 14) e Barretos, Catanduva, Santa Rita D'Oeste, São José do Rio Preto (DDD 17), em São Paulo, além dos DDDs 27, no Espírito Santo, 37, em Minas Gerais, 43, no Paraná, 62, em Goiás, 67, no Mato Grosso do Sul e 86, no Piauí. Para o restante do país, o serviço será implementado até fevereiro de 2009.
Outro lado
A ABRT disse que considera natural a troca de e-mail com a Anatel, que sugeriu a correção dos problemas técnicos das operadoras responsáveis pelos atrasos nas respostas de pedidos de portabilidade.
Por meio da assessoria de imprensa, a Oi esclarece que "está havendo necessidade de ajustes técnicos para garantir o melhor funcionamento dos processos". A TIM informa que o processo de portabilidade está no início e que nem mesmo os ciclos de faturamento se completaram. A Vivo informa que, do ponto de vista técnico, a companhia já está preparada e cumpriu o cronograma da Anatel.
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Berenice,
ResponderExcluirE esta intervenção de participação do cidadão é uma ameaça para evitar...ela destruturaria o poder e os seus privilégios.
Penso que tudo vai continuar igual com esta crise,o sistema está bem integrado na sociedade,acontecerá sim algumas alterações,outras serão pontuais.
É sempre saudável novas opiniões,diferentes e contra a corrente,por vezes a verdade está escondida nas minorias.
Abraço amiga,
joao
Sou tão cético quanto o Chomsky. Acredito que a obsessão cega do mercado em capitalizar continuará a mesma. Da mesma forma que agora o governo estadunidense e UE estão estatizando o setor bancário, logo que a poeira baixar eles novamente devolver estas instituições para o poder privado. Infelizmente, somos reféns do neoliberalismo.
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