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Aquelas mulatas, louras e morenas sensacionais criadas pelo caricaturista e chargista Lan e que representam fielmente a boazuda carioca; aquelas mulheres, pré silicone e lipos, em seus vestidos coladíssimos e que revelam tudo o que lhes são côncavo e convexo, estão super na moda. As chiques, preconceituosas e temerosas de resvalarem no vulgar vão ter de engolir essa, já que os homens, desde sempre, aprovam o estilo, principalmente na mulher alheia.
Vem aí o bandage dress, ou seja, aqueles vestidos que a mulheres, parece, foram neles enroladas, como uma múmia. Entende (diria Pelé) ? É que de tão justo, é difícil imaginar como é que elas conseguem vesti-los. Haja stretch.
Atrizes e celebridades fashionistas internacionais, inclusive a nossa Bündchen (não tão nossa, pois se casou com aquele quarterback), já desfilam os modelinhos em tecido ou malha. O importante é que a roupa insinue um corpo de sereia, incluindo o rabo da criatura mítica, mesmo em quem não o tenha. Acontece que essa mania de roupa colada nunca abandonou as nativas, como atestam os jeans e os shortinhos que facilmente deduram brasileiras no exterior, até as mais discretas.
E quando se projeta a imagem de uma cabrocha tipo a mulata assanhada de Ataulpho, que vestido ela estaria usando, a não ser um, vá lá, bandage? Além disso, as brazucas que sacodem o buzanfã num pagode ou num sambão sabem que faz parte do show prestigiar o rebolado com vestidos justos.
Sorry, estilistas: o bandage dress, a bandagem, é uma marca brasileira, assim como o biquíni fio dental (o maiô reduzido à sua expressão mais simples, segundo o genial humorista americano Ambrose Bierce). Sem esquecer um acessório, a depilação, também reduzida à sua expressão mais simples
Estética voyeur Como todo BBB que se preze tem de ter jovens aspirantes a milionárias opulentas com seus silicones aparentemente inflados às pressas, não é difícil imaginar porque algumas concorrentes se metem em malhas cheias de buracos estratégicos, fendas e decotes e dormem em posições que explicam tudo. Ninguém aparece, uma vez que seja, com um jeanzinho básico.
- Bem feito! – diria o Max.
(Carlos Leonam e Ana Maria Badaró - fonte: Carta Capital)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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Cara amiga,
ResponderExcluirEu como homem, e por ter um certo padrão estetico que adora o belo, gosto de ver a beleza da mulher brasileira mas fico irritado quando as fulaninhas colocam aquelas sainhas curtissimas, agarradinhas e que ficam subindo pelas coxas a cada passo e a cada passo elas param para puxar a dita cuja coxa abaixo.
abração/h
Berenice, vc deixou seu voto na coletiva Monteiro Lobato mas faltou o nome do blog votado. Pode retornar através do link http://fio-de-ariadne.blogspot.com/2009/04/bc-monteiro-lobato-lista-de-votacao.html e deixar o nome do dono do seu voto?
ResponderExcluirMuito obrigada