quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aos que não viveram a Contra-Revolução de 31 de março de 1964


.







No dia 31 de março próximo faz 40 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contra-Revolução de 31 de março de 1964.

Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.

Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos :

- que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;

-que para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;

- que os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;

-que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.

Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.

Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.

Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A maioria dos oficiais que servia no 1º Grupo de Artilharia AAe, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contra-Revolução.

Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.

Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".

Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contra-Revolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:

- depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".

- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".

Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.

Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.

Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tínhamos que defender o governo; tínhamos que defender a nação.

O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.

Os jornais da época(Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros ) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contra- Revolução.

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fratricida  pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.

Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.

Então, começou a luta armada.

Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil .

A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência.

Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje.Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.

As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam , sozinhas, impor a lei e a ordem.

Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.

Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações ( DOI). Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército selecionou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.

Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".

A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente.

Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.

Não somente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.

Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e em todos eles estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.

Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.

Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os "torturadores".

Hoje, como participar de sequestros  de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações. Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos. Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos políticos.  As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.

O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, até agora, 120 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho (estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados); 34 policiais militares; 12 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1 marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.

A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que , só no cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 404 mortos.

Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.

Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos. Por que essa disparidade?

Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.

No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.

Já se declarou, inclusive, que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".

Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate. Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos .

Mas as coisas não se passavam assim . Nós que fomos mandados para a frente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos seus chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.

Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação. Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.

Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos. Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos. Como escrevi em meu livro "Rompendo o Silêncio", terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos. Só quem estava lá, frente a frente com o terroristas, dia e noite, de arma na mão, pode nos julgar.

Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra -Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.

Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" (em Miami em fevereiro, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).

Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 40 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.



(Carlos Alberto Brilhante Ustra - Fonte: http://www.averdadesufocada.com/index.php/textos-do-autor-site-28/17-aos-que-no-viveram-a-contra-revoluo-de-31-de-maro-de-1964)
.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Frase do dia (Antológica!)

.






"Quando o chefe (Lula) agarra um microfone os plurais saem em desabalada carreira, a gramática se refugia na embaixada portuguesa, a regência verbal se esconde no sótão de um casarão abandonado, o raciocínio lógico providencia um copo de estricnina (sem gelo) e os dicionários se apavoram com a iminência de outra selvagem sessão de tortura."



(Retirada do texto do Blog do Augusto Nunes "
O vídeo revela por que Marilena Chauí, a musa do PT, odeia a classe média" - http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-revela-por-que-marilena-chaui-a-musa-do-pt-odeia-a-classe-media/#.UZ6R8VAVLsw.facebook)
.

OS INGLESES E SUA "ESTRANHA JUSTIÇA"

.






Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade. Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.

O tempo passa, o deputado vira Ministro da Energia, o casamento acaba, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.

Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento. ACABOU A HISTORIA? NÃO!

Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e ontem a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.

Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.

Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.

Privilégio porque é político? Nadica de nada!

E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: 'É uma conspiração da mídia conservadora para denegrir a imagem do meu governo.' Certo? Errado!

O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.'

Estes ingleses são um bando de botocudos.

Só mesmo nesses paizinhos capitalistas europeus um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito.

Porque aqui sim, neste maravilhoso paraíso chamado Brasil, a primeira Lei que um guarda de trânsito aprende é saber com quem está falando.

.

sábado, 18 de maio de 2013

Empresa Gospel decide lançar filme Pornô-Gospel.

.







É meus amigos, após o sucesso da musica gospel, livros gospel, programas de TV gospel, e outras coisas mais, os cristãos estão buscando mais um nicho de mercado bastante promissor:

Vem aí mais uma grande novidade gospel e que por certo fará a alegria de muitos cristãos, o MOVIMENTO PORNÔ GOSPEL!

Neste mercado onde os cristãos começaram a se introduzir literalmente falando, os filmes eróticos serão produzidos para "educação" do povo de Deus, que ao longo desses mais de 2000 anos por incrível que pareça ainda não aprenderam a trepar !!!

Segundo os organizadores da indústria cinematográfica "porno-cristã", os filmes produzidos serão fundamentados no "maior respeito". Para tanto eles estabeleceram regras como:

"Retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges."

"Retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e frequentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto."

"Sem obscenidades. Embora exclamações de prazer sejam aceitáveis, como são os sons naturais nas expressões no ato sexual, o Cristianismo pornô não deve conter obscenidades ou juramentos. Os participantes deverão abordar uns aos outros com amor e respeito em todas as ocasiões."

"Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados."

É a religião se adaptando ao meio na busca pela sobrevivência!!!

E os cristãos ainda duvidam da Teoria Evolucionista!




(Fonte:http://www.movievicio.com/noticia/2013/05/empresa-gospel-decide-lancar-filme-porno-gospel)
.

Capitalismo envergonhado

.






Há quem diga que o Brasil pratica uma espécie de capitalismo envergonhado. Aceitamos a economia de mercado, mas não por seus méritos naturais, e, sim, como um mal necessário.

No nosso imaginário cultural, o Estado é mais útil e melhor do que as corporações privadas. O lucro, por sua vez, não é a remuneração do risco e da capacidade de empreender, mas algo que se extrai em virtude de poder ou privilégio.

Afora nossos déficits logísticos e o baixo grau de escolaridade de grande parte da população, essa mentalidade de desconfiança em relação a empresários e produtores explica muito da falta de competitividade de nossa economia.

Afinal, é dela que provem a obsessão por regular os menores detalhes das atividades das empresas.

Boa parte das regulamentações é desnecessária e prejudicial. Os exemplos são tantos que poderíamos nos ocupar deles por anos. Mas vamos falar de um item: a questão da terceirização da mão de obra.

Uma decisão judicial, convertida em norma com efeito de lei, estabeleceu que as empresas só podem contratar trabalhadores terceirizados para suas atividades-meio, nunca para suas atividades-fim. Por quê? Qual a razão? Ninguém explica convincentemente.

Trata-se, na realidade, de uma ingerência injustificada na organização da produção, porque a decisão de contratar mão de obra própria ou terceirizada tem que ser a escolha do empresário.

O Estado não pode decidir no lugar do empresário, pois não paga suas contas nem cobre seus prejuízos.

Como muito bem disse o professor José Pastore em recente artigo, o que se deve cuidar é da proteção de todos os trabalhadores que participam dos processos de terceirização. A eles devem ser assegurados todos os direitos previstos em lei, garantindo-lhes, ainda, um tratamento igualitário àquele dispensado aos empregados próprios, dentro da empresa.

A atividade econômica hoje está sujeita à permanente instabilidade. Os mercados não têm mais fronteiras e é impossível proteger as empresas nacionais não competitivas por todo o tempo.

Se queremos empregar todos os trabalhadores que estão em busca de serviço, assegurando-lhes salários de Primeiro Mundo, temos de ter empresas capazes de competir internacionalmente e de vender em todos os mercados.

Regulamentos bizantinos têm um custo que se transfere aos produtos, tornando-os muito caros para se vender.

Estão no momento, em apreciação no Congresso Nacional, dois projetos que regulamentam a matéria. Em ambos, a terceirização é permitida para qualquer atividade
da empresa.

Em contrapartida, as propostas procuram garantir que todos os direitos do trabalhador terceirizado sejam assegurados.

Determinam, claramente, que a empresa que contrata a mão de obra terceirizada tem responsabilidade conjunta no que se refere às obrigações trabalhistas dos empregados postos à sua disposição.

E, tão importante quanto tudo isso, os projetos estabelecem exigências de capital e de caução ou seguro para o funcionamento das empresas de terceirização, com o propósito de afastar do mercado as empresas inidôneas.

Essa nova e moderna legislação precisa ser aprovada. As atuais restrições para a utilização de mão de mão terceirizada afetam toda a economia e, em especial, várias cadeias produtivas do agronegócio que fazem uso intensivo de mão de obra, como a laranja, a cana de açúcar, o café, os produtos florestais e até mesmo a mecanização das lavouras de grãos.

A demanda por trabalho nessas atividades é por natureza sazonal e intermitente. Por isso mesmo, não comporta a ideia de manter milhares de empregados de forma permanente. A legislação do trabalho destina-se a proteger o trabalhador e, na terceirização, não há um único direito trabalhista que tenha sido revogado.

O que a lei não pode fazer é fechar os olhos para a realidade do mundo da produção, que muda vertiginosamente.

O que separa o homem das outras criaturas da natureza é sua capacidade de compreender que a realidade não é estática e de se adaptar às mudanças.



.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Mais Lobão e menos Chico Buarque

.









A voz rebelde de Lobão é uma rajada de ar fresco que respiramos na asfixia do politicamente correto.


A bundamolice comportamental, a flacidez filosófica e a mediocridade nacionalista se espraiam hegemônicas. Todo mundo aqui almeja ser funcionário público, militante de partido, intelectual subvencionado pelo governo ou celebridade de televisão, amigo”. É o músico Lobão com livro novo na área. Trata-se de “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, e sua metralhadora giratória não poupa quase ninguém.

Polêmico, sim. Irreverente, sem dúvida. Mas necessário. As críticas de Lobão merecem ser debatidas com atenção e, de preferência, isenção. O próprio cantor sabia que a patrulha de esquerda viria com tudo. Não deu outra: fizeram o que sabem fazer, que é desqualificar o mensageiro com ataques pessoais chulos, com rótulos como “reacionário” ou “roqueiro decadente”. Fogem do debate.
Lobão tem coragem de remar contra a maré vermelha, ao contrário da esquerda caviar, a turma “radical chic” descrita por Tom Wolfe, que vive em coberturas caríssimas, enxerga-se como moralmente superior, e defende o que há de pior na humanidade. No tempo de Wolfe eram os criminosos racistas dos Panteras Negras os alvos de elogios; hoje são os invasores do MST, os corruptos do PT ou ditadores sanguinários comunistas.

O roqueiro rejeita essa típica visão brasileira de vitimização das minorias, de culpar o “sistema” por crimes individuais, de olhar para o governo como um messias salvador para todos os males. A ideia romântica do “Bom Selvagem” de Rousseau, tão encantadora para uma elite culpada, é totalmente rechaçada por Lobão.

Compare isso às letras de Chico Buarque, ícone dessa esquerda festiva, sempre enaltecendo os “humildes”: o pivete, a prostituta, os sem-terra. A retórica sensacionalista, a preocupação com a imagem perante o grande público, a sensação de pertencer ao seleto grupo da “Beautiful People” são mais importantes, para essas pessoas, do que os resultados concretos de suas ideias.

Vide Cuba. Como alguém ainda pode elogiar a mais longa e assassina ditadura do continente, que espalhou apenas miséria, sangue e escravidão pela ilha caribenha? Lobão, sem medo de ofender os “intelectuais” influentes, coloca os pingos nos is e chama Che Guevara pelos nomes adequados: facínora, racista, homofóbico e psicopata. Quem pode negar? Ninguém. Por isso preferem desqualificar quem diz a verdade.
Lobão, que já foi cabo eleitoral do PT, não esconde seu passado negro, não opta pelo silêncio constrangedor após o mensalão e tantos outros escândalos. Prefere assumir sua “imbecilidade”, como ele mesmo diz, e mudar. A fraude que é o PT, outrora visto como bastião da ética por muitos ingênuos, já ficou evidente demais para ser ignorada ou negada. Compare essa postura com a cumplicidade dos “intelectuais” e artistas, cuja indignação sempre foi bastante seletiva.
Outra área sensível ao autor é a Lei Rouanet, totalmente deturpada. Se a intenção era ajudar gente no começo da carreira, hoje ela se transformou em “bolsa artista” para músicos já famosos e estabelecidos, muitos engajados na política. Lobão relata que recusou um projeto aprovado para uma turnê sua, pois ele já é conhecido e não precisava da ajuda do governo. Compare isso aos ícones da MPB que recebem polpudas verbas estatais, ou que colocam parentes em ministérios, em uma nefasta simbiose prejudicial à independência artística.
O nacionalismo, o ufanismo boboca, que une gente da direita e da esquerda no Brasil, também é duramente condenado pelo escritor. Quem pode esquecer a patética passeata contra a guitarra elétrica que os dinossauros da MPB realizaram no passado? Complexo de vira-latas, que baba de inveja do “império estadunidense”. Dessa patologia antiamericana, tão comum na classe artística nacional, Lobão não sofre. O rock, tal como o conhecimento, é universal. Multiculturalismo é coisa de segregacionista arrogante.
No país do carnaval, futebol e novelas, onde reina a paralisia cerebral, a mesmice, o conformismo com a mediocridade, a voz rebelde de Lobão é uma rajada de ar fresco que respiramos na asfixia do politicamente correto, sob a patrulha de esquerdistas que idolatram Chico Buarque e companhia – não só pela música.
Em um país de sonâmbulos, anestesiados com uma prosperidade ilusória e insustentável; em um país repleto de gente em busca de esmolas e privilégios estatais; em um país sem oposição, onde até mesmo Guilherme Afif Domingos, que já foi ícone da alternativa liberal, rendeu-se aos encantos do poder; o protesto de Lobão é mais do que bem-vindo: ele é necessário. Precisamos de mais Lobão, e menos Chico Buarque.




(Rodrigo Constantino - Fonte: 
http://oglobo.globo.com/opiniao/mais-lobao-menos-chico-buarque-8375227#ixzz2TGIXfIc4)
.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

"A macaca e a macacada"

.







Uma macaca de 16 anos, em pleno exercício da rebeldia adolescente, fugiu do zoológico do Recife. Provando, unicamente, que não está fácil para ninguém.

Ela saiu da jaula, ninguém sabe como, numa sexta-feira e passou a madrugada passeando pelas árvores. Em depoimento exclusivo a primata anunciou: se Eduardo Campos viaja mais do que Dilma, por que eu não posso dar uma voltinha?

Durante o tempo de sua fuga, o dia da sexta e a madrugada do sábado, uma equipe de 10 pessoas, entre biólogos, tratadores e técnicos, monitorou os passos, ou melhor, pulos da macaca. Dizem as más línguas que entre um galho e outro ela avisou: só desço da árvore se o Governador descer do muro!

Mas vejam vocês que macaca politizada. O Zoológico passou dois dias fechado até que a adolescente indisciplinada voltasse à jaula. Coisa que, segundo eu soube, se deu sem o uso de força nem tranquilizantes.

Imagino que o tratador deve ter avisado: se não voltar vai ficar uma semana sem facebook em 3, 2....

Ela, que não é besta nem nada, voltou correndo, ou melhor, pulando, e agora virou atração principal do horto. É tanta gente querendo tirar foto que a danada faz até pose de artista famosa. Autógrafos só dá se Dudu (leia-se Eduardo Campos) vier pedir em pessoa e aproveitar a visita para explicar esse pula-pula de galho.

O Horto de Dois Irmãos, que recebe mais de 3 mil pessoas durante os finais de semana, reforçou a segurança do bicho fujão.

Sei lá, vai que no próximo domingo ela resolve fugir de novo e se juntar à nova mania da classe média: a ciclofaixa. Como macaco é bicho circense e a política daqui é do pão e circo, pode ser que o animal compre uma bike nova, capacete, sela de silicone e vá passear na ciclovia móvel. Lá, entre cones e coordenadores do trânsito sob duas rodas, pode ser que ela se esqueça da macacada politiqueira.

Ela, a macaca adolescente, assume o lugar dos primatas que fazem estripulias no picadeiro, e nós, assumimos nossa posição; de palhaços neste circo onde as presepadas não faltam.


Obs: Brincadeiras à parte, a fuga da maca aconteceu de verdade e a nova artista já está recebendo visitas no Horto de Dois Irmãos.



.

domingo, 12 de maio de 2013

Quero voltar a confiar!

.







Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. 

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… 

O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? 

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. 

Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! 

E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. 

Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!


(Arnaldo Jabor)
.

sábado, 11 de maio de 2013

Este país é uma piada...rsss

.





Morador de rua é condenado à prisão domiciliar por furto em São Paulo


Uma decisão polêmica foi anunciada pela Justiça de São Paulo. Mesmo sem ter casa, um morador de rua foi condenado à prisão domiciliar por furto.

Nelson Renato da Luz foi preso duas vezes por furtar placas metálicas de uma estação de Metrô de São Paulo. Advogados ligados a uma ONG de direitos humanos entraram com pedido de habeas corpus, que foi parcialmente acolhido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo a sentença, Luz não deveria ficar numa prisão comum por ter transtornos mentais, mas também não poderia ser internado por não ser violento nem perigoso.

A sentença considerou que a simples libertação dele traria risco de novos delitos, pela instabilidade e pelo constatado uso de drogas do paciente, o que levou à decisão de mantê-lo em casa: uma casa que não existe.

Em nota, o Tribunal de Justiça disse que o processo não informava que Nelson da Luz é morador de rua e que os advogados dele têm que esclarecer a situação para que seja concedido ao réu um benefício de acordo com a condição dele.



(http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/morador-de-rua-e-condenado-prisao-domiciliar-por-furto-em-sao-paulo.html)
.

Troco meu teclado por um fuzil

.







Sempre cumpri meus deveres constitucionais e há onze anos exerço meus direitos de cidadão criticando e denunciando, em vários jornais e revistas, os podres dessa mega quadrilha que nos governa. Não sou o único, sou parte dos 22% da população civilizada que não quer ver o país ser destroçado. Mas para tudo tem limite e começo a sentir que estou enxugando gelo. A caneta e o teclado não surtem efeitos em país de analfabetos e semi analfabetos.

A bandidagem possui a chave do cofre e, demonstrando uma total falta de caráter, de ética e moral, compra quem quer nos balcões de negócios instalados no poder Legislativo e no poder Judiciário. O Legislativo há muito tornou-se um antro de corrupção. Salvo raríssimas exceções, é composto pelo que há de pior na já rasteira política nacional. Os ministros da Suprema Corte são escolhidos tendenciosamente pela "presidenta" que, com a orientação do ex presidente mais corrupto que o país já teve, governa para ela e seus asseclas.

Finalmente para sacramentar a nossa desgraça, temos um povo despolitizado e extremamente covarde.

O que hoje acontece no Brasil teria em outro país uma resposta por parte da população totalmente diferente dessa alienação que vemos aqui. Enfim, estamos perdidos. Sou democrata e totalmente contra regimes totalitários, seja de direita ou de esquerda, seja militar ou civil, mas a essa altura não vejo outra saída para acabar com toda essa podridão que assola o país.

E como patriota, não de campo de futebol, tenho todo o direito de perguntar: onde estão as FFAA? Até quando um incompetente esquerdopata continuará dando ordens aos militares de alta patente, como ministro da Defesa? Até quando o pessoal da Marinha será mordomo durante as férias da dona Dilma? Até quando o pessoal do Exército vigiará morros infestados de traficantes? Até quando os oficiais da Aeronáutica serão pilotos particulares de políticos corruptos?

Espero que logo as três armas criem coragem para cumprir seu verdadeiro papel constitucional ou no mínimo, relativizar a suposta obediência. Dá nojo ao cidadão de bem acordar sendo chamado de idiota por essa corja que ocupa o poder. Não merecemos esse tratamento, nem continuarmos vendo em fotos e nas TVs caras impregnadas de cinismo anunciando um Brasil paraíso. Apesar da idade troco meu teclado, que não está dando resultado, por um fuzil.




(Humberto de Luna Freire Filho)
.

Ser mãe

.







SER MÃE


Ser mãe é desdobrar fibra por fibra 
o coração! Ser mãe é ter no alheio 
lábio que suga, o pedestal do seio, 
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra. 

Ser mãe é ser um anjo que se libra 
sobre um berço dormindo! É ser anseio, 
é ser temeridade, é ser receio, 
é ser força que os males equilibra! 

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho, 
espelho em que se mira afortunada, 
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho! 

Ser mãe é andar chorando num sorriso! 
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada! 
Ser mãe é padecer num paraíso! 



(Coelho Neto)

.

MÃE É MÃE

.







MÃE É MÃE: mentira !!!

Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!): moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.


MÃE É UMA SÓ: mentira !!!

Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.


SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO: mentira!

Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...


MATERNIDADE É A MISSÃO DE TODA MULHER: mentira !!!

Maternidade não é serviço militar obrigatório!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.


MAMÃE, EU QUERO: verdade!

Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.




(Martha Medeiros)



.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Versão de Rofer Elisaug para Maiakovski ou Brecht

.











Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.

Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.

Como não sou comunista, não me incomodei.

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.

Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram...

.


terça-feira, 7 de maio de 2013

Conta no exterior - quebra de sigilo

.








O governo brasileiro participa, na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, de um projeto que pretende facilitar a troca de informações bancárias de clientes de todo o mundo. A ideia é propiciar o acesso dos dados pelos fiscos de cada país. As informações são do jornal Valor Econômico.

Outros emergentes, como China, Índia e Rússia, integram o subgrupo sobre assistência administrativa mútua para combater a evasão fiscal e o sigilo bancário em, paraísos como a Suíça e as Ilhas Cayman. Últimas nações da União Europeia que resistiam a divulgar a identidade dos donos das contas bancárias, Áustria e Luxemburgo anunciaram nesse fim de semana que aceitarão a troca automática com outros membros do bloco.
A expectativa da OCDE é concluir a proposta até o fim de 2013, para que ela esteja em vigor a partir de 2015. Para ter ajuda em um caso particular, hoje o país precisa fornecer informações detalh adas, como a instituição bancária e o nome do cliente acusado de evasão fiscal. O intercâmbio automático permite a apuração sem a necessidade prévia de dados. Isso significa que se um brasileiro deposita dinheiro em um banco do exterior, a instituição é obrigada a informar ao fisco do Brasil. A estimativa de perda anual dos fiscos é de aproximadamente US$ 1,6 trilhão.

O projeto é uma exigência do grupo de maiores economias do planeta, o G-20. Os Estados Unidos já impuseram aos outros países regras semelhantes às discutidas. A partir de janeiro de 2014, o Foreign Account Tax Compliance Act prevê que todas as entidades financeiras devem declarar ao fisco americano os movimentos das contas de cidadãos dos Estados Unidos que tenham mais de US$ 50 mil. Os países também querem cercear as lacunas que permitem às multinacionais pagarem menos impostos em um paraíso fiscal.



(Fonte: Revista Consultor Jurídico)
.

"Pedagogia do Crime"

.









Por isso, no Brasil, o crime compensa. Por isso, também, só os muito ingênuos acreditarão que um partido que pensa assim pretenda, seriamente, combater a criminalidade. Afine os ouvidos e perceberá o escandaloso silêncio, silêncio aliás de todos os poderes de Estado sobre esse tema... 




A primeira e principal lição foi sendo ministrada aos poucos. Era difícil, mas não impossível. Tratava-se de fazer com que a sociedade ingerisse enrolada, como rocambole, a ideia de que a criminalidade deriva das injustiças do modelo social e econômico. Aceita essa tese, era imperioso importar alguns de seus desdobramentos para o campo do Direito. Claro. Seria perverso tratar com rigor ditas vítimas da exclusão social. Aliás, a palavra "exclusão" e seu derivado "excluído", substituindo "pobre" e "pobreza", foram vitais para aceitação da tese e sua absorção pelo Direito Penal.

Espero ter ficado claro aos leitores que a situação exposta acima representa uma versão rasteira da velha luta de classes marxista. Uma luta de classes por outros meios, travada fora da lei, mas, paradoxalmente, sob sua especial proteção. Por isso, a impunidade é a aposta de menor risco desses beligerantes. Por isso, no Brasil, o crime compensa. Por isso, também, só os muito ingênuos acreditarão que um partido que pensa assim pretenda, seriamente, combater a criminalidade. Afine os ouvidos e perceberá o escandaloso silêncio, silêncio aliás de todos os poderes de Estado sobre esse tema que é o Número Um entre nós. Ou não?

Portanto, olhando-se o tecido social, chega-se à conclusão de que o grande excluído é o brasileiro honesto, quer seja pobre ou não. O outro, o que enveredou para as muitas ramificações do mundo do crime, leva vida de facilidades sabendo que tem a parceria implícita dos que hegemonizam a política nacional. Nada disso estaria acontecendo sem tal nexo.

Viveríamos uma realidade superior se o governo construísse presídios, ampliasse os contingentes policiais e equipasse adequadamente os agentes da lei, em vez de gastar a bolsos rotos com Copa disto e daquilo, trem bala, mordomias, comitivas a Roma e por aí vai. Viveríamos uma realidade superior se o Congresso produzisse um Código Penal e um Código de Processo Penal não benevolentes, não orientados para o descumprimento da pena, mas ordenados à sua rigorosa execução. Viveríamos uma realidade superior se os poderes de Estado incluíssem entre os princípios norteadores de suas ações a segurança da sociedade e os direitos humanos das vítimas da bandidagem. Viveríamos uma realidade superior se o Direito "achado nas ruas", que inspira ideologicamente a atuação de tantos magistrados, fizesse essa coleta nas esquinas, mas ouvindo os cidadãos, os trabalhadores, os pais de família, em vez de sintonizar a voz dos becos onde a criminalidade entra em sintonia com a ideologia.

O leitor sabe do que estou tratando aqui. Ele reconhece que, como escrevi recentemente, já ocorreu a Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Perdemos a guerra. O crime já venceu. Estamos na fase de requisição dos despojos que devem ser entregues aos vencedores. Estamos pagando, em vidas, sangue e haveres, a dívida dos conquistados. Saiba, leitor, que a parcela da esquerda que nos governa há mais de duas décadas, mudando de nome e de pelo  mas afinada, em tons pouco variáveis pelo mesmo diapasão ideológico, está convencida de que se trata disso mesmo. É a luta de classe por outros meios e com outros soldados. Queixemo-nos ao bispo, se o bispo não cantar na mesma toada.

É a pedagogia do crime. Ela já nos ensinou a não reagir. Ela já nos disse que a posse de armas é privilégio do bandido. Ela já advertiu os policiais sobre os riscos a que se expõem ao usar as suas. Ela já nos mostrou que não adianta reclamar: continuaremos sem policiais, sem presídios, sem uma legislação penal que sirva à sociedade e não ao bandido. Isso tudo já nos foi evidenciado. Trata-se, agora, de entender outras ordens do poder fora da lei. Devemos saber, por exemplo, que esse poder se enfurece quando encontra suas vítimas com tostões no bolso. O suposto direito nosso de carregarmos na carteira o dinheiro que bem entendermos confronta como o direito dos bandidos aos nossos haveres. Por isso, cada vez mais, agridem, maltratam e executam, friamente, quem deixa de cumprir seu dever de derrotado. Tornamo-nos súditos, sim, não do Estado brasileiro, mas daqueles que tomaram a Nação para si. Seja um bom discípulo da pedagogia que a esquerda nos proporcionou. Não desatenda as demandas dos bandidos. O leão da Receita é muito mais manso. 




.

sábado, 4 de maio de 2013

Leia trecho do novo livro de Lobão ‘dedicado’ a Dilma

.







Trecho do CAPÍTULO 3


VAMOS ASSASSINAR A PRESIDENTA DA REPÚBLICA?

Não se preocupem, amiguinhos, sou uma criatura inca­paz de matar um mosquito, uma mosca, uma barata e, por extensão isonômica, a nossa presidenta da República, que, sendo assim, estará livre de uma chinelada assassina vinda das minhas sandálias.

O que gostaria de propor, com essa convocação um tanto insólita, mas de cunho didático, seria seguir a linha de racio­cínio adotada pelo governo em relação a determinados as­suntos ético-políticos, usando os mesmíssimos argumentos engendrados por esse governo para explicar, através de sua lógica, essa minha convocação didático-hipotética de assas­sinato ou execução da nossa mandatária máxima.

Em outras palavras, usar do próprio veneno criado por essa casta para provar a imensa picaretagem da medida de fachada nobre, implementada em maio de 2012, que é a de­fesa dos direitos humanos através da tal Comissão da Ver­dade.

A nossa presidenta, nossa governanta, como já é de do­mínio público, além de se declarar vítima de tortura, parece que também possui uma ficha criminal bastante ampla (al­guns preferem chamar isso de atividade libertária, de luta armada para a libertação nacional), com assaltos milioná­rios (onde estaria a grana?), atentados terroristas, suposta participação em execuções, sequestros, atentados e, junto com ela, uma parte bem representativa de seus colegas de partido e de governo.

E se esse questionamento é cada vez mais corriqueiro nas esquinas e nas redes sociais, se há dúvidas em rela­ção ao seu passado, ela teria mais do que obrigação em es­clarecer sua história de forma categórica e definitiva, uma vez que designou uma Comissão da Verdade, que ela pró­pria convocou e o governo remunera, o que, nessa condi­ção unilateral, é imoral. Se é uma suposição conspiratória sua participação efetiva em grupos guerrilheiros, se jamais participou de atentados, assaltos, sequestros e execuções, se, como afirma, teve apenas um envolvimento periférico, ela, como presidenta e implementadora da tal comissão que está averiguando apenas os seus antagonistas, não está agindo de forma honesta e aceitável.

É um tanto assustador assistir a um vídeo no YouTube da nossa governanta visitando o barracão da revolução cubana no Fórum Social Mundial e fazendo um discurso emociona­do em que demonstra sua admiração e solidariedade à dita­dura cubana! Nossa presidenta é uma tremenda comunista!

Uma pessoa que luta contra uma ditadura em prol de uma outra não tem o menor direito de reclamar coisa alguma!

Pela lógica, se é obsceno se vangloriar por ser nazista, tão grave é se permitir ser solidário à causa cubana, que já assas­sinou mais de cem mil pessoas, de 1959 até os dias de hoje, exporta métodos de tortura e seu maior trunfo econômico foi o comércio de sangue dos condenados ao paredão para os vietcongues nos anos 1960. Fora Mao Tsé-Tung, que assassi­nou mais de sessenta milhões de pessoas e condenou outros milhões à fome e à miséria, deixando Stalin acabrunhado com suas próprias atrocidades. E não venha dizer que isso é teoria da conspiração, pois são fatos históricos e muito bem­-documentados.

E esses facínoras vêm com esse papo de libertários? Que entraram na luta armada, em nome da tal causa libertária (?!), na luta pela implementação do socialismo no Brasil, para nos livrar das garras da ditadura militar em troca de uma redento­ra ditadura do proletariado? Ditadura que a presidenta e sua corriola teimam por fazer crer ser “do bem”, assim como a de Cuba e da China, das quais são fãs de carteirinha, asseclas e parceiros. Sem esclarecer ao povo brasileiro ter sido justa­mente essa sanha por implementar uma ditadura do prole­tariado no Brasil através da luta armada a principal causa de vivermos numa ditadura militar por mais de duas décadas.

Como se não bastasse, há probabilidades sólidas e evi­dências contundentes de termos um governo e seu partido majoritário, o PT, atuando como parceiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas), que, além de tudo, têm parceria com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Sem falar na lamentável posição do Brasil como um dos cam­peões mundiais de tortura e assassinatos nas prisões. Ou seja, toda essa nova elite de poder se dando um direito tão distinto e quase divino de praticar atrocidades, em nome, segundo eles, de uma causa nobre, insofismável. Sempre ra­ciocinando e agindo com dois pesos e duas medidas.


( Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/livros-da-semana/leia-trecho-do-novo-livro-de-lobao-dedicado-ao-governo-dilma/)
.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A ira nada santa do PT

.






O PT só sabe ser contra


A ira está na gênese do PT.

Se antes esta ira tinha aos olhos de muitos algo de santa, pelo inconformismo com a ditadura, hoje somente se mostra como fruto do sectarismo e inadequação a um ambiente de liberdade.

O PT nunca foi propositivo. Não se manifestava sobre o que pretendia fazer. Defendia ideias suficientemente amplas para nunca se comprometer com nenhuma.

Sempre se definiu como um partido “contra”. E ser contra algo é mais fácil do que ser a favor de ideias efetivas e possíveis.

O PT nunca soube construir. Especializou-se em destruir.

Quando copia, precisa destruir o passado para sentir-se dono do presente.

A formatação sem nenhum estofo intelectual, teórico ou político (na essência do termo) transformou o partido numa federação de grupelhos que disputam a hegemonia e uma espécie de campeonato de radicalismo. Assim, prescinde de oposição.

Só estão unidos quando precisam ser CONTRA os que lhes atravessam o caminho. Seja um partido político, um poder republicano ou o fato de a terra ser redonda…

O Poder Judiciário insiste em prender e condenar bandidos? O PT indica ministros! Os indicados não são cúmplices dos ladrões? Que se retire poder o Judiciário e que este seja controlado por companheiros, que são CONTRA o estado de direito.

As oposições querem criticar o governo? Que se criem condições para que o PT tenha 70% (isso mesmo!) do tempo de TV na próxima campanha presidencial (às oposições restam os outros 30%) para que todos aprendam que ser CONTRA é monopólio do petismo. O PT é contra tudo e todos que não se submetem.

No passado o PT não assinou a Constituição de 1988. Não apoiou Itamar Franco quando expulsamos Collor do Planalto. Não apoiou o Plano Real. Foi ao Supremo contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Hoje, apesar de usar TODOS os avanços a que negou apoio, continua CONTRA o que foi feito. Precisa reescrever a história, colocando-se em um cenário inventado, para então ser CONTRA tudo, agora em nome do que nunca fez.

O PT de Tarso Genro, por exemplo, tem raiva do PT de Rui Falcão, também como exemplo. O PT vive e sobrevive amparado na raiva. Como o cego que, ao nascer do sol, amaldiçoa a luz e o calor, debitando a estes a própria infelicidade.

O PT, se fosse um ser vivo (não fossilizado), seria a encarnação da infelicidade. Da mesquinharia. Da inveja. Da doença.

A raiva está para o PT como a droga está para o viciado. Precisa dela na veia. Os momentos de alegria nunca são causados por vitórias. O que os alegra é a derrota de outro, mesmo que aliado. Jamais cumpre acordos, pois quem tem raiva não tem discernimento. Nem mantém a palavra empenhada.

O PT é um partido sem propostas. E acredita que o Estado (cofres incluídos) lhe pertence. Quando alguém se põe CONTRA este projeto imundo de poder, o PT sente-se diminuído. Ser CONTRA é o que o PT sabe ser.

Quem é CONTRA tudo acaba sendo somente a favor de si mesmo.

É desta matéria que são feitas as ditaduras.


(REYNALDO ROCHA - http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/reynaldo-bh-o-pt-so-sabe-ser-contra/)
.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A Mídia e a Divulgação da Violência

.








O retrato jornalístico da violência não pode ser tomado como o real. Os crimes apresentados ao telespectador e ao leitor de jornais são os mais fantásticos, intrigantes, extraordinários, quase que lendas urbanas. A exploração emocional é o foco preferido, porque é dela que se extrai os maiores índices de audiência. As pesquisas acadêmicas que tratam da veiculação de violência pela mídia aferiram que a dramatização é exagerada e a manipulação dos fatos é direcionada de acordo com o índice de audiência apresentado.

Ao telespectador é fornecido o mais interessante, um simples assalto, ou o assassinato comum sequer são observador pela mídia, sempre ansiosa pelo escândalo, pelo crime que possa comover ou incitar a população, como o caso de adolescentes que matam os pais, adolescentes que desferem tiros em colegas dentro das escolas, velhinhos espancados, crianças espancadas, assassinatos passionais, enfim os crimes mais bárbaros ás vistas do cidadão comum.

De fato esses crimes existem, mas em número muito menor que o alardeado, a impressão que temos não é essa porque a mídia explora os casos mais bárbaros á exaustão, tudo em nome da paz social, do alerta ás autoridades. Não basta apenas anunciar a prática do crime, é necessário mostrar o estilo de vida do criminoso, fotos da cena do crime, o sangue das vítimas, depoimento emocionado de familiares e se possível até o julgamento judicial dos acusados, após obviamente do julgamento público.

Esse julgamento público já se mostrou equivocado, no caso da Escola Base, onde educadores foram acusados de abusar sexualmente das crianças e tiveram suas vidas destruídas, para após provarem na justiça que não cometeram nenhum crime. A imprensa na época, como de costume, fez pressão para a população repudiar os acusados, que de fato tiveram as vidas destroçadas pela irresponsabilidade de jornais e emissoras de televisão. Saiu recentemente a condenação da Folha de São Paulo a indenizar cada um dos acusados em R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

A mídia tem cometido atrocidades em nome de informar a população e tem exorbitado em mostrar violência em demasia a troco de audiência. Para evitar os desmandos jornalísticos e televisivos urge uma regulação, não censura mas um controle é necessário. Acusar sem provas também é uma violência, o cidadão é presumidamente inocente, o Estado é que deve provar ser ele culpado. Ainda que não haja defesa, o Estado tem que provar a culpa, senão a justiça irá inocentar o acusado por ausência de provas. Isso possibilita que alguns culpados sejam julgados inocentes, porém se justifica e é até plausível, desde que seja para que inocentes jamais sejam julgados culpados. Devemos proteger os inocentes ainda que para isso seja necessário proteger também os culpados.

A exaltação da violência pelos meios de comunicação deve ser repelida pela sociedade porque não traz benefício algum, apenas fomenta a sensação de insegurança e banaliza os sentimentos humanos. O senso de indignação não é abalado pela redução da violência mostrada na televisão, a maior demonstração disso são os dias atuais, onde os conceitos de moral e ética tornam-se flexíveis e mutáveis, numa sociedade rumo a alienação e a ausência de valores.




(Trecho da monografia "O desafio da violência à sociedade brasileira" de Dayse Coelho de Almeida - Fonte: http://br.monografias.com/trabalhos910/o-desafio-violencia/o-desafio-violencia2.shtml)
.