sábado, 11 de maio de 2013

Troco meu teclado por um fuzil

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Sempre cumpri meus deveres constitucionais e há onze anos exerço meus direitos de cidadão criticando e denunciando, em vários jornais e revistas, os podres dessa mega quadrilha que nos governa. Não sou o único, sou parte dos 22% da população civilizada que não quer ver o país ser destroçado. Mas para tudo tem limite e começo a sentir que estou enxugando gelo. A caneta e o teclado não surtem efeitos em país de analfabetos e semi analfabetos.

A bandidagem possui a chave do cofre e, demonstrando uma total falta de caráter, de ética e moral, compra quem quer nos balcões de negócios instalados no poder Legislativo e no poder Judiciário. O Legislativo há muito tornou-se um antro de corrupção. Salvo raríssimas exceções, é composto pelo que há de pior na já rasteira política nacional. Os ministros da Suprema Corte são escolhidos tendenciosamente pela "presidenta" que, com a orientação do ex presidente mais corrupto que o país já teve, governa para ela e seus asseclas.

Finalmente para sacramentar a nossa desgraça, temos um povo despolitizado e extremamente covarde.

O que hoje acontece no Brasil teria em outro país uma resposta por parte da população totalmente diferente dessa alienação que vemos aqui. Enfim, estamos perdidos. Sou democrata e totalmente contra regimes totalitários, seja de direita ou de esquerda, seja militar ou civil, mas a essa altura não vejo outra saída para acabar com toda essa podridão que assola o país.

E como patriota, não de campo de futebol, tenho todo o direito de perguntar: onde estão as FFAA? Até quando um incompetente esquerdopata continuará dando ordens aos militares de alta patente, como ministro da Defesa? Até quando o pessoal da Marinha será mordomo durante as férias da dona Dilma? Até quando o pessoal do Exército vigiará morros infestados de traficantes? Até quando os oficiais da Aeronáutica serão pilotos particulares de políticos corruptos?

Espero que logo as três armas criem coragem para cumprir seu verdadeiro papel constitucional ou no mínimo, relativizar a suposta obediência. Dá nojo ao cidadão de bem acordar sendo chamado de idiota por essa corja que ocupa o poder. Não merecemos esse tratamento, nem continuarmos vendo em fotos e nas TVs caras impregnadas de cinismo anunciando um Brasil paraíso. Apesar da idade troco meu teclado, que não está dando resultado, por um fuzil.




(Humberto de Luna Freire Filho)
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