Somos incapazes de nos reunir em dezenas, centenas, milhares de pessoas. Nos falta a capacidade de nos mobilizarmos em torno de uma ideia, de um propósito, de um movimento e, assim, ir às ruas e protestar. Dessa maneira poderíamos externar para a opinião pública o nosso descontentamento, a nossa revolta, a nossa indignação e o nosso objetivo pela busca de uma mudança.
Por outro lado é curioso quando nos mostramos hábeis em criar movimentos de protestos de interesses de uma entidade de classe ou de determinado segmento da sociedade, como marcha da maconha, passeata pelos direitos dos homossexuais, pela saída do presidente da CBF, marcha dos Bombeiros, enfim, os mais diferentes movimentos.
Detalhe importante, não estou aqui condenando nenhum desses movimentos citados por mim, muito pelo contrário, defendo a ideia deles existirem e os parabenizo pelo engajamento nas suas reivindicações.
Estranho é o fato de não ver a população se mobilizar em torno de um movimento de interesse geral, como ir as ruas da mesma maneira e protestar contra os mais escabrosos acontecimentos que mexem diretamente com a realidade do nosso dia-dia.
As grandes mudanças que ficaram conhecidas historicamente no mundo tiveram o povo como seu protagonista.
O povo não sabe a força que tem.
Embora nos soe como frase de efeito, ela retrata o poder de uma arma forte e indestrutível, que porém, não sabemos usar. Pobre da sociedade que é escravizada pela sua própria omissão.
(Paulo Cesar - Fonte: http://detudoumpoucominhaopiniao.blogspot.com.br/2011/08/o-povo-nao-sabe-forca-que-tem.html)
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