Para Nostradamus, a estratégia utilizada para profetizar era a seguinte:
1. Não seja específico o suficiente para que se prove algum erro. Seja vago e enigmático. 2. Escreva de tal forma que o leitor creia que você saiba algo, mesmo que não seja coisa alguma, e isto fazendo alusão a algo obscuro que você não dirá. Este procedimento aumenta a "aura de mistério" e tornam suas profecias "pomposas". 3. Faça previsões sobre temas que tenham um alto índice de ocorrência tais como: guerra, doenças, eventos climáticos, intrigas políticas, morte de pessoas importantes, acidentes... e, é claro, faça tais previsões com bastante mistério. 4. Se você fizer bastantes profecias, algumas delas se realizarão pela lei das probabilidades ou "se você atirar bastante barro na parede, um pouco dele se fixará." Para o ano de 1554 Nostradamus tinha em seus "prognósticos" 149 novas profecias. Logo teria cerca de mais de 300 por ano. 5. Com o objetivo de atingir a credibilidade inclua algumas profecias "ex-post-facto". Com o tempo, aquele que se deixa enganar facilmente esquecerá que você não estava profetizando, mas apenas recontando a história. O ignorante não saberá a diferença. 6. Ressuscite algumas de suas profecias que tenham falhado. A História tende a repetir-se e você pode "ter sorte". |
Quarenta anos depois de Nostradamus ter publicado seu primeiro "Almanaque" seu último fiel secretário, Chavigny, não foi capaz de identificar qualquer profecia específica que tivesse se cumprido. Ele ofereceu a mesma desculpa pouco convincente, "ele quis dizer algum outro ano". Em 1553 Nostradamus publicou dois "Almanaques" que foram significativamente diferentes (algo como ler seu horóscopo para o mesmo dia em duas revistas astrológicas distintas). Não era raro para Nostradamus reciclar algumas de suas profecias em publicações posteriores.
É interessante perceber que nos tempos do Velho Testamento um profeta de Deus era alguém que estava cem por cento correto. A penalidade por não estar 100% correto era o apedrejamento. Nos tempos do Novo Testamento a profecia é um "dom do espírito". O verdadeiro espírito de profecia é inspirado e vivificado pelo Espírito de Deus, o Espírito Santo. Deus, ser fora da dimensão do tempo, não mente e vê o começo e fim da história humana de uma perspectiva extra-dimensional.
Apenas os verdadeiros profetas de Deus, aos quais são dadas visões sobrenaturais do futuro pelo próprio Deus, são infalíveis. À luz deste padrão absoluto, as profecias de Nostradamus são pura presunção (Deuteronômio 18:22).
(Fonte: www.earthharvest.org)
Oi Berenice, realmente interessante pensar sobre esse assunto...
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