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O promotor José Carlos Blat emitiu nesta segunda-feira uma nota na qual afirma que não irá se intimidar com os ataques feitos por petistas após a revista Veja divulgar as descobertas da investigação criminal comandada por ele sobre o esquema da cooperativa habitacional Bancoop.
"Os ataques pessoais e campanhas difamatórias representam um claro sinal de desrespeito e uma tentativa de intimidação que não alcançou o resultado desejado, pois nada impedirá a continuidade dos trabalhos de investigação e a elucidação cabal dos fatos criminosos", diz Blat.
Blat é responsável no Ministério Público de São Paulo por investigar o caso da Cooperativa Habitacionais dos Bancários de São Paulo, a Bancoop. A edição desta semana da Veja aponta o tesoureiro do PT, João Vaccari, como um dos arrecadadores do mensalão petista usando fundos de pensão (confira mais abaixo). A seguir, a íntegra da nota:
"Com relação à decisão proferida pelo Juiz de Direito Auxiliar do Departamento de Inquéritos Policiais - DIPO sobre o caso BANCOOP esclareço:
1. O pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de JOÃO VACARI NETO e outra diretora foram amparados em um contexto probatório inegável de documentos bancários, fiscais, contábeis, relatórios, além de depoimentos colhidos ao longo da investigação;
2. A solicitação judicial de esclarecimentos complementares sobre a prova produzida nos autos do inquérito policial será plenamente atendida pelo Ministério Público para análise do pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de aludidos dirigentes da BANCOOP;
3. Esclareço também que já havia sido deferida judicialmente em 2009 pelo Juiz Corregedor do DIPO a oitiva de JOÃO VACARI NETO perante a Autoridade Policial. Ocorre que o inquérito policial permaneceu em cartório aguardando a juntada de informações bancárias e fiscais complementares;
4. Os ataques pessoais e campanhas difamatórias representam um claro sinal de desrespeito e uma tentativa de intimidação que não alcançou o resultado desejado, pois, nada impedirá a continuidade dos trabalhos de investigação e a elucidação cabal dos fatos criminosos;
5. Por fim, esclareço que na minha atribuição como Promotor de Justiça Criminal e Membro do Ministério Público do Estado de São Paulo exerço uma carreira de Estado e não de Governo e que não estou investigando pessoas ligadas a partidos políticos, mas sim dirigentes e ex-dirigentes de uma cooperativa habitacional que lesou milhares de famílias."
(Fonte: www.poroutrolado.com.br)
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