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Quando o governo brasileiro se comprometeu a fazer as obras para a Copa do Mundo e para os Olimpíadas, conhecia a legislação a que estão subordinados os empreendimentos públicos, inclusive aquela que diz respeito à fiscalização.
Por incúria, atrapalhação, inexperiência, falta de clareza etc, está tudo atrasado. E qual é a idéia genial do PT? Afrouxar a fiscalização!
Voltemos um pouquinho no tempo. Desde o seu primeiro dia na Presidência, Lula reclamou das instituições que, de algum modo, servem para pôr freio no Executivo. Nada escapou: Judiciário, Ministério Público, TCU… A imprensa, ao menos aquela que cumpre a sua função e vigia o poder, também tomou suas bordoadas.
Dilma é considerada o petismo de arestas aparadas. A proposta de se botar a lei de lado em nome da Copa do Mundo e da Olimpíada revela mais do que uma escolha conjuntural: revela uma natureza. São quem são. Não aprendem nada. Não esquecem nada. O que a experiência lhes tem dado é um senso mais refinado de representação e teatralidade.
Pensem bem: é um escândalo em sua própria natureza sugerir que o país não pode ser governado com as leis que tem — leis sob as quais eles próprios foram eleitos e com as quais vigiaram os governantes que os antecederam.
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