terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Remédio para controlar a pressão...

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Eu tomo um remédio para controlar a pressão.


Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta. Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção. Tô sofrendo de preção alto.


O médico mandou cortar o sal. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. 


Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênica. Sério! Não sei mais o que é real. Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco. Não tem mais um Real.


Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:


Sabe aquele carro? Esquece!



Aquela viagem? Esquece!

Tudo o que o barbudo prometeu? Esquece!


Podem dizer que sou hipocondríaca, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.


"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa PRAGA no governo"


Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio.

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Governo pagou R$ 4,6 milhões por assessoria a estatal extinta

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O Ministério do Esporte pagou R$ 4,65 milhões, sem licitação, para a Fundação Instituto de Administração (FIA) ajudar no nascimento de estatal que foi extinta antes de funcionar. Criada para a Olimpíada do Rio, a Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 durou um ano, só no papel: há cinco meses foi decidido que será liquidada. Depois disso, a FIA ainda recebeu R$ 1 milhão

A Fundação Instituto de Administração (FIA), contratada para desenvolver estudos da Brasil 2016, recebeu pagamentos até 4 meses depois de já ter sido decidido que a empresa seria encerrada

O Ministério do Esporte pagou R$ 4,65 milhões no ano passado, sem licitação, para a Fundação Instituto de Administração (FIA) prestar um serviço curioso de consultoria: ajudar no nascimento de uma estatal que foi extinta antes de funcionar. Criada em agosto de 2010 para tocar projetos da Olimpíada do Rio de Janeiro, a Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 só durou um ano, no papel: há cinco meses foi incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), para ser liquidada.

Conforme o Portal da Transparência, caberia à FIA desenvolver estudos para "apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividades da estatal". O Esporte fez os pagamentos do contrato em dez parcelas. A primeira e mais cara, de R$ 1,1 milhão, foi transferida à fundação em 4 de março do ano passado. Até 4 de agosto, quando o Conselho Nacional de Desestatização recomendou a inclusão da estatal no PND, foram mais quatro repasses, totalizando R$ 2,4 milhões.

Mesmo após a decisão e o anúncio de que a Brasil 2016 será extinta, a FIA recebeu mais R$ 1 milhão em cinco parcelas, as quatro últimas graças a dois aditivos ao contrato, firmado em 2010. Um deles prorrogou o contrato por quatro meses e o outro corrigiu o valor original em R$ 901 mil. Os desembolsos só cessaram em 27 de dezembro, quatro meses e 23 dias depois de iniciado o processo para dissolver a estatal. Segundo o Esporte, a prorrogação foi para cobrir serviços distintos, sem vinculação com os estudos para criar a empresa pública.

A decisão de extinguir a Brasil 2016 foi tomada após tratativas com o Ministério do Planejamento, com a justificativa de que já havia estrutura suficiente para cuidar da Olimpíada do Rio. Criada por decreto em agosto de 2010, a estatal nunca chegou a ter sede ou empregados, embora o conselho administrativo - formado por oito altos funcionários federais, entre eles a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o ex-ministro Orlando Silva (Esporte) - tenha se reunido algumas vezes.

A empresa tampouco levou adiante obras ou serviços. Na prática, produziu apenas um prejuízo contábil de R$ 109 mil, computado no balanço de atividades de 2010, referente aos jetons (remunerações extras por reuniões) pela participação dos conselheiros em encontros para definir o futuro da estatal. O Esporte explica que, embora presentes no balanço, os valores não foram pagos.

"Não há o que relatar-se no que concerne ao desempenho operacional desta empresa, uma vez que não foram realizadas atividades previstas em seu Estatuto Social, em virtude da inexistência de diretoria executiva, bem como de corpo administrativo que propiciasse o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo", assinalou, no balanço, o então ministro Orlando Silva, que presidia o conselho de administração da estatal.

Impostos. O documento, publicado dia 12 de setembro de 2011 no Diário Oficial, registrou que a "não nomeação do representante legal da empresa em tempo hábil" impediu a emissão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Sem ele, a estatal ficou "impedida de cumprir com suas obrigações tributárias". Ou seja, não pagou impostos, conforme nota emitida por auditores independentes que acompanharam o balanço.

Formada em junho de 1980 por professores da Universidade de São Paulo (USP), a FIA se desvinculou da universidade em 2005 e hoje atua como entidade sem fins lucrativos. Desde 2006, obteve vários contratos com órgãos do governo, que somam ao menos R$ 34 milhões. Só as consultorias ao Esporte, voltadas para eventos como os Jogos Pan-Americanos de 2007, renderam R$ 24,5 milhões, mostra o Portal da Transparência.

Segundo o Planejamento, a inclusão no PND é a forma "legal adequada" para liquidar estatais. Embora a decisão já esteja tomada, há, ainda, a necessidade de uma autorização legal para extinguir a Brasil 2016. O ministério explica que, como a medida provisória que a criou foi convertida em lei pelo Congresso, ainda estuda a forma adequada de fazê-lo. A pasta descartou a possibilidade de privatização.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio informou que o processo da Brasil 2016, que se arrasta há quase meio ano, contém "recomendação de dissolução da sociedade estatal, com a consequente alienação dos seus ativos". A Advocacia-Geral da União (AGU) deu aval jurídico para que os trâmites sigam adiante, disse a pasta. Dados do ministério mostram que empresas privadas em situação regular são extintas em até dez dias no País.

MP investigará contrato firmado com Fundação

O Ministério Público abrirá investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o contrato de consultoria do Ministério do Esporte com a Fundação Instituto de Administração (FIA) para criar a Brasil 2016, estatal extinta antes mesmo de começar a funcionar. De acordo com o procurador Marinus Marsico, a contratação foi "estranha e atípica", havendo indícios de irregularidades.

"Como continuar gastando dinheiro público no nascimento de algo que a própria administração pública está abortando?", questiona, adiantando que o caso será tratado com prioridade e que, nos próximos dias, vai requisitar documentos do processo ao Esporte.

Marinus diz que o uso de dinheiro do contribuinte "para nenhum resultado concreto é um duro golpe no princípio da eficiência". E que, mesmo sendo possível, a dispensa de licitação para um serviço vultoso que, teoricamente, pode ser prestado por várias instituições, atinge o princípio da impessoalidade.

Para o procurador, ao firmar aditivos contratuais que elevaram o preço em quase R$ 1 milhão, o Esporte usou como justificativa um aspecto secundário do contrato - suporte técnico ao acompanhamento das ações necessárias à elaboração do plano-base Rio 2016 -, "que se tornou maior que o principal".

"Certamente há, no mínimo, deficiências sérias no planejamento e na estimativa de custos", afirma. / F. F. e I.D.

Ministério alega que foi ordem da Presidência

O Ministério do Esporte informou que, ao contratar a consultoria, fez o que lhe foi incumbido pela Presidência à época da criação da Brasil 2016, em 2010. Em nota, a pasta explicou que o serviço foi prestado "independentemente do desfecho que futuramente teria a empresa".

O Esporte alega estar amparado na Lei de Licitações (n.º 8.666/93) para contratar a Fundação Instituto de Administração (FIA) com dispensa de licitação. "Nessas situações, o ministério faz pesquisa de mercado, inclusive comparando valores de contratos semelhantes, quando é o caso. Os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos não são uma rotina da administração pública brasileira e, por isso, o governo busca assessoria especializada" , justificou.

"Suporte técnico". Questionado sobre qual utilidade teve a consultoria para a criação da estatal, o ministério respondeu que "os estudos subsidiaram decisões, sugeriram alternativas para contribuir com os debates que ocorreram nos governos federal, estadual e municipal, e deram apoio aos gestores dos três entes para a tomada de decisões mais adequadas".

Sobre os aditivos contratuais e os pagamentos após a decisão de extinguir a Brasil 2016, a pasta argumentou que o contrato também previa suporte técnico e acompanhamento das ações do governo federal para elaborar o macroplanejamento e o plano-base para a Olimpíada, fora atendimento aos entes envolvidos na organização do evento em reuniões.

Segundo o Esporte, o primeiro aditivo estendeu em quatro meses o prazo de vigência para elaboração do plano-base e o segundo corrigiu o valor inicial do contrato.

"Foram feitos pagamentos referentes ao aditivo da parte do contrato destinada ao acompanhamento do plano olímpico, que não têm relação com os estudos ou gestão ou qualquer outra ação relativa à empresa Brasil 2016", sustentou. / F. F. e I.D.

A lenda da criação das Cataratas do Iguaçu

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São cerca de 275 quedas de água no Rio Iguaçu, bacia hidrográfica do Rio Paraná.

O Parque Nacional do Iguaçu é considerado um Patrimônio Natural da Humanidade, tem uma área correspondente a 250 mil hectares de floresta subtropical, natureza viva.

Uma linda lenda tupi-guarani explica o surgimento das Cataratas do Iguaçu:

"Há muitos anos atrás, o Rio Iguaçu corria livre, sem corredeiras e nem cataratas. Em suas margens habitavam índios caingangues, que acreditavam que o grande pajé M’Boy era o deus-serpente, filho de Tupã.

Ignobi, cacique da tribo, tinha uma filha chamada de Naipí, que iria ser consagrada ao culto do deus M’Boy, divindade com a forma de grande serpente.

Tarobá, jovem guerreiro da tribo se enamora de Naipi e no dia da consagração da jovem, fogem para o rio que os chama: - "Tarobá, Naipí, vem comigo!" Ambos desceram o rio numa canoa.

M’Boy, furioso com os fugitivos, na forma de uma grande serpente, penetrou na terra e retorceu-se, provocou desmoronamentos que foram caindo sobre o rio, formando os abismos das cataratas.

Envolvidos pelas águas, caíram de grande altura.

Tarobá transformou-se numa palmeira à beira do abismo, e Naipí, em uma pedra junto da grande cachoeira, constantemente açoitada pela força das águas.

Vigiados por M’Boy, o deus-serpente, permanecem ali, Tarobá condenado a contemplar eternamente sua amada sem poder tocá-la.


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

REBELDES SEM CALÇA

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Nos anos 1950 eu estava morando no Chelsea, em New York, um hotel tradicionalmente freqüentado por artistas, hippies e putas. Lembro-me que a primeira compra que eu fiz foi uma calça Lee.

Foi na rua 14, cheia de lojas onde se podia comprar muito mais barato todo tipo de mercadoria, inclusive roupas, e para a qual eu podia me deslocar facilmente do meu hotel, que ficava na rua 23.

O sujeito que me atendeu, um homem gordo e enorme, que fazia um interessante contraste comigo, me olhou, e resmungou, "you need an extra small size, I`ll see if I can find one".

Ele demorou um tempo enorme e voltou com uma Lee legítima, que caiu em mim como uma luva. Hoje eu uso Levi´s. 30 por 30. Compro e às vezes visto na hora. Não querendo contar vantagem (mas contando) eu uso o mesmo modelo de calça jeans há cerca de cinqüenta anos.

Nos anos 1950 as calças denim ou jeans estavam começando a ficar populares entre os jovens, uma espécie de símbolo da rebeldia da garotada. No cinema, o filme emblemático dos jovens foi Rebel without a cause, com o James Dean usando jeans.

O jeans, com seu significado de desafio à autoridade, fez com que muitas escolas proibissem os estudantes de usá-las.

Por ser um tecido barato que dificilmente rasgava, o jeans foi usado inicialmente por marinheiros, escravos, trabalhadores do campo e pelos mineiros do gold rush, ainda no século 19; pelos cowboys, já nos anos 1930; pelos soldados durante suas folgas nos anos 1940 e pelos hippies nos anos 1960. Acabou se tornando um item da moda nos anos 1980, com famosos designers fazendo suas criações nesse tecido. Depois de uma curta "recessão", o jeans, no século XXI voltou com força total, em suas várias formas e texturas, stonewashed, sandblasted, shabby, rotten or dirty look etc.

Uma informação enciclopédica: Qual a origem desses termos, jeans e denim? Jeans é uma corruptela de Gênova, pois os marinheiros genoveses usavam esse tipo de tecido. E denim vem de uma sarja originária de Nimes, na França, ou seja, "denime" (o S é mudo na pronuncia francesa desse termo.)

Mas voltando à minha calça jeans.

Em 1912 o americano Henry David Lee inaugurou sua primeira fábrica na cidade de New York, começando a produzir macacão, jaquetas e calças jeans. Na década de 1960 a Lee abriu inúmeras fábricas pelos Estados Unidos, crescendo num ritmo acelerado. Em 1979 foi veiculada a campanha publicitária com o slogan "Lee Fits America". Em 1981 a empresa fabricou 502 milhões de unidades de roupas, além da calça com cinco bolsos chamada de Lee "Genuine Jeans" ter sido aceita em todo o país.

Ou seja, a Lee dominava o mercado.

Durante algum tempo, no Brasil não se dizia "calça jeans", dizia-se "calça Lee".

O sonho de todo adolescente, de todo jovem hippy e contestador era possuir uma legítima calça Lee americana. Fazia-se de tudo para consegui-la, uma vez que aqui no Brasil ela não era vendida. Eram rebeldes sem calça. (Desculpem o trocadilho com o Rebel without a cause).

Com o tempo outras marcas foram surgindo e o nome "Lee", com todo o seu encanto, foi substituído por "jeans". Um slogan publicitário muito conhecido dizia 'LIBERDADE É UMA CALÇA JEANS DESBOTADA"

Atualmente estima-se o consumo mundial desse tecido acima de 3 bilhões de metros lineares por ano. Sendo os principais consumidores os Estados Unidos, a Europa e o Japão, representando juntos mais de 65% do consumo mundial.

O Brasil é um dos principais produtores desse tipo de tecido no mundo, com uma capacidade instalada de produção acima de 600 milhões de metros lineares por ano.

Ou seja, comprar uma calça jeans tornou-se uma coisa fácil e corriqueira.

Outros tecidos mais antigos como a seda e o linho não foram "desbancados" pelo jeans. Não falo do algodão, que também tem sua origem milenar, porque ele está intimamente ligado ao jeans.

Permitam-me que relate uma pequena história da seda. Segundo Confúcio, surgiu no ano 2640 antes de Cristo, quando a princesa chinesa Xi Ling Shi deixou cair um casulo com o verme da seda na sua xícara de chá. A partir desse histórico momento os chineses descobriram o ciclo do verme da seda e durante cerca de três mil anos tiveram o monopólio do tecido. (Mais uma descoberta acidental, como a da penicilina, o microscópio, etc.)

No ano 552 o imperador Justiniano enviou dois monges em uma missão secreta à Ásia e eles voltaram para Bizâncio com dois ovos com vermes da seda escondidos na bagagem. Segundo dizem, esse é o mais antigo exemplo de espionagem industrial.

Logo a sericultura se expandiu pela Ásia e pela Grécia.

Quanto ao linho, ele era cultivado no Egito desde 2500 anos a.C. e o Livro de Moisés refere-se à perda de uma colheita de linho como uma "praga" ou desgraça, tal a sua importância na vida das populações. O linho vem também mencionado no Antigo Testamento. As cortinas e o Véu do Tabernáculo e as Vestes de Arão, como oficiante, eram em "linho fino retorcido". A túnica de Cristo era de linho sem costuras.

Muito bem. Esses tecidos continuarão existindo até o mundo acabar (não sabemos quando, não obstante alguns pessimistas digam que esse dia não está assim muito distante).

Mas uma coisa é certa. O jeans veio para ficar.

E não resisto a um surto de jactância, afirmando que provavelmente fui dos primeiros a usar uma calça desse tecido em nosso país.

E continuo usando. Levi`s 30 por 30.




(Publicado originalmente por Rubem Fonseca em 13/11/2007)
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Sustentabilidade SIM, enganação, NÃO!!!

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Nova Jurisprudência do Tribunal de Justiça-SP - ZONA AZUL - ESTACIONAMENTO PÚBLICO

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Quem paga Zona Azul tem direito à segurança do carro "Optando o Poder Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos danos ali ocorridos". Assim, a empresa que administra a Zona Azul de São Carlos, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 18,5 mil ao motorista Irineu Camargo de Souza de Itirapina/SP, que teve o carro furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul da cidade de São Carlos, serviço explorado pela empresa.

A decisão é da 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmando sentença da comarca de Itirapina.

Agora já existe jurisprudência firmada!
Para se exercer a plena cidadania, é imprescindível a informação.

Fique ciente!!!!


INDEPENDENTEMENTE DO SEGURO PARTICULAR, AGORA PODEREMOS EXECUTAR AS PREFEITURAS!!!!





(Revista Consultor Jurídico - O Estado de S. Paulo - Dever de Vigilância - Fonte: http://julianoportela.blogspot.com/2010/05/nova-jurisprudencia-do-tribunal-de.html)
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Custo Brasil

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Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$ 2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal 
Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.


Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.

Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública. 

(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Maria das Graças e seu marido. Ou: A família do petróleo & gás

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Como diz em amigo meu: 
Ô cumpanhero... Tem que entender que o gringo pra ficar casado
com um tribufu desses, tem que ter outros benefícios.


Em novembro de 2010, reportagem de Fernanda Odilla, da Folha, informava — e não houve contestação — que, desde 2008, a C.Foster, de propriedade de Colin Vaughan Foster, marido de Maria das Graças, futura presidente da Petrobras, havia assiando 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades da estatal. À época, ela cotada para o Ministério das Minas e Energia.

Huuummm… Talvez a C.Foster seja mesmo a melhor da área. Também entendo o fato de o casal ter interesse comum em petróleo, gás e coisa e tal. É comum os casais partilharem de certos gostos. O que é incomum — e seria em qualquer país democrático do mundo — é a mulher (ou o marido) presidir a principal empresa do Estado que compra serviços fornecidos pelo cônjuge. Collin e Maria das Graças podem ser dois franciscanos, dois Caxias, mais honestos e retos do que as freiras dos pés descalços. E daí? Isso é diferente da, por exemplo, “Rede Bezerra Coelho”?

Na própria base aliada, fosse outro o partido de Maria das Graças, que não o PT, e já haveria um enorme bochicho. Como é com petistas, sabem como é… A regra é a seguinte: os não-petistas, especialmente se oposicionistas, são sempre culpados ainda que não haja nem indícios contra eles. Já os companheiros são sempre inocentes, até mesmo contra as provas.

Eu olho para esse ar, vamos dizer, severo de Maria das Graças e só consigo pensar em sua dedicação aos derivados de petróleo. Gente que sabe fazer cara de brava sempre leva alguma vantagem sobre os de aparência mansa. Mas e daí? Ela terá de arbitrar, sim — ou algum subordinado dependente de suas graças o fará por ela — questões que dirão respeito aos negócios do marido. Se ele já mudou de ramo, não sei. Mas é claro que seria o caso, né?

A Petrobras até chegou a fazer uma investigação interna para saber se havia alguma incompatibilidade entre a atuação do marido de Maria das Graças e a da própria. Não se encontrou nada. No máximo, constatou-se que ela não era muito querida pela equipe porque parece compartilhar com Dilma certo gosto por, como direi?, dar um esculachos nos subordinados. Braveza de chefe, que deixa a equipe triste ou ressentida, é coisa do mundo da fofoca e de publicações de auto-ajuda. Para mim, é o de menos. Acho que Maria das Graças tem de ser, segundo reza o clichê ainda válido, como a mulher de César: não basta ser honesta; tem também de parecer honesta.

Ora, se o marido dela pode, por que os demais maridos e demais mulheres não podem? Não há de ser porque ela tem esse ar de quem só pensa em derivados de petróleo e gás.

Segue reportagem da Folha de novembro de 2010. Volto para encerrar.
A empresa do marido de Maria das Graças Foster, nome forte para o primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, multiplicou os contratos com a Petrobras a partir de 2007, ano em que a engenheira ganhou cargo de direção na estatal. Nos últimos três anos, a C.Foster, de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades da estatal. Entre 2005 e 2007, apenas um processo de compra (sem licitação) havia sido feito com a empresa do marido de Graça, segundo a Petrobras. A C.Foster, que já vendeu R$ 614 mil em equipamentos para a Petrobras, começou na década de 1980 com foco no setor de óleo e gás, área hoje sob a responsabilidade de Graça Foster.

Funcionária de carreira da Petrobras, Graça é cotada para um cargo no primeiro escalão do governo dilmista, como a presidência da Petrobras, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência ou outro posto próximo da presidente eleita, de quem ganhou confiança. Foi por indicação de Dilma que Graça ganhou, a partir de 2003, posições de destaque no Ministério de Minas e Energia, Petroquisa e BR Distribuidora e, há três anos, assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobras. Antes de a C.Foster firmar esses 42 contratos com a Petrobras, a relação de Graça com a empresa do marido, Colin Vaughan Foster, já havia gerado mal-estar. Em 2004, uma denúncia contra a engenheira, relacionada ao suposto favorecimento à empresa do marido, foi encaminhada à Casa Civil.

O então ministro José Dirceu pediu esclarecimentos ao Ministério de Minas e Energia, sob o comando de Dilma. A fonte da denúncia não é identificada nos documentos obtidos pela Folha. Na ocasião, foram listados dois contratos da C. Foster com a estatal: um de 1994, e outro, de 2000. Coube à própria Petrobras elaborar um ofício com explicações sobre duas investigações internas envolvendo Graça no período em que ela era gerente do Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras).
(…)

O ofício diz que “não ficou caracterizada a existência de prática de crime ou improbidade administrativa”, mas enfatizava o temperamento difícil da engenheira. “Cumpre agregar que nas declarações prestadas, verificou-se que Maria das Graças era objeto de restrições por grande parte do pessoal de seu setor, dado principalmente, como veio externar a comissão, “o modo com que tratava seus subordinados’”, diz o ofício da Petrobras para a Casa Civil.

Encerro
Não sei o regime de união do casal. Sendo um casamento ou uma união estável, na prática, Maria das Graças terá negócios privados com a empresa pública que ela preside. E por que o PT vai adiante? Porque está convencido de que pode tudo.

A Arrogância

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O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em  outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland. 

Os americanos avistaram uma luz em rota de colisão com eles e começaram na maciota:

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
 


Os canadenses responderam de pronto:


- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
 
O americano ficou mordido:


- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana.  Repito, mude o SEU curso.
 


Mas o canadense insistiu:



- Não. Mude o SEU curso atual.  


 O negócio começou a ficar feio. O capitão americano com raiva berrou ao microfone: 

-  FIQUE SABENDO, ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS , SUBMARINOS E  NAVIOS DE APOIO. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO. 





 
 E o canadense calmamente respondeu:


- Aqui é um FAROL, ESTAMOS NUM ROCHEDO, desvie...câmbio!.

 


Para refletir: 
Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Estamos em ano de eleições, valorize o seu voto.

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Estamos em ano de eleições e teremos outras daqui a dois anos, quando teremos novamente a oportunidade de demonstrar nas urnas, nosso contentamento ou descontentamento com a forma que os nossos governantes estão atuando. Vamos começar a nos preocupar realmente com a nossa cidade, nosso estado, nosso país e fazer valer a nossa opinião através dos votos.

Não vamos votar mais naqueles representantes que não agiram conforme esperávamos. Não vamos votar porque somos amigos, gostamos deles, são “gente boa”, nos ajudam ou ajudaram em uma ou outra ocasião. Vamos pensar no conjunto, no que é melhor para a comunidade, pois a melhora da comunidade irá atingir a todos nós.

Vamos analisar o que foi feito e, desta forma, ver quais são, ou foram, as prioridades dos atuais governantes e se estamos de acordo com elas.

É certo que não se pode fazer tudo o que é necessário para atender a todas as necessidades em período de quatro anos, assim como nenhum município, cidade ou país, teria verba suficiente para consertar tudo o que está errado neste tempo, mas o que foi priorizado? O importante foi feito? O governante atual merece mais tempo para resolver os problemas? Nestes anos em que esteve no poder, ele demonstrou isso? Agiu no interesse da população ou em interesse próprio, do seu partido ou, pior ainda, deu preferência aos seus patrocinadores e amigos?

Precisamos deixar o egoísmo, a simpatia e as amizades de lado e ver os problemas de forma mais ampla, pois se os governantes agirem de forma a beneficiar a cidade, o estado e o país como um todo, todos nós seremos beneficiados.

Quais são as suas prioridades? Elas foram atendidas? Se não, não dê o seu voto àqueles que são responsáveis por isso.

Sua prioridade é a Saúde Pública? Você está satisfeito com a que temos agora? Se você tem plano de saúde, não precisa se preocupar com isso, mas e aqueles que dependem dela? Você não preferiria poder economizar o que gasta em Planos de Saúde e poder contar com um atendimento púbico confiável?

Sua prioridade é a Segurança Pública? Você não gostaria de ter agentes, policiais, bombeiros, investigadores, delegados, etc., em quantidade suficiente e mais bem remunerados para que, com isso fosse possível que lhes prestassem um serviço de melhor qualidade? Você não gostaria de ter uma polícia mais bem equipada? Lembre-se de que estes homens e mulheres estão, diariamente, arriscando suas vidas por você, pela sua comunidade.

Sua prioridade é Educação? Você não acredita que se os professores fossem mais respeitados e dignamente remunerados poderiam lhe prestar um serviço melhor? Que se as escolas fossem mais bem cuidadas e mais atendidas em suas necessidades, seus filhos poderiam contar com um atendimento melhor, dado por profissionais mais preparados? Se tivéssemos mais escolas e creches para dar atendimento à população, não evitaríamos as filas de espera e as despesas com as quais somos obrigados a arcar, apesar dos altos impostos que pagamos?

Analise o que foi feito até agora e não dê seu voto àqueles que não atingiram a sua expectativa. Não reeleja o Prefeito e o Vereador que não correspondeu e não demonstrou lutar pelo interesse da sua cidade. Não pense somente em você, pense na sua rua, no seu bairro, na cidade como um todo e diga não! A maior arma é o seu voto, sem ele, eles não conseguirão se manter no poder e continuar a agir de forma a não dar a você o respeito que você merece, às suas opiniões.

Não vote em quem não cumpriu o que prometeu, não vote em quem não tem as mesmas prioridades que você e, mais importante: Não vote em quem estas pessoas apoiarem ou indicarem, pois se você fizer isso, estará apoiando, avalizando a continuidade do que está acontecendo.

Este ano teremos eleições para Prefeito e Vereadores. Analise bem antes de votar e dê seu voto a alguém que você acredita pode lhe dar o retorno que você espera e que pode, realmente, representá-lo.

Aproveite os próximos dois anos para analisar com cuidado o desempenho dos governadores e deputados, para que, quando chegar o momento, você possa exprimir a sua vontade no lugar onde você é a pessoa que mais importa: Nas urnas.

Você é quem realmente manda e decide. O voto é a sua arma. Não o entregue nas mãos de quem não o merece ou provou não merecê-lo. Sem ele, o seu voto, eles não são ninguém. Não tem poder algum.

Afinal, o que vai acontecer na sua cidade nos próximos quatro anos, depende unicamente de você, de suas escolhas.

Pense nisso...



(Berenice Ribeiro)




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fumaça na cabeça

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Encontrei um conhecido e perguntei-lhe pela família. O homem, contristado, respondeu-me: “meu sobrinho sofreu um AVC (acidente vascular cerebral)!” 


Considerando a idade do conhecido, fiquei curioso: “Mas que idade tem seu sobrinho?” Horrível resposta: “Dezoito anos! Está internado e vai fazer uma cirurgia no cérebro a semana que vem!” Então, pensei, um piá de 18 anos tem um AVC e vai passar por uma cirurgia cerebral? 


Como é isso possível? Claro, foi o que perguntei. Resposta do infeliz tio, homem sério, atencioso, competente, trabalhador e dedicado a sua família: “Ele tem fumaça na cabeça doutor!” Nunca tinha ouvido a expressão e olhei para ele questionando. 


Do fundo de sua garganta, através de seus olhos tristes, quase como uma súplica, mas, ao mesmo tempo em um tom de revolta, respondeu-me: “Ele fumava maconha!” 


Me despedi com palavras de solidariedade, e, leigo no assunto, não acreditei que a maconha pudesse causar tal malefício. Pois o ex-presidente FHC e um governador têm dado entrevistas minimizando as conseqüências de seu uso.

Fui procurar do Google. Na página do Instituto Albert Einstein está a informação: “Maconha é causa de derrames cerebrais entre jovens usuários da droga. O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico da região da fossa posterior do cérebro (onde se localiza o cerebelo) é raro entre jovens, mas o uso da maconha pode aumentar sua freqüência nessa população. 



Segundo estudo publicado eletronicamente este mês na revista Pediatrics, o consumo episódico de THC – um componente presente na maconha – pode representar um fator de risco para ocorrência de AVCs entre jovens, que podem apresentar sintomas horas ou até dias após o uso da maconha. Dor de cabeça, flutuação do nível de consciência, letargia e alterações visuais foram alguns dos sinais clínicos observados em pacientes vítimas de AVC de tipo isquêmico após o uso de THC.” 


Está arraigado entre nós: uma das ofensas que pode se dar a um indivíduo é chamá-lo de maconheiro. Porque o indivíduo perde a percepção exata das coisas. 


Sociedades Médicas e Promotores de Justiça são combatentes permanentes da propaganda e uso da maconha. Eu entendia que a droga era um primeiro passo para drogas piores. Não é. Ela, em si, já é uma droga pior que o cigarro. Então como se explica a leniência? Pobres jovens do estranho Brasil que proíbe o cigarro e libera a maconha!


Literatura de cordel

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A literatura de cordel vulgarmente conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. 

Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. 

O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. 

Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. 

Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. 

Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.

Carlos Drummond de Andrade, reconhecido como um dos maiores poetas brasileiros do século XX, assim definiu, certa feita, a literatura de cordel: 

"A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro, em suas camadas modestas do interior. O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. 

A espontaneidade e graça dessas criações fazem com que o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. 

É esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade".


Versos de O Punhal e a Palmatória:
(Leandro Gomes de Barros - 1865-1918)

Nós temos cinco governos
O primeiro o federal
O segundo o do Estado
Terceiro o municipal
O quarto a palmatória
E o quinto o velho punhal

Ai Se Sêsse
(Zé da Luz - 1904-1965)



Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse 
de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse 
te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse 
pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse 
e as virgi toda fugisse



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Nova Música dos Rolling Stones - Inédita!!!

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Essa, com certeza, você ainda não ouviu!

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Si non è vero... è bene trovato...

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Recebi como fato verídico, que teria acontecido em uma Vara da cidade de São Paulo na Inquirição em Juízo de um policial pelo advogado de defesa do réu, que tentava abalar a sua credibilidade.

Advogado: Você viu meu cliente fugir da cena do crime?

Policial: Não senhor. Mas eu o vi a algumas quadras do local do crime e o prendi como suspeito, pois ele é, e se trajava conforme a descrição dada do criminoso.

Advogado: E quem forneceu a descrição do criminoso?

Policial: O policial que chegou primeiro ao local do crime.

Advogado: Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?

Policial: Sim, senhor. Confio a minha vida.

Advogado: A sua vida? Então diga-nos se na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar.

Policial: Sim, senhor, temos um vestiário.

Advogado: E vocês trancam a porta com chave?

Policial: Sim, senhor, nós trancamos.

Advogado: E o seu armário, você também o tranca com cadeado?

Policial: Sim, senhor, eu tranco.

Advogado: Por que, então, policial, você tranca seu armário, se quem divide o vestiário com você são colegas a quem você confia sua vida?

Policial: É que nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.

Uma gargalhada geral da plateia obrigou o Juiz a suspender a sessão ...

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

The blonde Joke to end all blonde jokes!

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You Don't Have To Look Like Me To Be My Friend

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You Don't Have To Look Like Me
To Be My Friend






























From Your Friend.

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Direitos Iguais? Onde? Conta outra...

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Meus amigos, como oncologista digo que ninguém está desejando mal ao Lula ou aos pacientes sofredores de câncer, mas sabemos que quando um governante passa na pele o que um paciente passa para ter o direito a um tratamento digno e justo, ou mesmo morre na fila esperando um medicamento, uma cirurgia ou simplesmente pela ineficiência do sistema, temos que nos revoltar!!!

Porque todos não tem o direito de ter um diagnóstico no sábado e iniciar o tratamento na segunda, me digam um paciente que conseguiu essa presteza, ou que tratou linfoma com a droga de ponta que a Dilma usou, ou vai fazer infusão contínua com cateter e bomba de infusão de uso domiciliar???

Por que não nos exasperarmos por nem todos terem os mesmos direitos???

Somos diferentes porque não temos convênios, ou mesmo cargos importantes???

E a Constituição Federal não diz que temos todos os direitos e somos iguais???

Temos sim que aproveitar essa situação e mostrar que há diferenças nos tratamentos e lutar pelos direitos dos mais fracos. Não é justo que um paciente espere 30-40 dias para ter um diagnóstico patológico, ou aguarde na fila de cirurgias, simplesmente porque não há mais médicos se submetendo aos salários de fome que o SUS paga!

Pagar de 10 - 17 reais de honorários de quimioterapia por paciente/mês é simplesmente um achaque!

Pagar 1.200 reais por Mês para médicos da rede pública por 20 horas de trabalho, e fazê-los atender 18 pacientes ou mais em 04 horas é um abuso!

Eu quero sim que ele se cure e tenha um excelente tratamento, que com certeza já está tendo, mas e o paciente que atendi hoje que não teve a mesma sorte e está morrendo no hospital com menos de 30 anos...

E as mulheres com câncer de mama que não conseguem usar o tratamento mais moderno?

E a fila da reconstrução mamária das mulheres mastectomizadas?

E as filas imensas da radioterapia, que só não são maiores pela abnegação de radioterapeutas que tratam os pacientes SUS em suas clínicas privadas, muitas vezes arcando com os custos do tratamento para verem seus pacientes mais bem atendidos?

Temos sim que falar, temos que mostrar à população que não é assim que ocorre no dia a dia de pacientes oncológicos, que ficam sentados dentro de ambulâncias o dia todo aguardando para voltarem para suas casas após terem feito seus tratamentos ou seus exames cedo pela manhã, aguardando aqueles que fazem exames e tratamentos á tarde.

Se vocês não sabem, o câncer é uma doença que mais mata, somente vindo atrás das doenças coronarianas.

Quase um problema de saúde pública!

E seus custos são altos sim, mas não justificam que para custeá-los temos que sacrificar pacientes que teriam chances reais de cura, que hoje mesmo a doença se encontrando em estágios avançados chegam aos índices de 50 %.

Sinto muito se o Lula está passando por isso, mas com certeza não está lutando para ter seu medicamento e passando por um grave estresse para ver quando vai começar ou quando vão lhe chamar para iniciar seu tratamento!

Queria que todos os pacientes oncológicos tivessem direito ao tratamento de ponta oferecido no Sírio ou no Einstein!!

Somente nós médicos sabemos o dilema ético ao dizer ao paciente que terá que fazer um tratamento, mas que talvez não tenha acesso no sistema, por exemplo a hormonioterapia extendida para câncer de mama após uso de Tamoxifeno, não é disponibilizada ao pacientes do SUS, porque não tem código para esse tratamento, haja vista que a tabela está desatualizada.

O SUS diz que paga tudo, mas as tabelas realmente não dizem qual tratamento o médico deve fazer, o médico pode prescrever o que quiser, entretanto, se o valor pago pelo código da doença é ínfimo e não cobre os novos tratamentos, quem paga a conta???

Os hospitais filantrópicos??? Os hospitais públicos já tão sucateados...

Ou deixamos assim, e não nos indignamos, afinal, se eu não tenho nada a ver com isso, se na minha família niguém tem câncer e eu tenho convênio de saúde, para que vou me preocupar????

Quando a água bater naquele lugar, quero ver....

Sorry pelo desabafo! Mas é irritante escutar tanta coisa de quem não tem a mínima noção do que seja a saúde nesse país, e isso que em Blumenau e no Sul, vivemos num paraíso, comparado com o resto do país!

Dra. Liziane Anzanelo
Oncologista - Blumenau - SC




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Fico muito feliz quando alguém com conhecimento de causa toma a defesa dos excluídos e coloca sua voz na defesa daqueles que, com certeza, estão amargando de todas as formas: com a doença e com a falta de medicamentos e tratamentos de ponta. 

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sábado, 21 de janeiro de 2012

No país em que bolsa-bandido é maior do que o salário mínimo, filho de infrator terá vaga garantida em creche

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No país em que bolsa-bandido é maior do que o salário mínimo, 
filho de infrator terá vaga garantida em creche — privilégio de que não dispõe o filho do homem honesto



No dia 11 deste mês, escrevi um texto sobre o “auxílio-bandido”: o governo paga a famílias de detentos um SALÁRIO que passou a ser de R$ 915,05 em janeiro. Um desses blogueiros vagabundos, sustentados pelo Partido Oficial, escreveu que eu atribuí tal iniciativa ao PT. Como todo mamador de dinheiro oficial, é um delinqüente mentiroso. No meu texto, como vocês poderão conferir, fui explícito: “O “auxílio-reclusão” — ou ‘auxílio-bandido’, como queiram - está previsto no Artigo 201 da Constituição”. O PT não inventou tudo o que há de ruim no Brasil. A relação é outra. Desde que é governo, quase tudo o que foi criado de ruim é obra do PT. Entenderam?

O salário mínimo no país é de R$ 622. SE ALGUÉM TIVER UMA BOA EXPLICAÇÃO para que o trabalhador honesto, ou sua família, não tenha garantidos os R$ 915, mas a família do criminoso, sim, que mande para este blog. Admitindo a imoralidade essencial, que consiste em estatizar a família do criminoso — que já vai dar gasto à sociedade —, pergunto se não avança para o terreno do escárnio o fato de o “salário mínimo” do crime ser 47,1% superior àquele pago ao não-delinqüente. Qual é a lógica? “Você resolveu ser criminoso, meu bom homem? O Estado cuida de você com mais denodo do que daquele idiota que decidiu ser honesto”.

A canalha que vive torrando a minha paciência se dizendo defensora dos “direitos humanos”, tivesse um mínimo de vergonha na cara, tentaria explicar essa lógica em vez de ficar me chamando de “reacionário”. Reacionário, em qualquer tempo, é justificar o crime e privilegiar os criminosos. Sigamos.

Anteontem, por intermédio de lei, o governo federal instituiu o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), disciplinando as chamadas “medidas socioeducativas” para adolescentes infratores. O objetivo da lei é garantir os direitos básicos dos infratores. Certo! Até aí, tudo bem. Seguindo o bordão politicamente correto dos nefelibatas, o objetivo seria tirar o foco das punições, para concentrá-lo nas ações “socioeducativas”.

O adolescente internado agora também terá direito a visita íntima. Severo, o estado brasileiro vai exigir que ele comprove o casamento ou a união estável… Que grande dificuldade, não? Como é praxe nesses casos, o Estado fornece o motel (a unidade de internação) e a camisinha (na hipótese de que seja usada).

Mas não pára por aí. Se o dito infrator for pai, seu filho terá ACESSO GARANTINDO a creche ou pré-escola. Criou-se a “cota filho de bandido”. Imaginem a seguinte situação: a creche X está com todas as vagas preenchidas — e sempre estará porque há déficit de no Brasil inteiro. Terá de admitir o filho do “companheiro infrator”. Das duas, uma: a) ou abre uma vaga suplementar ou b) põe na rua o filho de um não-bandido. Note-se que, na hipótese “a”, isso jamais se faria para beneficiar o homem comum. Que bom! O menor infrator com direito a uma cadáver — e a fazer órfãos sem direito a creche garantida — tem mais um privilégio.

Isso é fruto de uma guerrilha moral que foi sendo travada pelos esquerdopatas ao longo dos anos, segundo a qual todos nós devemos aos bandidos. Eles é que seriam os nossos credores. Eles nos ameçam, molestam ou matam, mas a culpa é nossa — dos esquerdistas, não, porque eles têm “consciência social”. Não fôssemos tão maus e perversos, eles seriam pessoas boas. Como somos quem somos, eles resolveram cometer crimes. Então nós lhes devemos favores.

Como é que essas coisas prosperam por aqui? Prosperam por causa da COVARDIA DOS PARTIDOS QUE NÃO SÃO DE ESQUERDA. Notem que vocês não vêem forças políticas contestando esse tipo de coisa. Ao contrário: no poder, adversários dos petistas entram numa espécie de campeonato da generosidade. É assim que se reduz o crime? Não é!

Esse é o ciclo perverso do “Pavlov às avessas”, da recompensa a quem transgride. Como informa a VEJA desta semana, os EUA contornaram o flagelo do crack — existe, sim, por lá, mas não com as características que assumiu aqui, com o consumo aberto, nas ruas — reprimindo severamente o tráfico e o consumo, detendo os usuários, menores ou não, e lhes dando a chance de optar entre a adesão a um programa de recuperação e a punição. COMO SE NOTA, O BRASIL FAZ O CONTRÁRIO. Vejam o caso da cracolândia, em São Paulo. Mesmo os que não aderiram à delinqüência politicamente correta, que via na região uma nova República de Platão (seria preciso expulsar os “poetas” das ONGs), vão até o discurso da “medicalização” apenas. Faz-se conta que consumir a droga é prejudicial, mas não ilícito.

Não é de se espantar que o país tenha uma das mais altas taxas de homicídios por 100 mil habitantes no mundo e seja, entre os países em que é possível fazer o levantamento, aquele que mais mata em números absolutos: mais de 50 mil homicídios por ano. Não há guerra que mate tanto.

Pessoas sensatas vêem prosperar esses absurdos, mas se calam com receio da patrulha. Os vigaristas morais e ideológicos que defendem esses pontos de vista se negam a debater a questão. Preferem cair na adjetivação e na desqualificação dos críticos. Seriam “fascistas”, “reacionários”, “desumanos” etc. E não têm a dignidade mínima de explicar por que o indivíduo que delinqüiu — A MINORIA — há de ter mais benefícios do estado do que o que não delinqüiu.

“Como você ousa dizer isso? As cadeias brasileiras são um verdadeiro inferno”. Algumas são mesmo! Outras, comparadas com o padrão de vida do brasileiro pobre, são um paraíso. E eu defendo, com energia, que todas sejam dignas. É preciso haver melhora dentro e fora das prisões. Isso é o óbvio. O que não é óbvio é o estado ser babá de transgressor.

Para encerrar: notem que essas questões não vão parar em debates e programas eleitorais porque os que discordam dessas barbaridades têm medo da patrulha politicamente correta exercida por jornais e televisões. Tornam-se todos reféns da “boa consciência” dos patrulheiros e ignoram o eleitor.

Por Reinaldo Azevedo