Após muitas dificuldades, o estudante de direito conseguiu um CD com toda a informação coletada durante os três anos em que fez parte desta rede.
Quando impresso, o conteúdo do CD formava uma pilha de 1.200 páginas. Todo o material - histórico de chats, cutucadas, pedidos de amizade, posição religiosa, etc. - era classificado em 57 categorias que possibilitam facilmente a mineração de dados, descobrindo qualquer informação que se deseja; seja da vida pessoal, profissional, religiosa ou política.
Além desse material, mesmo as mensagens, fotos e outros arquivos que ele havia deletado continuavam armazenados nos servidores do Facebook.
Quando questionado sobre isto, o Facebook afirmou que apenas "removia da página" e não "deletava". Isso significa que, quando uma informação é publicada no Facebook, ela jamais é excluída.
Após descobrir que o Facebook possui servidores na Irlanda, entre agosto e setembro de 2011, Schrems abriu 22 queixas contra a rede social no Irish Data Protection Commissioner, um órgão deste país.
Para acompanhar o caso, o estudante de direito criou o site "Europe versus Facebook"[http://europe-v-facebook.org/EN/en.html].
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