quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Carta de Danie Karam, à Presidente Dilma

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Engula o choro, presidente. Engula o choro ao falar da tragédia de Santa Maria. 


Engula o choro e todos os problemas desse país que nele estão escancarados. 

Engula que o medo do segurança de ser demitido neste país é maior do que sua consciência de deixar as pessoas saírem sem pagarem suas contas para não morrerem. Engula a soberba dos donos de empresa desta nação que não estão nada preocupados com pessoas como eu e até mesmo como a senhora porque estão focados demais em lucrar, e preferem fechar as portas como numa câmara de gás a ter prejuízos. 

Engula a pressão que todos os seus funcionários sentem todos os dias. Engula que para arcar com seus altíssimos impostos, todos eles dão um jeitinho bem brasileiro de se desviar dos regulamentos e leis. Engula que os órgãos responsáveis por evitar que isso aconteça não funcionam. Engula que eles deixaram essa, entre tantas e tantas casas mais, funcionar sem licença. Engula que provavelmente alguém que também ganha pouquíssimo aceitou um suborno para que isso acontecesse. 

Engula que a senhora deu "é" sorte por ser apenas essa casa entre todos os tantos lugares que deveriam estar fechados, que caiu na boca da mídia. Engula a mídia que vai atacar com todo o sensacionalismo possível em cima das famílias que estão procurando celulares em cima de corpos para reconhecer seus filhos. Engula as operadoras que não funcionam e que provavelmente impediram uma série de vítimas de pedirem socorro. Engula que o socorro que chega para se enfiar em lugares como este, pegando fogo, cheio de corpos de jovens para serem resgatados, recebe um salário vergonhoso, com descontos ainda mais vergonhosos, e ainda assim executam um trabalho triste e digno antes de voltarem para a casa e agradecerem por seus próprios estarem dormindo.

Não, presidente. Não chore ao falar da tragédia. Faça! 


Faça alguma coisa. E pare de nos dar como exemplos uma série de catástrofes para tomar medidas idiotas que não valerão de nada alguns meses depois. 

Não se emocione. Acione! 

Acione a todos os órgãos públicos, faça uma limpa em sua maldita corrupção e devolva à segurança pública, às instituições sérias, aos professores, aos bombeiros, aos enfermeiros, aos seguranças, aos jovens, o mínimo de dignidade. 

Não faça um discurso. Mude o percurso. Mude tudo porque estamos cansados de ver nossos iguais pegando fogo, morrendo afogados, morrendo nas filas, morrendo no crack, morrendo, morrendo, morrendo, e tendo como última imagem aquela TV aos fundos anunciando o fim de mais uma bilionária obra de estádio de futebol.

Não, presidente. Desculpe, mas na minha frente, a senhora não pode chorar. Não pode chorar sua culpa. Não pode chorar sua inércia. Não pode chorar no Chile mas também não pode chorar em Santa Maria. Porque isso é muito maior do que só um acidente. Isso é muito maior do que só sua comoção. 


Engula o seu choro, presidente. O seu, o dos jovens que perceberam que não teriam mais o que fazer que não morrer, e em especial, o de seus amigos e familiares, que em um país como esse, não têm outra opção que não chorar. 

Engula o choro, presidente."

Danie Karam


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Nota do Blog: Somente hoje (01/02/2014) fui informada que a autora da carta não é Marcella Martins, mas Danie Karam.

http://pipocapimentaepoesia.com.br/2013/02/01/os-bastidores-da-carta-engula-o-choro-dilma/
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Brasil na Encruzilhada - Ives Gandra Martins

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A economia não é uma ciência ideológica, como quer certa corrente política, nem uma ciência matemática, como pretendem os econometristas. É evidente que a matemática é um bom instrumental auxiliar, não mais que isto, enquanto a ideologia é um excelente complicador. A economia é, fundamentalmente, uma ciência psicossocial, que evolui de acordo com os impulsos dos interesses da sociedade, cabendo ao Estado garantir o desenvolvimento e o equilíbrio social, e não conduzi-la, pois, quando o faz, atrapalha.

Por outro lado, o interesse público, em todos os tempos históricos e períodos geográficos, se confunde, principalmente, com o interesse dos detentores do poder, políticos e burocratas, que, enquistados no aparato do Estado, querem estabilidade e bons proventos, sendo o serviço à sociedade um mero efeito colateral (vide meu “Uma breve teoria do poder”, Ed. RT).

Por esta razão, o tributo é o maior instrumento de domínio, sendo uma norma de rejeição social, porque todos sabem que o pagam mais para manter os privilégios dos governantes, do que para que o Estado preste serviços públicos. A carga tributária é, pois, sempre desmedida, para atender os dois objetivos.

Na super-elite nacional, representada pelos governantes, o déficit previdenciário gerado para atender menos de 1 milhão de servidores aposentados (1a classe) foi superior a 50 bilhões de reais, em 2011; enquanto para os cidadãos comuns (2a. Classe)- o povo -, foi de pouco mais de 40 bilhões, para atender 24 milhões de brasileiros!!!

Numa arrecadação de quase 1 trilhão e quinhentos bilhões de reais (35% do PIB brasileiro), foram destinados à decantada bolsa família menos de 20 bilhões de reais! Em torno de 1% de toda a arrecadação!!! O grande eleitor do Presidente Lula e da Presidente Dilma não custou praticamente nada aos Erários da República.

O poder fascina! No Brasil, há 29 partidos políticos. Mesmo consultando os grandes filósofos políticos desde a antiguidade até o presente, não consegui encontrar 29 ideologias políticas diferentes, capazes de criar 29 sistemas políticos autênticos e diversos. Desde Sun Tzu, passando por indianos, pré-socráticos, a trindade áurea da filosofia grega (Sócrates, Platão e Aristóteles), pelos árabes Alfarabi, Avicena e Averróis e os patrísticos e autores medievais, entre eles Agostinho e São Tomas, e entrando por Hobbes, Locke, Montesquieu, Hegel até Proudhon, Marx, Hannah Arendt, Rawls, Lijphart, Schmitt e muitos outros, não encontrei 29 sistemas políticos distintos.

Ora, 29 partidos políticos exigem de qualquer governo a acomodação de aliados e tal acomodação implica criação de Ministérios e encargos burocráticos e tributários para o contribuinte. O Brasil tem muito mais Ministérios que os Estados Unidos.

Por esta razão, suporta uma carga tributária indecente e uma carga burocrática caótica para tentar sustentar um Estado, em que a Presidente Dilma não conseguiu reduzir o peso da Administração sobre o sofrido cidadão.

E os detentores do poder, num festival permanente de auto-outorga de benesses, insistem em aumentar seus privilégios, como ocorre neste fim de ano, com a pretendida contratação de mais 10.000 servidores e aumentos em cascata de seus vencimentos.

Acresce-se a este quadro a ideológica postura de que os investidores no Brasil não devem ter lucro, ou devem tê-lo em níveis bem reduzidos. Resultado: México e Colômbia têm recebido investidores que viriam para o Brasil, pois tal preconceito ideológico inexiste nesses países.

A consequência é que, no governo Dilma, jamais os prognósticos deram certo. Têm seus ministros econômicos a notável especialidade de sempre errarem seus prognósticos, o que dá insegurança aos agentes econômicos e desfigura o governo. Os 4,5% de crescimento do PIB para 2011 ficaram torno de 2,5%. Os 4% prometidos para 2012 ficarão ainda pior, ou seja, pouco acima de 1%.

A política energética – em que o governo pretende seja reduzido o preço da energia pelo sacrifício das empresas, e não pela redução de sua esclerosadíssima máquina pública – poderá levar à má qualidade de serviços e desistências de algumas concessionárias de continuarem a prestar serviços. A Petrobrás, por exemplo, para combater a inflação, provocada, principalmente pela máquina pública, tem seus preços comprimidos. Nem mesmo a baixa de juros está permitindo combater a inflação, com o que terminaremos o ano com baixo PIB e inflação acima da meta.

Finalmente, a opção ideológica pelo alinhamento com governos como os da Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina tem feito o Brasil tornar-se o alvo preferencial dos descumprimentos de acordos e tratados por parte desses países, saindo sempre na posição de perdedor.

Muitas vezes tenho sido questionado, em palestras, porque o Brasil, com a dimensão continental que tem, em vez de relacionar-se, em pé de igualdade, com as nações desenvolvidas, prefere relacionar-se com os países de menor desenvolvimento, tornando-se presa fácil de políticas estreitas, nas quais raramente leva a melhor. Tenho sugerido que perguntem à presidente Dilma.

Como a crise européia não será solucionada em 2013, como os investidores estão se desinteressando pelo País, por força desta aversão dos governantes brasileiros ao lucro, e com os investimos em consumo, beneficiando, inclusive, a importação, e não a produção e o desenvolvimento de tecnologias próprias, chegamos a uma encruzilhada.

Bom seria se os Ministros da área econômica deixassem de fazer previsões sempre equivocadas e que a Presidente Dilma procurasse saber por que os outros países estão recebendo investimentos e o Brasil não. Como dizia Roberto Campos, no prefácio de meu livro “Desenvolvimento Econômico e Segurança Nacional – Teoria do limite crítico”, “a melhor forma de evitar a fatalidade é conhecer os fatos”.


(Ives Gandra Martins - Fonte: Estado de São Paulo)
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Como blindar o amor no carnaval

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Aqui já começou.Os ursos pés-de-lã ocupam ruas e bailes. Um perigo.

E com recomendável antecedência, direto da concentração do bloco misto etílico carnavalesco Amantes de Glória, no Recife, relembro, à guisa de código de ética momesca, conselhos para evitar o desmanche dos casais durante a folia:

Sim, amigo, Carnaval sempre foi um perigo para os pombinhos que resolvem brincar juntos. Sempre a favor do amor e da paz nos lares doces lares, este cronista deixa algumas dicas úteis – e outras nem tanto- para os foliões que se arriscam de mãos dadas na festa da carne.

Concordo: a missão é quase impossível.

“Só se forem brincar em um baile de casa de swing”, corneta aqui um amigo urso, cético no último. “Utopia, meu caro”, diz o outro, homem sério e ainda enfeitado com as serpentinas de um trauma antigo. “Calma, senhores”, tento amansar os cavalheiros da nossa távola.

Até que aparece a primeira dica, com o humor que a ocasião nos pede:

“Aprenda a abraçar seu amor de forma satisfatória com apenas um dos braços, já que a outra mão vai ter uma cerveja sempre”, aconselha o estratégico Rodolfo Barreto, o único da mesa que pode ser identificado sem problemas.

O mesmo camarada alerta sobre o capítulo das fantasias. É recomendável que o casal saia às ruas ou aos bailes sempre vestido de fantasias complementares, como Adão e Eva, por exemplo. Ou Adão e a cobra. Também vale.

Agora uma moça se intromete lindamente na conversa. Ótimo, assim não fica uma visão tão porco-chauvinista:

“O ideal é se perder do bloco, depois se encontre de trombada e beije seu namorado como se estivesse beijando alguém que nunca viu em uma micareta na vida”, diz a danada, clássica diabinha.

Há também quem acredite existir uma única fantasia possível para os enamorados: um se veste de paciência; o outro de compreensão. E segurem a onda para que as máscaras não caiam diante de possíveis tentações avulsas. Nada fácil.

Não é à toa que muitos casais preferem o sossego de uma praia, a mais sábia das decisões. Principalmente para quem já correu muito atrás do trio elétrico e do Galo da Madrugada.

Otimista qual uma Pollyana fanática, eu acredito na celebração conjunta. Palavra de quem já viveu o inferno de brincar juntos, mas também encarou, na boa, e com muito amor, até o inferninho brega e fogoso do I Love Cafusú no Preto Velho, Olinda.

Sim, existem os espertinhos(as) que arranjam uma briga ainda na véspera. São os piores: crime premeditado.

Pior mesmo é tentar bancar o casal moderno e fazer o pacto da carnificina. Aquele em que cada um brinca em um canto da cidade ou em Estados diferentes. Terrorismo amoroso na certa. Fica o suspense e um sofrimento medonho. Carece muita evolução ou safadeza propriamente dita para segurar essa bronca.

Pombinhos, paz na terra aos homens de boa vontade. E se rolar algum acidente, dêem aquele desconto necessário, afinal de contas chifre de Carnaval não dói nem enxovalha a honra de seu ninguém. Acontece. As cinzas da quarta, reza a cartilha religiosa, ungem lindamente as nossas testas.



(Xico Sá - Fonte: http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2013/01/26/como-blindar-o-amor-no-carnaval/)
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sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma Mandala para cada Signo

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Para Áries uma explosão de vermelho, cor que simboliza vitalidade e ambição. O vermelho estimula a confiança em si mesmo, a coragem e uma atitude proativa diante da vida. Mas é preciso parcimônia. Se estamos rodeados de muito vermelho, ele pode influir-nos negativamente e deixar-nos irritáveis, impacientes e inconformistas.

Palavras-chave - Iniciativa, competitividade, dinamismo, energia.







Para Touro uma mandala em tons de verde, ocre, marrom e dourado. Touro é a abundância, a riqueza que a terra produz. O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela. É a cor que procuramos instintivamente quando estamos deprimidos, cria um sentimento de conforto e relaxamento, de calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente. Os tons de ocre e marrom são a cor da Mãe Terra, nos trazem a sensação de estabilidade, afastam a insegurança. Combinado com o dourado, que equilibra a mente e está associado à abundância.

Palavras-chave: Praticidade, preservação, produtividade, conforto.






Para Gêmeos a cor de Mercúrio: o amarelo. Cor associada ao intelecto, ao raciocínio e à expressão de nossos pensamentos. Clareia a memória e as idéias, Fortalece o poder de discernir e a capacidade de julgar. Também nos ajuda a assimilar as idéias inovadoras, e contribui para a habilidade de ver e compreender os diferentes pontos de vista. Cinza e prata equilibram, fortalecem a tenacidade e a versatilidade.. São cores que também estimulam o cérebro.

Palavras-chave: Comunicação, sociabilidade, curiosidade, adaptabilidade.






Câncer traz a força da Lua em tons de branco, cinza, prata e pérola. Para favorecer a parte feminina e emocional, os aspectos sensíveis da mente. O prateado é a cor da Lua, que está sempre mudando. Harmoniza, pacifica, é uma cor que ajuda a limpar-nos interiormente. A cor branca representa a pureza. É a cor mais protetora, contribui à paz e ao conforto, alivia a sensação de desespero e de choque emocional, ajuda a limpar e aclarar as emoções, os pensamentos e o espírito.

Palavras-chave: Acolhimento, emoção, memória, hereditariedade.








Leão é dourado, laranja, amarelo, solar. Cores alegres, anti-depressivas, que liberam a insegurança e as emoções negativas, renovam a fé na vida. O dourado, assim como o amarelo, está associada ao sol, à abundância (riquezas) e ao poder. Também está relacionada com os grandes ideais, a nobreza, a sabedoria e os conhecimentos. É uma cor que revitaliza a mente, as energias e a inspiração, afasta os medos e as coisas supérfluas.

Palavras-chave: Alegria, liderança, auto-estima, prazer de viver.






A mandala de Virgem tem azul marinho, marrom e amarelo, as cores de Gaia. Os tons de azul escuro estimulam a sede de conhecimento, a integridade, o poder e a seriedade. Os amarelos-terra inspiram estabilidade e a praticidade, afastam a insegurança. Mercúrio também é regente de Virgem com seu amarelo intelectual, que auxilia a discernir e discriminar. É a cor da inteligência.

Palavras-chave: Aprimoramento, critério, organização, prestação de serviços.







Libra é rosa, a cor do amor. E azul, a cor do equilíbrio. O rosa é uma cor emocionalmente descontraída, que influi nos sentimentos convertendo-os em amáveis, suaves e profundos. Favorece carinho, amor e proteção, sensibilidade. Está relacionado ao amor altruísta e verdadeiro. O azul é uma cor tranquilizante  que se associa com a parte mais intelectual da mente, assim como o amarelo. Nos acalma diante do alvoroço das atividades diárias. Também é aconselhável contra a insônia. Ajuda a controlar a mente, traz clareza de idéias, lealdade, confiança, sabedoria, generosidade, e entendimento.

Palavras-chave: Senso estético, elegância, diplomacia, parcerias.







Escorpião também é vermelho, mais escuro e intenso, que simboliza a atração, o amor, a paixão e desejo. Vermelho também é poder, garra e confiança. Tons de violeta e roxo trazem mudança, transmutação. São cores do mais alto nível espiritual e mental, tem um efeito de limpeza para os transtornos emocionais.

Palavras-chave: Perspicácia, transformação, profundidade, concentração.






Uma mandala descontraída para Sagitário, que quer a liberdade do magenta. Quando uma pessoa se sente desanimada ou preocupada por sua situação, ou quando se sente brava ou frustrada, a cor magenta acalma esses sentimentos e deixa que seu espírito emerja. Também estimula a generosidade, a criatividade e a independência. Roxos e azuis também inspiram a espiritualidade, a expansão, a proteção psíquica.

Palavras-chave: Expansão, gosto por viagens e aventuras, entusiasmo.







Capricórnio vem com a sobriedade do preto, do cinza grafite e dos tons de terra, numa mandala rica em detalhes. Cores que inspiram austeridade, vida interior, previsão e ordem. O preto é ao mesmo tempo cor de proteção e mistério. Está relacionado com o silêncio e o infinito. Os laranjas, beges e terra também estimulam a mente, inspiram praticidade, abundância e organização.

Palavras-chave: Capacidade empreendedora, perseverança, sucesso, maturidade.






A cor azul turquesa está associada ao signo de Aquário. É uma cor envolvente, refrescante e tranquilizanteO turquesa é aconselhável para o estresse mental, o cansaço e o desejo de purificar-se. É uma cor que nos anima a começar de novo com forças renovadas e idéias novas. Boa para momentos em que nos sentimos sozinhos, nos ajuda a ser mais comunicativos, sensíveis e criativos. Estimula a sede de conhecimento, o mental, a generosidade, saúde, cura, frescor e limpeza.

Palavras-chave: Criatividade, originalidade, ousadia, independência.






A mandala de Peixes traz tons de índigo, violeta e verde-água. Estas cores têm um profundo efeito sobre a mente e são utilizadas pelos psiquiatras para acalmar e tranquilizar os pacientes que sofrem problemas mentais e nervosos. O índigo é uma cor muito poderosa para a psiquê. É um estimulante para a imaginação e a intuição. Também nos conecta com os impulsos musicais e artísticos, o mistério, a sensibilidade, a beleza e os grandes ideais - inspirando-nos sensibilidade, espiritualidade e compaixão. O escuro azul da meia-noite age como um forte sedativo sobre a mente, permitindo-nos conectar com nossa parte feminina e intuitiva. O azul-marinho nos faz sentir descontraídos e calmos, como o imenso e escuro mar durante a noite.

Palavras-chave: Inspiração, sensibilidade, imaginação, compaixão.



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Observação: As mandalas são apenas sugestões artísticas para os signos e obviamente podem ser substituídas. Todas foram criadas com base em 8 e 16 lados, que são números relacionados à abundância e à espiritualidade.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coisa de pele - Dora Kramer

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O vice-presidente da República e presidente de honra (?) do PMDB, Michel Temer, nesta semana falou para todo mundo ouvir que processos, denúncias e suspeições não afetam a credibilidade de Renan Calheiros como candidato à presidência do Senado.

Candidatura esta, diga-se, até agora presumida por clandestina.

Temer disse mesmo acreditar que Calheiros fará uma gestão "belíssima", da qual sairá enaltecido, redimido de todos os pecados caso se conduza de maneira "correta, adequada".

Isso em público, situação em que não traduz o que entende por correção e adequação.

No particular, contudo, o vice-presidente tem sido mais claro sobre as razões pelas quais, na sua visão, o companheiro de partido vai se cobrir de glórias apesar de todos os pesares.

O êxito, segundo argumenta para desestimular candidaturas alternativas tanto no Senado quanto na Câmara onde o atual líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, carrega passivo semelhante, decorrerá justamente dos pesares.

Na interpretação dele, exposta em conversas cujos interlocutores pedem reserva para não entrar em atrito com Temer, as denúncias não os prejudicam. Internamente, ao contrário, criam uma espécie de identificação com os que vivem ou poderiam vir a viver situações parecidas.

Ou seja, a maioria estaria disposta a eleger representantes que conhecem e sentem na pele "o problema". Assim, teriam mais chance de ser "compreendidos" quando, e se, a adversidade batesse à porta.

Os presidentes da Câmara e do Senado, como se sabe, têm um poder enorme. Podem influenciar na criação de CPIs, na abertura de processos por quebra de decoro, funcionar como advogados de defesa de seus pares junto à opinião pública e dar por encerrados assuntos inconvenientes.

Por essas e várias outras, o prestígio da presidente da República e do Supremo está nas alturas enquanto o Legislativo se afunda na má fama.

Primeira pedra. O colégio de líderes partidários para a sessão legislativa que se inicia em fevereiro não será composto, como na passada, de ilustres desconhecidos. Deve ter Anthony Garotinho no comando do PR, Eduardo Cunha à frente do PMDB e José Guimarães (ex-chefe do assessor flagrado em aeroporto com dólares escondidos na roupa de baixo) na liderança do PT. A notoriedade das excelências não decorre de imaculada reputação, é fato. Mas, moral para criticá-los quem há de ter?

Se a dita maior liderança política de todos os tempos apadrinha gente infratora (de Rose a ministros demitidos por envolvimento em denúncias), tenta induzir voto de ministro do STF, acha que os condenados do mensalão "não têm do que se envergonhar", a trinca acima citada está dentro do padrão e, portanto, apta para liderar.

União estável. As invasões dos sem terra já não alcançam a repercussão de antes nem causam grandes preocupações. Basta ver a reação à ocupação das dependências do Instituto Lula, em São Paulo, para reivindicar qualquer coisa em busca de um protagonismo há muito perdido.

Assessores mandaram dizer que o ex-presidente ficou "chateado", quando seria de se esperar algo mais por se tratar de flagrante atentado à lei. 




Mas, aceitemos que tal indiferença seja proposital para evidenciar a perda de importância dos atos da turma de Stédile e companhia. O governo do PT, em seu descaso para com atos dessa natureza conseguiu esvaziar o movimento.

Consolidou, contudo, duas situações nefastas: os danos concretos aos donos de propriedades invadidas - cujos prejuízos vão mais além da mera "chateação" - e a legalização da ilegalidade.



(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,coisa-de-pele-,988473,0.htm
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O palanqueiro que não desencarna do Planalto resolveu virar co-presidente

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Quando Lula agarra um microfone, os plurais saem em desabalada carreira, a gramática se refugia na embaixada portuguesa, a regência verbal se esconde no sótão de um casarão abandonado, o raciocínio lógico providencia um copo de estricnina (sem gelo) e os dicionários se apavoram com a iminência de outra selvagem sessão de tortura. Já no primeiro parágrafo, os brasileiros que não tratam o idioma a socos e pontapés ficam pálidos de espanto ou vermelhos de vergonha. Menos os devotos da seita lulopetista.

“Quando Lula fala, o mundo se ilumina”, jura há quase 10 anos Marilena Chauí, professora da USP que também jura ser filósofa. A descoberta assombrosa justifica o lugar reservado à companheira no “Encontro com Intelectuais sul-americanos”, promovido nesta segunda-feira pelo Instituto Lula: Marilena está no palco, sentada à direita do Mestre. Com o rosto apoiado numa das mãos, parece à espera do momento em que a luminosidade do orador obrigará a plateia a proteger os olhos com óculos escuros.

Os presentes, esclarece a inscrição atrás da mesa, são Intelectuais (assim mesmo, com I maiúsculo). Estão reunidos não para um “encontro de” qualquer, mas para o “Encontro com”. Com Lula, naturalmente. Na abertura da discurseira, o ex-presidente avisou que estava ali para ouvir. Só parou de falar quando a garganta implorou por descanso. Gastou alguns minutos louvando a integração dos Intelectuais da América do Sul. No resto do tempo, tratou do que efetivamente interessa a um palanqueiro em campanha há quase 40 anos.

Primeiro, Lula comunicou que está aprendendo a ser ex-presidente, e ensinou que “é necessário tomar cuidado para fazer política sem parecer que quer continuar no cargo de mandatário”. Em seguida, deixou claro que continuará fazendo exatamente o contrário do que acha certo. “Lula vai cuidar pessoalmente das articulações com a base de Dilma para tentar garantir apoio à reeleição da presidente”, contou o companheiro Paulo Vanucchi aos jornalistas proibidos de testemunhar a aula de incoerência. Segundo o diretor do Instituto Lula, o chefe “vai gastar toda a energia para a manutenção da aliança entre PT, PMDB e PSB”. Ou seja: para assegurar a permanência de Dilma Rousseff no poder, Lula resolveu reduzir-lhe os poderes e nomear-se co-presidente.

O primeiro encontro entre a presidente eleita e o presidente que nunca desencarnou do Planalto deveria ocorrer em Brasília. Dilma sugeriu que conversassem em São Paulo nesta sexta-feira, quando visitará a cidade para participar das comemorações do aniversário. A aparente demonstração de subserviência camufla a esperteza geopolítica. Assombrado pelo caso Rose e pelo pau de macarrão de Marisa Letícia, tudo o que Lula quer é ficar longe de casa. A presidente vai mantê-lo por aqui no feriadão que começa no dia 25.

Pena que a afilhada não se anime a bater de frente com o padrinho. Se lhe estendesse o tratamento que dispensa aos ministros, o local do encontro seria o escritório da Presidência da República em São Paulo. Assim que Lula entrasse na sala que abrigava a chefe de gabinete, Dilma perguntaria se o visitante notou alguma mudança na paisagem. Ou se acha que está faltando alguém.


(Augusto Nunes - Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes)
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fofo, querido, um amor. - O que as mulheres pretendem com essas palavras?

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Palavras são cruciais nas relações amorosas, assim como em tudo na vida. O que seria dos homens inteligentes se bastasse erguer as sobrancelhas e retesar os músculos do peito para seduzir as mulheres? Ainda bem que não funciona assim. Para atrair parceiras os homens ainda são obrigados a falar, escrever e mandar mensagens, até mesmo dançar - uma forma poderosa e afrodisíaca de linguagem corporal, me dizem. Como se empenham de todo coração, esperam alguma forma de recompensa, mas ela nem sempre vem. 

Dias atrás, um amigo mandou um torpedo cheio de suingue para uma moça que conhecera numa festa. Em pouco mais de 120 toques ele conseguiu transmitir humor, elogios e interesse carnal pela moça. A resposta, porém, foi devastadora. “Você é um fofo...”, ela escreveu. Poderia ter dito “engraçado”, poderia ter dito “cara de pau”, poderia ter dito “safado”, mas escolheu dizer “fofo”. Perceberam o tamanho do desastre? Foi o mesmo que chamá-lo de “bonitinho”, ou, ainda pior, “um querido”. Meu amigo percebeu que não vai sair com a moça.

Fofo é o adjetivo que as garotas usam para o sobrinho delas de dois anos. Fofo elas dizem do gatinho da vizinha que mia para elas no corredor do prédio. Fofo é o amigo gay, aquele que liga à meia-noite e um minuto no dia do aniversário delas. Fofo é o cara gentil que a levou para jantar na semana em que ela havia brigado com o namorado. Ela nem lembra direito o nome daquele superfofo. Era Pablo, Diego ou Ramiro? Um nome espanhol, com certeza.

Para resumir, fofo é uma palavra que parece não ter relação no cérebro feminino com sexo e paixão, e nenhuma proximidade com aventura. É um termo assexuado. Se ela acha você fofo, é certo que vai aceitá-lo como amigo no Facebook, mas tirar por cima aquele vestidinho de verão, desmanchando os cabelos dela no processo, isso você não vai conseguir. Muito menos um romance trepidante.

Estou exagerando? Claro, mas apenas me esforço para deixar claro o meu ponto: fofo não é uma palavra que as mulheres usam para os homens que elas desejam.

Ao chamar o sujeito de fofo, você não está apenas sugerindo que ele não faz amolecer os seus joelhos e nem acelera os seus batimentos cardíacos. Você está informando que o vê no diminutivo, café com leite, mirim. Para você ele é um gatinho, não um tigre. Do ponto de vista masculino é uma informação das mais broxantes. Como as relações humanas não são uma ciência exata, há notáveis exceções a essa regra. Uma moça que eu conheço vive reclamando que o namorado dela demorou a se aproximar, embora ela tivesse emitido vários sinais de interesse. A explicação dele é muito simples. “Ela me chamava de fofo e de querido. Entendi que não queria nada comigo”, diz ele. Mulher que tenha urgência em levar um sujeito para o quarto talvez devesse usar com ele outro tipo de linguagem. Deixe fofo para o irmão adolescente da sua amiga, aquele que cora quando fala com você.

Não se trata, entendam bem, de um mero problema de comunicação, aquele clássico em que a mulher diz uma coisa e o homem entende outra. Fofo é fofo para todo mundo: meigo, atencioso, delicado, um amor. A questão essencial é o efeito da palavra na autoestima masculina. Fofo tem uma conotação doce demais, inofensiva. Os homens não gostam de ser vistos assim. Mesmo os mais dóceis gostam de pensar em si mesmos como predadores perigosos e pegadores implacáveis, capazes de aturdir e dominar as mulheres - ainda que frequentemente aconteça o contrário.

Quem quiser ter uma ideia cinematográfica do que eu estou dizendo, veja - ou reveja - aquele trecho do filme Quase famosos em que a linda Penny Lane diz ao apaixonado William que ele é “doce demais” para o mundo dela. A resposta dele vale um curso intensivo sobre orgulho ferido masculino. “Doce, de onde você tirou isso?”, ele pergunta, aos gritos. “Eu sou sombrio e misterioso. Eu posso ser muito perigoso. Você deveria ter percebido isso a meu respeito: eu sou o inimigo!” É claro que o William do filme tem apenas 15 anos, mas emocionalmente representa os homens de todas as idades. Nenhum deles gosta de ser o bonzinho que não come ninguém.

Isso não quer dizer, evidentemente, que não haja espaço para a doçura masculina nas relações entre homens e mulheres. Ela é absolutamente essencial, na verdade. As mulheres precisam recebê-la e os homens necessitam expressá-la, e vice-versa. Carinho físico e verbal são ingredientes essenciais do nosso metabolismo afetivo. Sem eles definharíamos emocionalmente, como macaquinhos tristes.

A parte difícil está em fazer com que essa óbvia necessidade de afeto conviva com as nossas fantasias sexuais, nas quais o carinho parece não deter a primazia.

Os homens têm prazer em sentirem-se másculos e dominantes na hora da sedução. E boa parte das mulheres parece encontrar satisfação em ser conduzida por um parceiro seguro. Esse teatro, por velho que seja, ainda é muito apreciado. O homem mais suave do mundo vestirá uma alma de Lobo para devorar a mulher que deseja. Ela, por mais altiva que seja, envergará o manto vermelho de Chapeuzinho para deixar-se levar, ansiosa e trêmula, para o abatedouro. Isso faz parte de um roteiro tão velho quanto os contos de fada, e funciona.

Fazer diferente exige personalidade.

A moça teria que abrir mão das fantasias de princesa e anunciar, com toda clareza, que o sujeito é um fofo, e POR ISSO, ela é louca por ele. Sexualmente louca por ele, capiche? O rapaz agraciado com essa deferência poderia abrir mão das veleidades de príncipe e aceitar, sem complexos, o papel de macho doce que lhe cabe nesse arranjo. Ser chamado de fofo não é o sonho erótico dos homens, mas talvez a palavra possa ser subvertida. Quem diz que não pode haver fofo cafajeste, fofo descarado, fofo safado e feliz? Aliás, parece uma ideia fofa...






(Ivan Martins - Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ivan-martins/noticia/2013/01/fofo-querido-um-amor.html)
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Como está a Saúde na Estância Turística de São Roque - Uma vergonha - Contando ninguém acredita!

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Para quem não sabe, aqui na cidade de São Roque, temos um único hospital que presta atendimento ao SUS, a Santa Casa de São Roque, que atende, além do próprio Município, a diversos municípios da região que não possuem hospital.

Apesar de ser uma empresa privada, para manter o atendimento do SUS a toda esta população, especialmente à mais carente, a Santa Casa depende em grande parte, de convênios firmados com a Prefeitura de São Roque, que é responsável pelo repasse da verba do SUS e, principalmente, de um convênio assinado pelo Prefeito anterior e vigente até o final de 2014, que complementa a verba, conforme a quantidade de atendimentos realizados.

Pois bem, um dos itens deste convênio permite à Prefeitura (ao atual Prefeito, portanto) em troca desta “verba extra”, que pode ser retirada a qualquer momento, pois tem a sua origem em “aditamentos”, indicar o Administrador da Santa Casa que, como foi dito acima, é uma empresa PRIVADA (Fato que, na minha opinião, já é uma aberração. Mas tem mais...).

Pois pasmem!!! O atual Prefeito da cidade, usando das prerrogativas que o convênio lhe confere, solicitou a troca da Administradora indicada pelo Prefeito anterior, uma pessoa detentora de experiência e formação para o cargo e indicou um ex-vereador que não conseguiu se reeleger e que é.... Técnico em Eletricidade!!!

Não é brincadeira não! A indicação foi aceita pelo Provedor da Santa Casa de São Roque e hoje, o administrador do único hospital do Município que atende ao SUS e que é considerado, inclusive, como sendo uma referência na região, tendo em vista os excelentes serviços que presta à população, é um eletricista sem nenhuma experiência e formação para o cargo.

Depois não sabemos porque, no Brasil, a saúde pública vai mal...

No Brasil o público e o privado se misturam vergonhosamente ao bel-prazer dos políticos que administram as Prefeituras e os Estados, sendo que o mesmo acontece no Governo Federal, sempre em detrimento das necessidades reais da população. 


Coisas do Brasil, onde é possível que um hospital, para continuar a dar atendimento à população mais necessitada por intermédio do SUS, tenha que se sujeitar a ser refém da política de uma cidade. 

Como todos sabem, o que deu origem às Santas Casas de Misericórdia no Brasil, em Olinda, Pernambuco, no ano de 1539, foi a preocupação com a situação dos enjeitados e marginalizados.

(Para saber mais, acesse o Link: http://www.cmb.org.br/index.php/component/content/article/25-institucional/historia/179-as-santas-casas-nasceram-junto-com-o-brasil - “As Santas Casas nasceram junto com o Brasil”)

Mas também, o que se pode esperar do atendimento à Saúde em uma cidade em que o Secretário de Saúde na gestão anterior era um Veterinário que foi exonerado e obrigado a devolver uma vultosa quantia aos cofres públicos e que foi imediatamente substituído por uma...Veterinária?

Como se pode ver, a falta de médicos em São Roque não se restringe aos Postos de Saúde, conforme é de conhecimento de todos que deles necessitam, tendo se refletido até mesmo na escolha do primeiro escalão da administração do Município, o que faz com que o Município seja dependente do atendimento da Santa Casa que, por sua vez, em consequência de convênios assinados se vê obrigada a aceitar os desvarios das gestões da Prefeitura e que, ainda, faz com que hoje a Santa Casa seja refém da política do Município... 


E você, o que acha disso?


(Opinião do Blog)
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pré sal: A grande cartada Fraudulenta de Lula

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Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista Veja venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do Exu de Nove Dedos com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua reeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.


A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. 

Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal é como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviável por diversos motivos:

a) falta de tecnologia adequada;
b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,
c) falta de viabilidade econômica: mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraído em águas profundas da Bacia de Campos. 

Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençóis por terem acreditado nas mentiras do Exu de Nove Dedos. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um. 

Relata a reportagem: 

“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade. 

As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram. 

Os sinais de que os ventos mudaram vêem de longe. Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção. 

No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “prejuízo de 1,3 bilhão de reais”. Foi o pior resultado desde 1999.  No semestre, a queda foi de 64% em relação ao mesmo período do ano passado”. 

Continua Veja: 

“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria os problemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”. 

Ainda em seu primeiro mandato, o “Exu de Nove Dedos” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo. 

Hoje, o Brasil importa gasolina, óleo diesel e até etanol de milho dos Estados Unidos. 

E ninguém cobra isto dele? 

Mas o dado que mais chama a atenção é a desvalorização das ações da Petrobrás desde aquela manobra de capitalizá-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres. 

De lá para cá a Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares! 

E ninguém cobra nada de ninguém? 

Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetária, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”. 

A reportagem da Veja está primorosa. Pena que não tenha sido publicada há uns quatro anos atrás. 

Cordialmente, 

Otacilio M. Guimarães -Presidente do CREA-Ceará 

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Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil: 

http://www.goodideas.statoil.com/deep-dive-pt#heavy-oil-container 



(Fonte: http://www.brasilagro.com.br/index.php/noticias/detalhes/14/48598)
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CND e lavratura de escritura - TJSP

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O direito relacionado à alienação e compra de um bem imóvel deve obediência exclusiva aos valores constitucionais e à vontade das partes, o que deixa sem força a restrição imposta em legislação infraconstitucional que negue essa liberdade. Esse entendimento serviu de justificativa para o desembargador Venicio Salles, da 12ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, para não aceitar o ato de um Tabelião de notas que exigiu a apresentação da certidão negativa de débitos federais como condição para lavratura de escritura como referência à alienação de bem imóvel.

O relator, em seu voto, afirmou que a compra e venda não pode ficar condicionada a qualquer prova ou comprovação de regularidade fiscal ou previdenciária, salvo quando a própria transação tipificar fato gerador do imposto, “o que não é caso do imposto de renda que incide sobre os lucros, mas não sobre a própria venda e compra.”

No caso, a Unicard Banco Múltiplo impetrou mandado de segurança contra o Oficial do 8º Tabelião de Notas da Capital do Estado de São Paulo. O objetivo foi afastar a exigência de prévia apresentação de CND Federais como condição para lavratura de escritura de imóvel de sua propriedade para fim de aliená-lo.

Em primeira instância o juiz indeferiu a inicial e julgou extinto o processo, sem resolução do mérito, por falta de interesse processual. A Unicard apelou e combateu a sentença em relação a Lei 8.212/91 e o Decreto 3.048/99, que veiculam a exigência da regularidade fiscal, afirmando que “já vinha sendo rechaçado pela jurisprudência, tendo, inclusive, provocado a edição das Súmulas 70, 323 e 547 do STF”. Além disso, ela afirmou que possui pendência exclusivamente relativas à tributação federal.

Decidiu o relator que fora as hipóteses constitucionalmente previstas, qualquer forma direta ou indireta que venha restringir umas das prerrogativas do domínio se faz inefi caz. “A propriedade, consubstanciada na prerrogativa de livremente usar, gozar e dispor de um bem imóvel, portanto, somente pode experimentar restrições determinadas pela ‘função social’, que é o vetor da melhor e mais harmônica formação das cidades; pela desapropriação, que representa a prevalência do direito coletivo sobre o individual; requisições em situações especiais e restrições urbanísticas que também possuem esteio na função social.”

Por fim, foi afastada a exigência da apresentação das certidões negativas referentes a quaisquer débitos tributários federais que não digam respeito ao ato negocial de alienação do bem imóvel. A ausência dessas pode “tão-somente constar do registro”.

Revista Consultor Jurídico




(Fonte: www.cavini.adv.br)

Palestras com Lula são canceladas

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Além da pressão psicológica que pode fazer mal a um tratamento pós-câncer, o palestrante transnacional Luiz Inácio Lula da Silva já começa a sentir os prejuízos das recentes denúncias de corrupção em torno de seu santo nome. Seis grandes empresas cancelaram palestras que fariam com o líder máximo do Instituto Lula. Três eventos foram adiados no Brasil. Dois cancelados em Portugal e outro não mais acontecerá em Moçambique.

O Rosegate exala cada vez mais cheiro de esgoto para o lado do mito Lula da Silva. A petralhada mensaleira se borra de vez com a certeira ameaça de que Marcos Valério, Carlinhos Cachoeira e Paulo Vieira vão apontar quem era o verdadeiro chefe que comandava os inúmeros esquemas de corrupção. A temporada de delação premiada tende a evoluir para uma deletação dos principais integrantes do Governo do Crime Organizado. O cagaço é geral na grande fossa em torno do Palácio do Planalto.

O medo de sempre é o crime politicamente insepulto de Celso Daniel – prefeito petista de Santo André sequestrado, torturado e assassinado em janeiro de 2002. Agora, o promotor de Justiça paulista Roberto Wider Filho intimará Marcos Valério Fernandes de Souza a confirmar a informação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi extorquido em R$ 6 milhões pelo empreiteiro de lixo Ronan Maria Pinto. O MP quer saber se o milionário "pedágio" para parar de ameaçar Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho sobre o hediondo crime contra Daniel foi usado por Ronan na compra do jornal "Diário do Grande ABC", em 2003.

O novo medinho vem do baiano Paulo Vieira. O diretor exonerado da Agência Nacional de Águas mandou avisar que não sairá da Operação Porto Seguro como o chefe da quadrilha. Vieira ameaça denunciar "gente graúda" – bem acima dele. O fato concreto e explosivo é que Vieira era parceiro de Rosemary Nóvoa Noronha – apadrinhada de Lula da Silva na chefia de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Vieira negocia uma delação premiada que pode tornar ainda mais deficitária a conta moral da petralhada – uma espécie de rato de esgoto que, se não for extinta, deve ser banida da vida pública diretamente para a privada.

Pavor maior ainda é se Carlinhos Cachoeira realmente desaguar tudo que sabe. Outro que negocia uma delação premiada, o goiano Carlos Augusto Ramos representa uma ameaça ainda mais perigosa para a cúpula petralha. Com seus vídeos, gravações e documentos comprometedores, armazenados em núvem e com familiares de confiança, Cachoeira tem tudo para criar problemas para a Presidência da República (na gestão passada e na atual) e para muitos governadores e prefeitos. Basta que Cachoeira revele o mar de bosta em torno da empreiteira Delta (líder do PACo e das mais superfaturadas obras do País).

Negociatas dos mais variados escândalos (Celso Daniel, Mensalão, Rosegate e Delta-Cachoeira) podem derrubar muitos "condomínios" da República Sindicalista do Crime Organizado. A alta cúpula do Poder Judiciário, incluindo Ministério Público, Polícia Federal e organismos de inteligência do Brasil e do exterior, nunca na história deste Pais teve tanto apoio para promover delações premiadas que redundem em deletações de políticos corruptos.

A governança do Crime Organizado, marcada pela parceria criminosa entre os podres poderes estatais e bandidos de toda espécie, inviabiliza o desenvolvimento de negócios transnacionais no Brasil. O atual combate ao crime não ocorre por puritanismo moralista, na romântica luta do bem contra o mal. Delações deletarão bandidos do poder porque, simplesmente, a Oligarquia Financeira Transnacional – que sempre investiu em nossos corruptos para explorar o Brasil – agora não aguenta mais pagar tanta taxa criminosa de pedágio para um bando de ladrões fora de controle.

O momento é de salve-se quem puder. Por isso, Presidenta Dilma Rousseff propagandeia na mídia internacional o seu discurso anti-corrupção. As recentes palavras de Dilma ao jornal francês Le Monde sinalizam que, se o tempo fechar institucionalmente por aqui, ela deseja ser poupada e viabilizada como a "faxineira" que apertará o botão da descarga: "Não tolero corrupção. Se há suspeitas fundadas, a pessoa deve partir".

Semânticamente, numa análise neurolinguística precipitada, o inconsciente coletivista de Dilma poderia estar se referindo ao seu antecessor. Afinal, Lula da Silva exercia uma evidente presidência parelela usando dois elementos de extrema confiança: Rose no gabinete presidencial paulista e Gilberto Carvalho na secretaria geral de Dilma. Como Lula ainda não partiu, agora pode sair partido. O problema da Dilma é ser obrigada a lhe prestar constante fidelidade, com declarações públicas de apoio e exaltação de uma honestidade que fica cada vez mais difícil de comprovar na prática.

O perigo de bagunça institucional se agrava com o conflito entre o desgastado Poder Legislativo e o Poder Judiciário – cuja cúpula surfa na ilusória onda de "salvadores da Pátria". Com o Poder Executivo afundado no mar de esgoto, o Judiciário tenta se credenciar como o "Poder Moderador" (historicamente exercido pelos militares, depois que derrubaram o Império e proclamaram a República que nunca serviu aos interesses brasileiros).
Tal plano, financiado ocultamente pelos grandes investidores transnacionais, vai ter um final feliz para o Brasil e para os brasileiros?

Eis a grande pergunta que fica sem resposta até que a Profecia Maia sobre o Brasil se concretize, algum dia, quem sabe...

Lembre-se sempre:

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.



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Fisco não vai recorrer - RFB

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O governo federal ampliou as hipóteses que liberam o Fisco da obrigação de recorrer em discussões administrativas com contribuintes. A mudança foi estabelecida por meio da Lei nº 12.788, fruto da conversão da Medida Provisória nº 578, que também permite a depreciação acelerada de veículos de carga para a dedução no Imposto de Renda (IR).

A norma determina que a Receita Federal não deve mais apresentar recurso de ofício quando o processo tratar de ressarcimento de créditos de PIS e Cofins; reembolso do salário-família e salário-maternidade; homologação de compensação e nos casos de redução de penalidade por retroatividade benigna – quando os efeitos da lei são válidos para o passado pelo fato de a nova pena ser mais benéfica do que a anterior. A norma também autoriza a medida nas hipóteses em que a decisão administrativa estiver fundamentada em decisão judicial proferida em ação direta de inconstitucionalidade (Adin) o u em súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes, a Receita só podia deixar de recorrer quando o processo tratava de pedido de restituição de tributos ou ressarcimento de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O recurso de ofício é aquele em que o Fisco é obrigado a apresentar. Segundo o Decreto nº 70.235, de 1972, que trata do processo administrativo fiscal, a autoridade de primeira instância deve recorrer sempre que a decisão desonerar ou deixar de aplicar pena.

Em 2002, a Lei nº 10.522 criou hipóteses que permitem ao Fisco deixar de recorrer. Agora, a Lei 12.788 amplia essas possibilidades. A nova norma foi publicada no Diário Oficial da União de ontem, quando entrou em vigor. (L.I)

Valor Econômico




(Fonte: www.cavini.adv.br)
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Eutanásia nos Jovens

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Ontem à noite a minha mãe e eu estávamos sentados na sala falando de coisas sobre a vida.... e do tema da eutanásia (morrer logo, sem sofrer, quando se está desenganado).....

Falei:"Mamãe, nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo de máquinas e liquidos de uma garrafa de hospital. Se me vir nesse estado, desligue logo os aparelhos que me mantém artificialmente com vida. "PREFIRO MORRER".

Então, minha mãe se levantou, olhou para mim com cara de admiração e desligou:


A TV,

O DVD,
O CABO DE INTERNET,
O PC,
O MP3/4,
O PLAYSTATION 2,
O PSP,
A WIRELESS,
O TELEFONE FIXO,
ME TIROU O CELULAR,
o IPOD,
o BLACKBERRY 


E RETIROU DA GELADEIRA TODAS AS COCA-COLAS E AS CERVEJAS!!!

PUTA QUE PARIU !! 

QUASE MORRI !!!
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sábado, 19 de janeiro de 2013

O que pode ser pior que uma Dilma depois de Lula? Só um Lula depois de Dilma.

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Depois de contar a Fernando Haddad que São Paulo tem enchente e criminosos sem ficha de inscrição no PT, Lula confirmou que vai a Brasília ensinar a Dilma Rousseff o que precisa fazer para que a nação dos iludidos não descubra que o Brasil Maravilha é só uma tapeação registrada em cartório. Os dois encontros entre criador e criatura avisam que o ex-presidente decidiu assumir a tutela do prefeito sem abrir mão da guarda da presidente.

Longe de empregos regulares há 40 anos, o ex-presidente tirou alguns dias de férias para recuperar as energias consumidas na fabricação dos postes que começou a vistoriar ─ e pretende manter sob estreita vigilância. Sem ânimo para falar sobre o escândalo que protagonizou em parceria com a primeiríssima amiga Rose Noronha, sobram-lhe disposição e tempo para dar conselhos a quem sonha ser Lula quando crescer ou dar ordens aos que de vez em quando fingem não saber direito quem manda e quem obedece.

O poste instalado em São Paulo se enquadra no primeiro grupo. Enquanto decora os nomes dos secretários e se assusta com os prontuários dos indicados por Paulo Maluf, o prefeito se dobra, como constata o editorial do Estadão reproduzido na seção Feira Livre, aos desejos, vontades e caprichos do maior governante desde a chegada das caravelas. Dilma figura na turma dos tentados a andar com as próprias pernas. Logo descobrirá que não vai livrar-se de Lula.

O padrinho já notou que a afilhada aprendeu a errar sozinha. Mas vai fazer o que pode para ajudá-la a aumentar o acervo de trapalhadas. Se a resistência democrática não obstruir a trilha desmatada pelo cordão dos debochados, o País do Carnaval pode produzir mais uma prova de que, por aqui, o que está muito ruim sempre pode ficar péssimo. O que pode ser pior do que uma Dilma depois de Lula? Só um Lula depois de Dilma.



(Augusto Nunes - Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/pior-que-uma-dilma-depois-de-um-lula-so-um-lula-depois-de-uma-dilma)
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A Vida Sexual de Lula

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Para o PT e o governo, vale tudo na tentativa de defender o comportamento amoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro caso que está sendo recordado é o romance do então presidente Fernando Henrique Cardoso com a repórter Miriam Dutra, que lhe rendeu o reconhecimento de um filho que recentemente o DNA mostrou que não era dele.

O affaire com FHC, aliás, foi ótimo para a jornalista, que não apenas tornou o filho detentor de uma herança milionária, mas ela própria passou a desfrutar de uma sinecura perpétua na Espanha, onde há décadas vive sem trabalhar, mas recebendo salário da TV Globo, que no caso agiu como alcoviteira, digamos assim.

Para justificar Lula, seus fanáticos seguidores citam também o ex-presidente John Kennedy, que não podia ver mulher e teve caso até com uma brasileira, a lindíssima Regina Léclery. Eles não esquecem – é lógico – de Bill Clinton e sua estagiária gordinha, a Monica Lewinsky, que gostava de fumar charuto agachada no Salão Oval da Casa Branca, vejam só como os políticos são criativos.

Nessa ânsia de arranjar desculpas para Lula, daqui a pouco os jornalistas amestrados que vivem à custa do governo certamente vão lembrar de Juscelino Kubitschek e sua paixão pela belíssima socialite Lucia Pedroso. E acabarão citando também dom Pedro I e a romântica Domitila de Castro, a Marquesa dos Santos, para mostrar que a História é rica em infidelidades governamentais. Mas, na verdade, não é disso que se trata no caso Lula/Rose.

ÀS CUSTAS DO GOVERNO
O problema atual não pode ser encarado como um simples episódio romântico, digno de privacidade e até compreensão. As críticas que são feitas a Lula nada têm a ver com amor ou sexo, que é um problema a resolver sozinho com a esposa, dona Marisa Letícia, com Lula explicando à ex-primeira-dama por que deixou de levá-la em 24 viagens internacionais, nas quais foram visitados 32 países, preferindo no próprio avião presidencial a companhia da segunda-dama, com passaporte diplomático, ganhando diárias e tudo o mais.

Analisada em profundidade, a questão de Lula é muito mais penetrante. Afinal, se um governante jamais deve tomar decisões que o beneficiem pessoalmente, como justificar que nomeie a própria amante para ficar junto a ele? Foi justamente o que ocorreu.

Esse é o fato. Usando recursos públicos, o então presidente da República criou por decreto um órgão público exclusivamente para alojar a concubina e tê-la mais próxima, como sua assessora imediata e direta, colocando-a à frente de um pretenso Gabinete da Presidência da República em São Paulo, tão dispensável que acaba de ser extinto pela sucessora Dilma Rousseff.

E o pior é que Lula não somente criou a desnecessária função exclusivamente para abrigar Rosemary Nóvoa Noronha, com carro oficial e três assessores, mas também conferiu a ela poderes republicanos de influir na formação e nos negócios do governo e a indicar autoridades para altos postos nas Agências reguladoras e no Banco do Brasil (cavando financiamentos milionários para a empresa do ex-marido). Essa é a realidade, como se comprova nos e-mails publicados diariamente pela imprensa.

Nem FHC, nem Kennedy, nem Clinton, nem JK, nem dom Pedro I ousaram tanto. Como diz o próprio Lula, jamais, na História deste país, um governante se comportou tão idiotamente como ele.

E ficou explicado por que a Polícia Federal desistiu de grampear as ligações telefônicas entre Rose e Lula. Os assuntos tratados realmente só interessam aos dois. É coisa de vida privada, não deve mesmo ter divulgação, e o país não merece passar por tanto constrangimento e tanta humilhação.





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NL. Enquanto se discute se Lula era o "Bebê de Rosemary", o "Bobo de Rosemary", o "Bebum de Rosemary" ou o "Babaca de Rosemary", uma coisa é certa: do jeito que ela mandava e desmandava no Banco do Brasil, aquele banco, com certeza era o "BB de Rosemary" (Fernando A. G.)




(Carlos Newton - www.colunaonline.com.br/coluna_ler.asp?id=7284
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Vitória dos Despreparados

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Enquanto os investimentos desabam e o Produto Interno Bruto (PIB) rateia, continuam a aparecer notícias sobre o desempenho problemático das concessões de infraestrutura aprovadas desde 2007. A infraestrutura de transportes não se expande, deixando de ampliar a capacidade de produção interna e fazer a produtividade geral crescer. E a conta vai para os usuários e para o crescimento econômico futuro.

De acordo com o ex-ministro Delfim Netto, um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, as intenções do governo parecem ser as melhores possíveis. Imagino mesmo que, nas reflexões sobre o travesseiro, a presidente deseja que se cobrem as tarifas mais baixas possíveis e que as concessões sejam implementadas pelas melhores empresas da praça. Mas o fato é que em todas as concessões rodoviárias de 2007 para cá, em que houve mudança do modelo pré-Lula, o desempenho está abaixo da crítica.

Tudo bem que agora se façam leilões pela menor tarifa, em vez da outorga máxima. Mas existe um defeito fundamental no atual modelo, que está na raiz dos resultados ruins. Trata-se da busca não da menor tarifa possível, mas da menor tarifa imaginável nos negócios – ou da menor taxa de retorno imaginável. A presidente pode estar pensando na primeira mas, na prática, a ação governamental busca a segunda. E há uma distância enorme entre as duas posições. Essa exigência está condicionando todo o processo de implementação das concessões e dificilmente produzirá uma concessão que se considere razoável.

Imaginemos uma concessão rodoviária em cujo leilão só se candidatem concessionários preparados ou não oportunistas. Diante do edital, esses candidatos prepararão propostas da melhor qualidade e estabelecerão a tarifa mínima possível em função dos parâmetros do negócio e das oportunidades alternativas disponíveis no Brasil e no mundo. É assim que o sistema de mercado funciona: vence o que oferecer a menor tarifa possível, de acordo com as hipóteses de cada um. Se o governo fincar pé na menor tarifa imaginável – algo abaixo do razoável, como vem acontecendo – o resultado é simplesmente o leilão fracassar, sem qualquer vencedor. O mesmo raciocínio pode ser feito substituindo tarifa por taxa de retorno, já que uma implica a outra. Nesse caso, o governo teria de repensar seu modelo ou enfrentar a opinião pública, que clama por mudanças relevantes na infraestrutura.

A presença de concorrentes despreparados – para não dizer oportunistas – pode alterar esse quadro, pois estes podem aceitar taxas de retorno (tarifas) irrealistas – e assim vencer os demais -, na expectativa de obter algum “refresco” mais adiante sob alguma forma, como o mero descumprimento de compromissos de investimento. No final, o serviço fica precário, mas o governo, que sempre teme o desgaste político de anunciar o fracasso, pode apregoar que conseguiu aprovar uma concessão. Só que garantia de resultado para valer, com satisfação máxima do usuário, nem pensar.

Imaginando um edital bem feito de uma licitação, há fases que, idealmente, devem ser transpostas antes do leilão em si. A primeira é a pré-qualificação, para separar o joio do trigo. A segunda é a proposta técnica e a terceira é o plano de negócios, que às vezes são chamadas conjuntamente de plano de negócios. É aqui que os proponentes explicam direitinho como vão por em prática aquilo que o governo especificou como missão no respectivo edital. Só aqui pode se fazer um julgamento adequado sobre se os pré-selecionados entenderam bem a tarefa a ser executada, e se estão realmente em condições de implementá-la.

A última tarefa é o leilão em si. Ainda que pareça se justificar pela maior agilidade que imprime ao processo, a prática de “inversão de fases”, que vem sendo adotada desde algum tempo e coloca a última fase à frente das demais, se afigura como mais uma prática destinada a facilitar a atuação dos despreparados.

Se uma proposta ganha pelo menor preço porque ela não incluiu elementos importantes daquilo que o governo quer e assim reduziu seus custos, esta deve ser impugnada administrativamente. Só que, mais uma vez, o governo teme a reação dos órgãos de controle à rejeição da proposta de menor preço. Se o interesse do usuário e os ganhos macroeconômicos são prioritários, é obviamente preferível um processo mais demorado, mas que chegue onde se quer, e essa é a arma com que o Executivo deve enfrentar os demais poderes.

É chocante, assim, o anúncio de que, a partir de agora, além da inversão de fases, os planos de negócios não serão mais exigidos dos concorrentes (!?), nem mesmo para ganhar o leilão, para evitar contestações judiciais. Trata-se da crônica de um desastre anunciado.

Com tantos equívocos, ou as empresas preparadas passam a adotar as manhas e artimanhas dos oportunistas, como induz o governo ao alterar as regras, ou então assistirão passivamente à vitória dos concorrentes despreparados.

Quem perde sempre é o usuário, que vai pagar pela concessão e não vai levar. E o governo obtém uma vitória de pirro. Baixa o preço, mas não consegue levar transformações ou qualquer melhoria à rodovia e, mais cedo ou mais tarde, cairá na armadilha de ter que assinar aditivos para “reequilibrar” um contrato que sequer tinha a salvaguarda de um plano de negócios.





(Publicado no site do Instituto Millenium – Fonte: Visão Panorâmica - http://www.visaopanoramica.com/2013/01/14/direto-do-clube-militar-a-vitria-dos-despreparados/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+VisaoPanoramica+%28Vis%C3%A3o+Panor%C3%A2mica%29)
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