terça-feira, 13 de julho de 2010

A vida sem o Hexa...

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Ao despedir - se da Copa, uma tristeza para a “Pátria de Chuteiras”, perdemos mais um motivo para transbordar de alegria.


O brasileiro viu escapar mais um orgasmo de satisfação, de soltar – se em inconseqüente regozijo, como já faz diuturnamente, no Carnaval, nos Feriados emendados, na Páscoa, nos Finados, no Natal, no Dia das Mães, do Índio, da Criança, da Sogra, do São João, do Santo Antonio, da Baiana do Acarajé, e de outros eventos menos votados, como o Dia da Independência, da Proclamação da República, da Bandeira.


Contudo, cremos que o desgoverno perdeu algo mais. Sem a expertise de alentados videntes, parece - nos que a metamorfose sentiu escorrer pelos dedos a vitória de sua pupila no pleito eleitoral, logo no 1º turno, além de não atingir o espantoso índice de mais de 100% de popularidade.


Muitos podem não concordar, mas é elementar seguir um simplório raciocínio apoiado em centenas de exemplos, para confirmar que o enganador consegue extrair para si vantagens em coisas do passado, quando, comprovadamente, sabemos que elas nada tiveram em haver com ele, que a todo o instante demonstra ser capaz de extrair claros dividendos pessoais e eleitoreiros de fatos que ocorrerão em anos, e mesmo décadas à frente. Sua capacidade de retirar usufrutos de qualquer evento ou projeto é proverbial, inclusive de alguns que torpedeou com veemência. Por isso, inaugura e capta para si projetos nem ou mal iniciados.


Recentemente, em plena campanha inaugurou um terreno baldio, isto por que, “aqui será edificada uma tremenda instalação que proverá milhares de empregos e será a pedra fundamental para o desenvolvimento regional, obra que demonstra a minha grande capacidade gestora”.


Sintomático é o caso do nosso astronauta e os altos e desnecessários custos de sua viagem interplanetária, embora secundários e irrelevantes os gastos para o seu governo, uma tremenda propaganda e um afago no seu ego, mas onerosos para a sociedade nacional.


Assim, é facilmente imaginável como seria o aproveitamento de uma conquista do Hexa pelo Brasil, e o quanto ele e sua troupe seriam beneficiados, e por osmose, ela, o poste.


Como inferem os amigos o atual périplo de “sua excrescência” por diversos países da África?


Agora, imaginem que sua viagem, ardilosamente, terminasse às vésperas do jogo final da Copa. Recordem que ele estaria no estádio para assistir à decisão. Relembrem que era líquida e certa que a equipe “canarinho” seria uma das finalistas.


Imaginem, agora, que o Brasil fosse de fato uma das equipes, e que ela vencesse.


Alguém duvida que o embromador desceria no campo para cumprimentar os jogadores e levantar a Taça?


Quem duvida que o Presidente da CBF e os principais cartolas, os jogadores mais festejados e a Taça retornariam ao Brasil no aero - lula?


Quem duvida?


Por favor, fantasiem o que seria o desembarque no Rio, em São Paulo, em Porto Alegre,... em cidades do Nordeste – tudo, com a Dilma na recepção da comitiva presidencial.


Cruz credo, seria a apoteose.


Por isso, que nos perdoe a torcida brasileira, por ora, escapamos de “boa”.

Brasília, DF, 05 de julho de 2010

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


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