Não há manifestação mais escancarada da orgulhosa falta de escrúpulos dessa escória do que o seu orgasmo ante a soltura de Cesare Battisti.
Palavras de Nelson Rodrigues: "Conhecíamos o canalha, o mentiroso, o vampiro de Düsseldorf. Todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, mas, ainda assim, homens. O comunismo inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno-burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos".
Não há manifestação mais escancarada da orgulhosa falta de escrúpulos dessa escória do que o seu orgasmo ante a soltura de Cesare Battisti. E nada mostra com mais clareza o sucesso da estratégia de Antonio Gramsci do que o respeitoso tratamento de "ativista" dispensado a Battisti pela nossa classe dita letrada, que jamais chamará um assassino de assassino se ele tiver assassinado para construir o outro mundo possível.
Para o vice-líder da bancada do PT na Câmara, Fernando Ferro, "quando o presidente Lula concedeu o asilo a Battisti, reafirmou o sentido da soberania e da autodeterminação do povo brasileiro". Tese referendada por seis ministros do Supremo Tribunal Federal, segundo os quais devemos botar um assassino na rua só para mostrar ao mundo que nós podemos.
O mesmo Fernando Ferro disse que a oposição, ao criticar a decisão do STF, "mostra que é subalterna a um governo decadente como o do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e mostra que é colonizada". Quem quase usou essas palavras foi o ministro Joaquim Barbosa , que soltou Battisti para peitar uma "potência estrangeira".
Um manifesto do esquerdista Dalmo de Abreu Dallari em defesa de Battisti, publicado no site do PSOL, foi subscrito pelos rappers B. Negão e Gog, o teatrólogo porralouca José Celso Martinez, o barão do MST João Pedro Stedile, o comunista de batina Frei Betto e Chico César (aquele do Mama África), entre outras personalidades de notável saber jurídico.
O PSOL aliás tem entre os seus fundadores o também italiano Achille Lollo, que também matou pelo bem da humanidade, e matou crianças. Em 1973, Lollo e dois colegas da organização Poder Operário derramaram gasolina por baixo da porta e incendiaram o apartamento onde morava o gari Mario Mattei, membro de um partido fascista, a esposa e seis filhos. O casal e quatro filhos conseguiram escapar do fogo. Os outros dois morreram abraçados e carbonizados.
No desprezo ao que chamam de moral burguesa, esses "ativistas", Lollo e Battisti, não se conformaram com palavrórios de palanque e passaram do discurso ao ato, executando seres humanos como quem prepara o advento do paraíso terrestre. São heróis para os esquerdistas porque mataram e justamente por isso.
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