Se em muita fronte que parece calma, Se em muito olhar que límpido parece; Se pudesse notar, ler se pudesse, Tudo o que n'alma existe e vive n'alma! Entre essa paz fictícia que se espalma No rosto, a inveja, raro transparece; Ela que à glória alheia se enraivece, E que às alheias lágrimas se acalma. Alma, vítima dessa enfermidade! Mal sabes que à dos outros sendo adversa, Tu és adversa à própria f'licidade! A inveja os risos todos te dispersa: Menos ódio merece que piedade, Porque és mais insensata que perversa. (Raimundo Correia) . |
terça-feira, 28 de junho de 2011
Mal Secreto II
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