quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pesquisadores descobrem alteração química que pode ajudar a prever o Alzheimer

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(Creatas Images/Thinkstock)
Doenças degenerativas: com a morte dos neurônios, o cérebro 
entra em um processo que dá origem a doenças como Alzheimer 


O sinalizador para o início do desenvolvimento da doença poderia ser analisado com exame de sangue do paciente



As pesquisas que buscam a detecção precoce do Alzheimer acabam de ganhar mais um reforço. Um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa Técnica VTT, na Finlândia, encontrou uma alteração química que pode servir como um indicador da fase inicial, e ainda assintomática, da doença neurodegenerativa. Esse sinalizador precoce do Alzheimer poderia ser analisado com um simples exame de sangue, predizendo o início da doença meses ou até anos antes dos primeiros sintomas. O estudo foi publicado no periódico Translational Psychiatry.

O Alzheimer é uma doença degenerativa, que tem progressão gradual e pode levar décadas para se desenvolver. O estágio pré-demência, também chamado de comprometimento cognitivo leve (CCL), é caracterizado por sintomas súbitos que podem afetar as atividades diárias mais complexas. O CCL é considerado uma fase transitória entre o envelhecimento natural e o Alzheimer. Esse comprometimento cognitivo confere um risco maior ao desenvolvimento da doença, embora ele possa ter vários resultados distintos – como até mesmo uma melhora com retorno à cognição normal.

Pesquisa 



 A equipe usou a metabolômica, um método de alto rendimento, para produzir perfis de metabólitos associados com a progressão para o Alzheimer. Amostras de soro foram coletadas no início do estudo: quando do diagnóstico do Alzheimer, do CCL ou eram grupo de controle. Cinquenta e dois dos 143 pacientes com CCL progrediram para Alzheimer durante o período de acompanhamento de 27 meses. Uma assinatura molecular composta por três metabólitos medidos no início do estudo foi preditiva para a progressão do Alzheimer.

Apesar de não haver terapias para prevenir o Alzheimer, a detecção em estágio inicial é vital tanto para retardar o aparecimento da doença por meio de drogas, como para mudanças no estilo de vida e para avaliar o potencial terapêutico de alguns agentes. Segundo os pesquisadores, conhecer os caminhos metabólicos associados à progressão da doença pode ajudar a identificar novas estratégias para o tratamento.



Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre o Alzheimer:



David Schlesinger, pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein fala sobre a doença de Alzheimer.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.


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2 comentários:

  1. Muito interessante essa matéria, trata-se de uma doença muito triste, perder as lembranças de uma vida.
    Um abraço!

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  2. Berenice! Olá, tudo bem? Que notícia maravilhosa nos trouxe querida!!
    Só o fato de poder haver uma possibilidade de prevero início desta triste doença meses ou até anos antes dos primeiros sintomas já é grande um achado!! Vou ficar atenta no encaminhamento das pesquisas, pois daí devem sair grande ideias para acabar e prevenir de uma vez por todas o mal de Alzheimer.
    Muito obrigada!
    Beijos!!!

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