Toda vez qui vejo ocê
Sinto um frio esquisito
Me seca a boca na hora
E por dentro eu sorto um grito
Toda vez qui ocê me óia
Me sobe um calor tão estranho
Sinto um fogo na cara
E sou tomada de assanho
Toda vez qui ocê me chama
Pra ir lá na cachoeira
Eu sei qui mió num tem jeito
Saio assim na galopeira
Toda vez qui nóis vem junto
Deste lugar tão bendito
Eu fico mole, mole, mole
Achando ocê tão bunito…
Mas toda vez qui ocê passa
Fingindo qui nem me vê
Eu fico morta por dentro
Mas num desgosto docê…
(Rosaldela Maluf)
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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