domingo, 15 de julho de 2012

De que barro é feito Lula?

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De que barro é feito Lula? O que o motiva a viver? O que deseja deixar como legado, ao país e aos descendentes?

Assusta-me menos o fato político do que a sociopatia de Lula da Silva.

O PT aliar-se a Maluf (o próximo será Chalita), impor Humberto Costa no Recife, impedir legítimos candidatos no RJ e ser garçon em Belo Horizonte não é mais novidade. A rigor, é mais do mesmo. Um partido que obedece fielmente à voz de comando do dono, como cão amestrado. Que me desculpem os cães…

O PT que nasceu como alternativa à política tradicional, agregando Igrejas, intelectualidade, operariado e estudantes conseguiu o impensável: contaminar TODOS esses segmentos sociais.

As Igrejas (de diversas denominações) descobrem que o caminho das pedras no mar de lama é ter o profeta Lula como guia. E dá-lhe concessões de TV, propagandas oficiais e acordos feitos em templos.

Os intelectuais lutam para defender o indefensável. Torturam argumentos, abusam de uma reputação que já não têm na área acadêmica, se encastelam em Universidades públicas transformadas em púlpitos para discursos sonolentos e embolorados.

O operariado renunciou às lutas – e greves – para disputar cargos com as facas nos dentes. Repartem o butim de impostos sindicais. Criam sindicatos fantasmas como um imenso laranjal.

A UNE (ou UNEA) vive de roubos identificados pelo Ministério Público – com projetos inexistentes na execução e reais no aporte de dinheiro público – e da venda de carteiras de estudantes.

E ainda se multiplicam as ONGS, instrumentos de roubos (não todas, claro) sequer imaginadas pelos aliados de Lula, Sarney e Collor. Se pudessem prever o que arrecadariam essas “organizações”, certamente teriam criado um sem número delas.

O que move LULA?

Não existe outra explicação que não o ódio, inveja e sentimento de menos-valia. Doentio.

Acossado por delírios persecutórios, elege como alvos Arthur Virgílio, Tasso Jeiressati, Marconi Perrillo (mesmo tendo que mandar ao inferno o tatibitate do companheiro Agnelo), FHC e José Serra.

Reduz as eleições de 2012 (que ocorrem em 5.507 municípios!) a uma disputa paroquial na maior metrópole brasileira. Com o objetivo único de derrotar José Serra e “desalojar os tucanos” de São Paulo. Fica claro que não conseguirão.

Insisto: isto é menor frente ao que Lula faz e como se mostra sem disfarces.

Está aliado aos mesmos que definiu – corretamente – como ladrões e corruptos.

Pensávamos, à época, que era por nojo ou desejo de mudanças. Não era. Era somente inveja: ele ainda não dispunha de poderes para controlar cofres, iludir eleitores e ser também um cínico de sucesso.

Já é.

Os fatos é que dizem.

É capaz de abraçar a quem o acusou de tentar matar a própria filha, obrigando a ex-companheira a fazer um aborto. Não só apertar-lhe a mão, mas solicitar apoio em nome da própria popularidade.

Agora aperta a mão ágil do mestre em usá-la para roubar o dinheiro público. Notadamente em território paulistano, onde Lula pretende que o apoio do parceiro faça a diferença em favor do candidato ungido pelo Imperador de São Bernardo.

E o faz sem sequer tapar o nariz. Não se importa com o mau cheiro.

Humilha-se a ponto de puxar uma comitiva em busca de apoio na residência do procurado pela polícia em todo o mundo. Com mandado de prisão ainda válido.

E deixa-se fotografar ao lado do meliante, que ainda encontra espaço para fazer um sinal de positivo, selando a rendição do lulopetismo sem direito a apelações.

Maluf merece o PT. E este merece Maluf. São feitos do mesmo barro.

Daqueles que são encontrados nos fundos das fossas sanitárias em meio a excrementos.

Barro fétido e de nenhuma utilidade. Contaminado. Não reciclável. Poluído. Podre.

Ao perder a vergonha e promover acordos espúrios à luz do dia, no covil do ladrão e aos olhos da imprensa, Lula atingiu o ápice. Da decadência.

Demonstrou o desprezo absoluto que devota aos brasileiros com vergonha na cara e aos valores que defendem.

Drummond dizia que a Itabira em que nasceu era somente uma foto na parede. E doía.

Esta foto sequer serve para prontuário policial. Maluf já tem a própria nos arquivos da Interpol.

Serve, quando muito, para que lulopetistas e milicianos sejam acionados para defender o indefensável.

Estes ao menos não renegam ideias anteriores. Nunca tiveram.

E demonstra que as que Lula dizia representar não passavam de mentiras oportunistas de quem jamais teve apreço real pela ética.

Não é uma foto. É um quadro de horror. E nojo.


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Um comentário:

  1. Só vou dizer umas coisas..
    Gostaria de ver uma análese sobre o(s) governos do PSDB em São Paulo e no Brasil com FHC - Como defender as indefensáveis privatizações? os piores salários no estado mais rico ? a ineficiência da saúde pública, o desvario estúpido e nefasto do ensino público, a corrupção acobertada, o escandalo Banestado que sozinho é maior que todos os outros escandalos de corrupção desde Cabral até hoje e não divulgado nem investigado.. a incível entrega da Base de Alcantara assinada por FHC e de tão absurda revogada pelo um congresso que assinava tudo sem ler... o aumento em escala geométrica da dívida pública em conjunto com a privatização de todo patrimônio público.
    Esse é o legado do PSDB que você apoia e quer ver voltar aos palácios e se manter também em SP ? - Não sou cego e vejo todos desmandos do PT e toda corrupção ainda em larga escala alcançando todas esferas do poder, apenas gostaria de ver a eterna repetição também não só dos escandalos que envolvemo PT mas principalmente os escandalos que se trazidos a tona de todos escandalos velados e escondidos nem sei como e sob qual imenso poder .. os escandalos dos governos PSDB - O PT pode ser o que for, mas é inegável a escalada do país em todos os sentidos, o país cada vez mais do presente e menos do futuro, um país que não se submete mais os FMI a fim de pegar mais empréstimos apenas para pagar juros de dívidas .. e principalmente uma país com alguma transparencia onde todos escandaloes são expostos por toda mídia, já que todos os outros governos tinham seus desmandos atos ilicitos fossem do tamanho que fossem devidamente acobertados e ignorados pela mídia.

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