Falam muito de nós. Quanta maldade,
quanta maledicência, quanta intriga!
"É um pobre sonho de felicidade..."
"É um romance de amor à moda antiga!"
"Isso não passa de uma história, que há de
acabar como todas..." E há quem diga:
acabar como todas..." E há quem diga:
"Já são muito mal vistos na cidade
aquele moço e aquela rapariga!"
Diz-se... E eu sinto, num trêmulo alvoroço,
que vou ficando cada vez mais moço,
que vais ficando cada vez mais bela...
Nosso mundo (fale o outro: pouco importa!)
fica todo entre o quadro de uma porta
e o retângulo azul de uma janela.
(Guilherme de Almeida)
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