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Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas.
O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra. A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar e não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença: "A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome?
Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
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sábado, 5 de setembro de 2009
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As Palavras são bonitas, mas não enchem barrigas, antes de orientar-las precisamos lhe dar condições e forças para que elas possam andar sozinhas mais ali adiante.
ResponderExcluirAbraço