Constante nos meus idílios
Dos mitos ressuscitada
Magnífica figura alada
Portar-se-ia completamente desnuda
Não fosse a ornamentada aljava
A cruzar-lhe as largas espáduas
E a garbosa envergadura alva
A conferir-lhe divinal aura
Na mão esquerda um arco
Na mão direita uma flecha
Aflição da minha atormentada alma
Levando-me a viver paixões malfadadas
Que divindade é essa
A espreitar os meus sonhos
Nas noites caladas?
Cupido?!
Eros?!
Silhueta em mira posicionada
Seta alvejante atirada
No peito duma alma condenada
Rogo a Afrodite
Um amor que seja recíproco
Pra minh’alma apaixonada!...
(Amalri Nascimento)
(Foto/texto: Amalri Nascimento - Fonte: http://amalrinascimento.fotoblog.uol.com.br/photo20091008163108.html)
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