Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de Villa de Aldeias, do meu amigo Amadeu.
A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.
Saí de lá nem sei que horas. Travado!
Indo pela BR 232, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros... Uma blitz!!!
Comecei a rezar para tudo quanto era santo.
Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro!
Tô ferrado! Pensei... Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga...
Os guardas imediatamente me dizem:
- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! E sairam em disparada.
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando) e completamente atordoado, entrei no carro e fui embora feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.
Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pela minha sorte, fui dormir.
Tava feliz.
No outro dia, minha mãe me acordou às 7 da manhã, perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da Polícia Rodoviária Federal estacionada dentro da nossa garagem?
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