quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Alunos da USP exigem meia-fiança (The piaui Herald)

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O conflito se agravou e alguns estudantes chegaram a declamar versos de Carlinhos Brown em direção aos policiais


REITORIA - Atordoados com a notícia de que os conflitos na USP seriam narrados por Galvão Bueno, estudantes perderam o controle e prometeram enviar energias tântricas em direção ao espaço para forçar o asteroide 2005 YU55 a cair sobre um batalhão da PM. "Vocês sabem, nos últimos anos o movimento estudantil se tornou governista. Não bastasse estarmos tensos diante do desafio de reaprender a protestar, ainda anunciam que o Galvão passará a narrar o UFC. Mesmo assim não dissemos nada. Em seguida, vieram aquelas entrevistas dele com jogadores de futebol espalhados pelos lugares chiques da Europa, e também ficamos calados. Mas há um limite para tudo. A Globo já estragou o futebol, o Roberto Carlos e o PT. Que ao menos preservem as passeatas ", explicou o líder estudantil José Palmeira, filiado ao PCdoB e ao ministério do Turismo.

Em gesto considerado extremo, Palmeira convocou os colegas a queimarem camisas sociais da Diesel. Não foi atendido.

Como precaução, foram presos todos os jovens que olhavam fixamente para o céu. Em represália, um grupo ligado ao departamento de Letras da universidade jogou pelo menos sete poemas concretos sobre a brigada policial. Dois tenentes e um soldado foram levados para o Hospital das Clínicas. Constatou-se uma fratura cerebral causada pelo choque com uma redondilha de Haroldo de Campos, um fêmur fraturado por um soneto de Décio Pignatari e uma lesão no cóccix produzida pelo impacto de um verso cortante de Arnaldo Antunes.

Os suspeitos foram levados para a delegacia e responderão por atentado poético. Imediatamente, do gabinete de sua ONG de inclusão social, o presidente da UNE enviou ao Congresso um pedido para que os estudantes paguem meia fiança. "Será uma vitória da democracia", publicou no twitter.
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