terça-feira, 31 de maio de 2016

UVI STRELLA (de Bilac em "Ouvir estrelas") - Juó Bananere

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Che scuitá strella, né meia strella!
Vucê stá maluco! e io ti diró intanto,
Chi p'ra iscuitalas moltas veiz livanto,
I vô dá una spiada na gianella.



I passo as notte acunversáno co'ella,
Inguanto che as otra lá d'un canto
Stó mi spiano. I o sol come un briglianto
Nasce. Oglio p'ru céu: — Cadê strella?!




Direis intó: — Ó migno inlustre amigo!
O chi é chi as strellas ti dizia
Quano illas viéro acunversá contigo?




E io ti diró: — Studi p'ra intendela,
Pois só chi giá studô Astrolomia,

É capaiz de intendê istas strella.



JUÓ BANANÉRE, pseudônimo de Alexandre Ribeiro Marcondes Machado. 
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Saudade - Patativa do Assaré

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Saudade dentro do peito
É qual fogo de monturo
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo.

Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.

Saudade é um aperreio
Pra quem na vida gozou,
É um grande saco cheio
Daquilo que já passou.

Saudade é canto magoado
No coração de quem sente
É como a voz do passado
Ecoando no presente



Patativa do Assaré - Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (Assaré5 de março de 1909 — Assaré, 8 de julho de2002), foi um poeta popular, compositorcantor e improvisador brasileiro
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sábado, 28 de maio de 2016

Governo deve legalizar jogos de azar no Brasil? SIM

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UMA APOSTA NO BRASIL



O projeto de legalização de jogos de azar, em discussão no Congresso Nacional, é uma aposta que vale a pena para o país. Essa questão precisa ser debatida sem preconceitos, de maneira profunda e pensando exclusivo no interesse nacional.

Devemos evitar que o atual momento de eletricidade no ambiente político contamine uma discussão que o Brasil, mais cedo ou mais tarde, precisará enfrentar.

Antes de tudo, temos de encarar o tema com uma atitude pragmática. Afinal, quem ganha e quem perde com a legalização do jogo? Depois de estudar a fundo o tema, não tenho receio de dizer que o ganhador dessa aposta será a sociedade brasileira.

O objetivo maior do projeto é criar um marco regulatório para a exploração dos jogos de azar no Brasil. Dessa forma, o jogo do bicho, o bingo e os jogos que existem nos cassinos seriam legalizados, na mesma linha da loteria.

Diversos benefícios serão gerados para o país quando essas práticas forem legais. Na prática, o jogo já existe, só que na clandestinidade, sem pagar impostos, sem trazer ganhos para a coletividade. A legalização permitirá justamente trazer essa realidade para o controle dos cidadãos.

Outra vantagem importante é manter a riqueza gerada por esse segmento dentro de nossas fronteiras.

Quantos brasileiros não levam nossas divisas para apostar no exterior? Pois bem, a legalização vai fortalecer o turismo, a economia e a política de desenvolvimento do Brasil, incrementando a atividade das localidades nas quais esses estabelecimentos forem instalados. Sem contar a cultura.

Uma cidade como Las Vegas, por exemplo, atrai todos os anos mais de 40 milhões de turistas. No Brasil como um todo, o turismo está em torno de 6 milhões anuais.

Com certeza, a legalização do jogo vai nos colocar no mapa do turismo mundial, gerando riqueza e trabalho aqui, por meio dos empregos diretos e indiretos dessa atividade. Entre os 156 países que compõem a Organização Mundial do Turismo, mais de 70% já legalizaram o jogo.

Anualmente, as apostas ilegais movimentam mais de R$ 18 bilhões. A legalização, defendida em projeto de minha autoria, poderia fazer o Brasil arrecadar pelo menos R$ 15 bilhões por ano.

Em meu projeto, sugiro também a criação de uma contribuição social sobre essa atividade, destinando esses novos recursos para áreas como saúde, previdência e assistência social.

De acordo com a proposta, a exploração dos jogos só seria regulamentada e concedida pelos Estados e pelo Distrito Federal aos estabelecimentos que comprovem capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade fiscal. Assim, aqueles que explorarem jogos de azar sem a devida autorização e sem preencher esses requisitos estarão sujeitos à penas de detenção de três meses a um ano, além de multa.

Em países avançados, como os Estados Unidos, os jogos são administrados por empresas privadas, com capital aberto na Bolsa de Valores. Isso significa que a possibilidade de fiscalização sobre esse segmento é total.

O crime se alimenta de dinheiro frio, gerado nas sombras. Nada melhor para combatê-lo do que trazer todas as atividades, inclusive os jogos, para o controle da lei.

Hoje temos tecnologia para monitorar cada passo dessa indústria. Quem ganha com a informalidade dos jogos no Brasil são os sonegadores, o crime organizado e a corrupção. Legalizar significa fazer uma nova aposta, na qual o Brasil será o grande vencedor.



CIRO NOGUEIRA 47, é senador (PP/Piauí). É autor de projeto de lei, que tramita no Senado, sobre a exploração de jogos de azar no país - Fonte: 
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/05/1775453-governo-deve-legalizar-jogos-de-azar-no-brasil-sim.shtml

terça-feira, 24 de maio de 2016

Bons tempos aqueles...

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BONS TEMPOS AQUELES...


... em que sexo escandalizava. Revi hoje um filme de meus dias de juventude, Les Amants, de Louis Malle. O filme é de 1958, é obra das mais castas, mas causou repulsa no país todo, por uma cena na qual Jean-Marc Bory, no papel de Bernard, desce os lábios pelo corpo de Jeanne Moureau, a musa da época.

A cena é tão sutil que, nos dias de hoje, nin

guém pensaria em sexo oral. A única sugestão do gesto nefando é a cabeça de Bory que some da tela, enquanto a mão de La Moureau faz um leve gesto, que poderia significar tanto desconforto quanto prazer. Mas o público viu bem mais longe.

A cena terminava aí. Ao ser exibido em Porto Alegre, já nos anos 60, um grupo de espectadores criou a Turma do Apito. No momento da cena, a turma apitava em protesto ao gesto abominável. Isso que a câmera não descia nem mesmo até os seios! A Turma do Apito, talvez intuindo o próprio ridículo, se manteve sempre no anonimato. Soube-se mais tarde que era liderada por um ilustre jurista, o Dr. Rui Cirne Lima, diretor da Faculdade de Direito da URGS. Na época, apesar de séculos de literatura fescenina, sexo oral era tabu. Um criminalista como Washington de Barros Monteiro, por exemplo, em seus comentários ao Código Penal, falava do "asco indizível da felatio in ore". Se bem me lembro de minhas aulas de Direito, ele também afirmava que "mesmo no tálamo conjugal, a esposa guarda resquícios de pudor". Assim falavam os juristas há meio século.

Alguns anos depois, la Moreau novamente mexia com a moral vigente, com Jules et Jim, filme de François Truffaut, onde a personagem central, Catherine, vivia um tranqüilo triângulo com dois amigos, o Jules e o Jim do título. O ano de feitura do filme, 1962, é emblemático, foi quando chegou a pílula anticoncepcional no Brasil. O filme terá chegado alguns mais tarde, quando já se respirava melhor em termos de costumes. O idílico romance de Catherine - ambientado em Paris, em 1912, antes da primeira guerra - foi recebido sem escândalos e saudado como um hino à vida e ao prazer, que celebrava a amizade e a ternura.

Em 65, Luchino Visconti deu mais uma sacudida nas já complacentes estruturas do que então se chamava de família burguesa. Com Vagas Estrelas da Ursa, o conde cineasta abordava o incesto entre irmãos. A transgressão foi tranqüilamente absorvida. Que mais não fosse, não é fácil ter uma irmã como la Cardinale. Em 1968, Pier Paolo Pasolini faz mais uma investida contra a fortaleza assediada. Em Teorema, um estranho se hospeda na mansão do dono de uma fábrica e seduz a mãe, o pai, a filha, o filho e nem a empregada consegue escapar de seu fascínio.

Em 71, Visconti ataca de novo com A Morte em Veneza, onde narra a paixão senil do compositor Gustav Von Aschenbach pelo belo e quase imberbe Tadzio. O filme era baseado no livro homônimo de Thomas Mann, de 1912, mesmo ano em que se situa a trama de Jules et Jim. Hoje, não faltaria quem quisesse censurar o filme como apologia à pedofilia.

Em 76, Nagisha Oshima mostra, em O Império dos Sentidos - com direito a detalhes - o que Louis Malle apenas insinuara em Os Amantes. Proibido no Japão, o filme muito deve ter contribuído para a indústria turística... francesa. Excursões de japoneses - e japonesas, principalmente - invadiam Paris para ver o filme de Oshima. Eu o assisti em uma sala da Champs Élysées, em meio aos risos histéricos dos japas. Não que o filme fosse divertido. Rir, no Japão, é uma forma de expressar nervosismo.

No Ocidente, respirava-se bastante bem naqueles dias. Estes outros filmes não provocaram escândalo, mas apenas o burburinho que um bom filme provocava então. A família não morreu, como temiam os puritanos da época. Apenas tornou-se mais aberta ao prazer. As esposas haviam perdido seus resquícios de pudor no tálamo conjugal, como diziam os juristas. Naqueles tempos, ter um filho homossexual era uma desgraça. Hoje, um pai ou mãe respiram aliviados se o filho não tem Aids.

Ó tempora! O filme de Malle passou hoje na TV, às 5 da tarde, e duvido que qualquer adolescente sequer tenha percebido o significado da cena abominável. Nada como viver até os 60 para sentir o ridículo abissal de meio século atrás. Bons tempos aqueles, em que as pessoas se escandalizavam com uma pitada de sexo.

Sexo tornou-se banal. Com o intuito de chocar o público jovem – pois cinema hoje é feito para jovens – os produtores apelaram ao sadismo e aos borbotões de sangue, quando não cadáveres putrefatos: piranhas, serra elétrica, mortos-vivos. Os filmes viraram seriados. O gênero se tornou monótono, os jovens cansaram e passaram a rir de zumbis e rios de sangue.

Urgia renovar. Até mesmo cineastas de renome apelaram à escatologia e mutilações. Pasolini faz seus personagens comer fezes de colherinha em Salô. Em Anti-Cristo, Lars von Trier faz uma mulher cortar o clitóris com uma tesoura. E promete mais em seu último filme, Ninfomaníaca.

Otários é o que não falta para encher as salas.




Janer às 7:26 PM - 
https://www.facebook.com/berenice.ribeiro/posts/10209273090815442
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sábado, 14 de maio de 2016

Um rosto que não se reflete - A Dismorfia corporal

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Um transtorno distorce a imagem que você tem do próprio corpo. Poucos o conhecem




A dismorfia corporal se caracteriza pela percepção distorcida da própria imagem e pode causar enormes estragos na vida psíquica dos afetados

"Peso 100 quilos. Tenho braços grossos. Meus ombros e meus quadris são largos demais. Sou muito alta." Assim a jornalista Daiana Garbin, de 34 anos, descreve o próprio corpo. Daiana, como se vê na foto acima, é lindíssima e tem medidas invejáveis para qualquer mulher: 65 quilos perfeitamente distribuídos em 1,70 de altura. A distorção da realidade, porém, está longe de ser imaginária. Ela de fato se vê assim. A alteração visual é atribuída a uma doença psiquiátrica específica e bem definida pela medicina.

Chamada de transtorno dismórfico corporal (TDC) ou dismorfia corporal, caracteriza-se justamente pela percepção alterada de si mesmo diante do espelho. "A dismorfia é capaz de causar enormes estragos na autoestima dos pacientes", diz Joana de Vilhena Novaes, psicóloga e coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC do Rio de Janeiro. Essa doença grave, porém, é ainda muito pouco conhecida. Pelas próprias características que a definem, ela é indevidamente confundida com... excesso de vaidade.

Descrita pela primeira vez no fim do século XIX, a dismorfia corporal só agora começou a ser discutida de maneira aberta entre aqueles que sofrem da doença. Recentemente, o britânico Robert Pattinson, ator da saga Crepúsculo, afirmou a uma revista australiana viver incomodado por ser franzino demais (não é), a ponto de preferir não ser visto sem camisa. Pattinson já foi diagnosticado com TDC. No Brasil, Daiana foi a principal responsável pela divulgação do problema ao criar um canal no YouTube, o Eu Vejo. Seus depoimentos francos, intercalados com declarações de outros pacientes, fez o TDC virar notícia e seu programa, referência.

O TDC acomete cerca de 2% da população global - no Brasil, seriam cerca de 4 milhões de pessoas. A doença tem traços de compulsão, naturalmente percebidos pelos pacientes mas dificilmente identificados por familiares e amigos. O doente não vê sua imagem distorcida pura e simplesmente. Ele age de forma obsessiva em função dessa percepção. Com o objetivo de camuflar o defeito imaginado - que pode ser do corpo inteiro ou de apenas uma pequena porção dele -, ele checa constantemente a própria aparência no espelho, escova excessivamente o cabelo, exagera nos cuidados estéticos. 

Diz o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo: "Esse tipo de paciente quer se submeter a inúmeros procedimentos para corrigir problemas mínimos ou inexistentes e, independentemente do resultado, nunca está satisfeito". 

As medidas tomadas pelos portadores do transtorno podem ser ainda mais dramáticas. Estima-se que um terço deles tenha recorrido a mais de uma cirurgia plástica para "corrigir" sucessivas vezes um mesmo problema. O TDC ainda costuma ser acompanhado de outros distúrbios. Cerca de 90% dos doentes sofrem de depressão; 48% abusam de bebidas alcoólicas e 32% sofrem de anorexia ou bulimia.

Homens e mulheres são vítimas do transtorno em igual proporção. A faixa etária mais acometida é a dos 15 aos 20 anos. Uma das possíveis explicações é que nessa fase o cérebro está em plena ebulição. 

Os estudos mais consolidados indicam uma origem neurológica para o transtorno. O cérebro dos pacientes com TDC sofre de um descompasso de substâncias como noradrenalina, dopamina e serotonina, sobretudo nas regiões relacionadas à visão e ao gerenciamento de emoções. Tais compostos estão associados, por exemplo, aos mecanismos de recompensa, ansiedade, motivação e humor. "Esse tipo de alteração pode elevar o nível crítico da própria imagem", afirma Eduardo Aratangy, psiquiatra do Serviço de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Além disso, as mudanças hormonais drásticas e a necessidade de aceitação durante a adolescência podem ajudar a deflagrar a doença.

Não há medicamentos específicos para o transtorno. O tratamento consiste em antidepressivos associados a terapia. A combinação não elimina a percepção distorcida da própria imagem, mas minimiza os efeitos dos sintomas - o paciente consegue evitar que eles interfiram em seus compromissos mais relevantes. Definitivamente, não se trata de uma vaidade qualquer.



Giulia Vidale - Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/um-transtorno-distorce-a-imagem-que-voce-tem-do-proprio-corpo-poucos-o-
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Ficar para a História

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Também estou preocupada. Todos nós estamos apreensivos, e perplexos. É estranho estar apreensivo e perplexo ao mesmo tempo, mas é o que acontece. Vou tentar expor um ponto de vista daqui da minha torre de observação: um novo tempo, apesar dos pesares, está chegando. Eles agora têm netos, não vão querer fazer feio. Pelo menos não tão feio.

Pensa comigo. Aos fatos. Está visto no decorrer da Operação Lava Jato que não há mais como escapar de investigações e que estas viram ao avesso as vidas, o presente, o passado e o futuro, aqui e em toda a galáxia. Certo? Certo. Até pode fazer, mas tem de rebolar tanto para não ser descoberto que vai acabar chamando a atenção do japonês.

Sorria, você está sendo filmado, fotografado, televisionado, gravado, youtubado, instagramado, facebucado, zapzapeado e tuitado - eles também, e bem mais do que nós.

Pois bem. Com algumas décadas acompanhando a política nacional como jornalista, conheço ou lembro mais detalhes ainda do que a maioria de vocês, da vida pregressa desses cavalheiros de cabeça branca ou lisinha que ora se apresentam para nos governar e também os que se apresentam para resistir. Muita coisa antiga da época que só havia muito o "ouvi falar", mas quase nada era mesmo investigado. Assunto abafado era o termo. Às vezes, escapava, vazava, e algum jornalista conseguia uma boa história, suportava a pressão. Mas, como disse, eles eram jovens, arrogantes, queriam subir na vida e aprenderam política antiga contaminada por populismo.

A essa altura, hoje, já devem ter percebido que as coisas realmente mudaram. Se tiverem consciência da importância do momento e da missão que constroem - e isso a gente pode ficar lembrando a eles todo o tempo - precisam tentar fazer o melhor, o seu melhor, não podem se deslumbrar com cargos e poderes. Já viveram, são raposas, experientes em sua grande maioria.

Vão querer entrar para a história com uma foto melhor na carteira de identidade. Tomara. Tomara. Tomara.

Da mesma forma, e do outro lado, os mais tradicionais dirigentes e militantes parecem crianças novamente se divertindo de voltar a atuar, ser de esquerda, de se manter bem à esquerda, combatendo "golpes", de agitar, conclamar, ser revolucionário - a única forma que antes todos nós achávamos legal para ficar para a história. Mártires. Mas eles terão um limite, não posso acreditar que - e será uma enorme decepção se o fizerem, como inclusive ameaçam - na Hora H insuflarão mais as massas de manobra, os jovens. Temo porque eles não têm mais tanta energia, e a situação ficaria fora de controle.

Passado esse meu momento otimismo em primeiro grau, me peguei pensando nessas coisas, entrar na história, ficar para a história, passar para a história. Entrar: a marca que deixamos quando fazemos algo marcante, realmente importante. Ficar: o legado de que um ato ou pensamento nosso possa conseguir ser imortal, ser exemplo, servir como guia e lembrança. E, enfim, passar para a história: o reconhecimento de uma ou mais gerações, ou ao menos de algum estudioso que dê a chancela, faça algum registro. Há até os que ganharam feriado, ou o direito de ficar "a vida inteira" sendo festejado no aniversário da morte.

Nos tempos digitais, com a locomotiva do tempo transformando-se em trem bala de forma espantosa, e o google virando verbo, ficou mais fácil e ficou maior esse mundo da tal história. Mais espaçoso, infelizmente talvez também menos criterioso, mas agora todos nós podemos sonhar com isso. Em estar bem na fita. Temos que caprichar é como chegaremos lá e por quais fatos mereceremos ser lembrados eternamente - História é eternamente, um infinito que não tem tamanho.

Nesse exato momento, por linhas tortas ou não, somos a caneta que escreve a história. Mas não posso deixar de ressaltar que a tinta é indelével. Portanto, por favor, redobrem a atenção, escrevam com cuidado, sem arrependimentos, porque esse é exatamente um momento que passará para a história. E não pode ter borrão.




Marli Gonçalves - Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=39654612814
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sexta-feira, 6 de maio de 2016