sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Edir Macedo revela plano político em livro

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Líder da Igreja Universal incita os evangélicos a tomar o poder. Objetivo seria construir o projeto de nação que Deus teria sonhado para os hebreus

Deus tem um plano político para os fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus e para os evangélicos que sejam seus aliados: governar o Brasil, segundo as palavras do bispo Edir Macedo, fundador e chefe da Igreja Universal, no livro Plano de Poder, lançado a duas semanas das eleições.



A partir de uma leitura política do Antigo Testamento, Macedo incita os evangélicos à mobilização partidária, seguindo o “projeto de nação” que Deus teria sonhado para os hebreus, que ele chama de cristãos. O livro tem co-autoria de Carlos Oliveira, diretor-presidente do jornal Hoje em Dia, de Minas Gerais.

“Tudo é uma questão de engajamento, consenso e mobilização dos evangélicos. Nunca, em nenhum tempo da História do evangelho no Brasil, foi tão oportuno como agora chamá-los de forma incisiva a participar da política nacional”, escreve Macedo, estimando em 40 milhões a comunidade de evangélicos no país. “A potencialidade numérica dos evangélicos como eleitores pode decidir qualquer pleito eletivo, tanto no Legislativo, quanto no Executivo, em qualquer que seja o escalão, municipal, estadual ou federal”, afima ele, no livro.





É para essa comunidade – que Macedo chama de cristãos com exclusividade (ele exclui os cristãos católicos) – que Deus teria feito os planos de governo. No texto – repleto de expressões de linguagem de marketing e administração –, Macedo lança as bases para uma militância evangélica político-partidária. Diz que no Brasil a comunidade é como um “gigante adormecido”, que se mantém alheia ao processo eleitoral.



Para o cientista político Roberto Romano, professor de ética na Unicamp, Macedo envia uma mensagem aos fiéis para que deixem de lado o pudor de lidar com a política. “Macedo diz: ‘Vocês já foram conquistados para Jesus, sabem como isso os consola. Mas para que o plano de Deus se realize, temos de deixar de ter o pudor de mexer com a política’”, afirma Romano.



O professor diz que a época escolhida por Macedo para lançar o livro, às vésperas da eleições, foi bem escolhida. Romano afirma não estranhar o avanço da Igreja Universal sobre a política. O partido PRB, do vice-presidente José Alencar e de Marcelo Crivella, segundo colocado nas pesquisas eleitorais para a prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, é fortemente ligado à igreja. 



“É próprio do Edir Macedo usar essa terminologia de administração e marketing; ele usa isso na igreja dele, assim como a teologia sincrética. Essa teologia da prosperidade. Não me surpreende que esteja transformando essa bem-sucedida empresa em partido, em base política.”



A professora de Teologia da PUC-Campinas Silvana Suaiden vê fundamentalismo por parte de Macedo. “O bispo Macedo faz uma leitura fundamentalista da Bíblia. O que ele entende por povo cristão? Para ele, é, sobretudo, o povo da Igreja Universal. Utilizar a Bíblia para amparar essa tese, principalmente nas eleições, quando existe esse projeto de sustentação da base de políticos evangélicos? É uma jogada.” A especialista explica: “A Bíblia tem de ser lida no contexto em que foi escrita. Ler o Antigo Testamento e dizer que ali está escrito que Deus tem um plano para os cristãos, quando não há uma referência aos cristãos? Isso não tem sustentação teológica”. 





A reportagem tentou entrevistar Edir Macedo. Mas, segundo sua assessoria, ele não daria entrevistas por estar fora do Brasil.









Lula e José Dirceu no restaurante

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Lula e José Dirceu foram jantar em um restaurante muito luxuoso, no qual até os talheres eram de ouro.

De repente, Lula vê o Zé Dirceu pegar duas colheres de ouro e esconder no bolso.

Ficou chateado da vida porque não teve a idéia primeiro e, para mostrar que ele sempre era o CHEFE de tudo, decidiu que também ia roubar duas colheres. Todavia, ficou nervoso (pois os companheiros sempre roubaram para ele e ele “nunca sabia de nada”) e as colheres acabaram batendo uma contra a outra.

O garçom ouviu o barulho e perguntou ao Lula se ele queria alguma coisa.

Lula ficou sem jeito, pois tinha sido pego com a boca na botija e falou que não tinha ouvido nada, não sabia de nada e não queria nada.

Em seguida, Lula tentou de novo, mas uma das colheres caiu no chão.

O garçom ouviu outra vez o barulho, aproximou-se de Lula e perguntou, outra vez, se queria algo. Lula pensou um pouco e, como exímio enganador, dissimulado e oportunista, perguntou ao garçom:

- Você quer ver eu fazer uma mágica?


- Sim seu Lula.

- Bom, pega essas duas colher de ouro e põe elas no meu bolso.

O garçom pegou as colheres e as colocou no bolso de Lula.

- OK senhor, e agora?

- Agora conta 1, 2, 3 e tire elas do bolso do Zé Dirceu!

Todos aplaudiram e, ao ir embora, Lula deixou um “graninha” para todos os garçons e saiu rindo!!!…

MORAL DA HISTÓRIA:

O sujeito viu a oportunidade, roubou, ninguém o viu roubando e ainda saiu aplaudido e considerado “o bom”, “o bacana” e “o benfeitor”.




(Autor desconhecido - Fonte: http://zergui.com.br/?p=7851)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Privatização versus estatização

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SE A TRANSFERÊNCIA DE ESTRADAS E FERROVIAS VAI OCORRER SOB A FORMA DE PRIVATIZAÇÃO OU CONCESSÃO ISSO NÃO TEM IMPORTÂNCIA. AFINAL, COMO DIZIA O LÍDER CHINÊS DENG XIAOPING: "NÃO IMPORTA A COR DO GATO, CONTANTO QUE ELE CACE O RATO"

Ao anunciar o pacote de concessões em rodovias e ferrovias no último dia 15 de agosto, a presidente Dilma Rousseff requentou um debate envolvendo seu partido e o PSDB. Petistas e tucanos voltaram a bater boca sobre as privatizações. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se preocupou em dizer que o programa "não é uma privatização" e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, cumprimentou o governo por "aderir às privatizações".

Primeiramente cabe dizer que o programa anunciado tem seus méritos ao levantar, mais uma vez, o grave problema da infraestrutura brasileira no setor dos transportes e ao propor um modelo de ação baseado em parcerias com o setor privado. O poder público não dispõe de recursos para atender as demandas de logística e a alternativa é criar condições para que as empresas privadas assumam os projetos. Se a transferência de estradas e ferrovias vai ocorrer sob a forma de privatização ou concessão isso não tem importância. Afinal, como dizia o líder chinês Deng Xiaoping: "Não importa a cor do gato, contanto que ele cace o rato".

Quanto ao debate relacionado à privatização, cumpre chamar a atenção para o fato do PT estar indicando que cedeu à velha dicotomia impregnada em seus discursos envolvendo estatização e privatização. O partido sempre tentou passar a imagem de que havia uma luta do bem (estatização) contra o mal (privatização). O verbo privatizar foi satanizado por muitos petistas, deixando a ideia de que o interesse público somente seria preservado através da manutenção da atuação estatal sobre a atividade produtiva do País.

Até pouco tempo atrás, ao mesmo tempo em que discursava contra a privatização, o discurso petista exaltou o crescimento econômico do País e a ascendência de 30 milhões de brasileiros para a classe média como se tudo isso fossem méritos alcançados única e exclusivamente pelas ações do governo Lula. A bondade da administração do PT teria sido suficiente para gerar mais riqueza nacional e melhorar as condições materiais para um enorme contingente de pessoas que vivia na miséria. A ideia passada foi que os governos anteriores eram perversos e que eles estavam a serviço de empresários gananciosos que queriam se apropriar das estatais.

A realidade é que o processo de privatização iniciado com o PND (Programa Nacional de Desestatização) em 1990 foi um dos pilares para o crescimento econômico no governo Lula. A atuação de ex-estatais como Usiminas, CSN, Embraer, Vale do Rio Doce e as companhias de telecomunicações foram os sustentáculos para que a economia crescesse gerando empregos e para que o governo do PT pudesse manter os programas de seguridade social dos quais o partido tanto se vangloria como obra exclusivamente sua.

As ineficientes estatais sufocavam as contas públicas, serviam como moeda de troca para obtenção de favores políticos e seus serviços se caracterizavam pela qualidade medíocre. Privatizadas, elas geram lucros e impostos, trazem divisas para o País e têm a obrigação de serem eficientes para atender consumidores e acionistas. As ex-estatais hoje dão suporte à economia do País, enquanto que segmentos sob gestão predominantemente pública como estradas, portos e aeroportos se transformaram em gargalos para a competitividade econômica.

Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas

(http://www.brasil247.com/pt/247/economia/77927/Privatiza%C3%A7%C3%A3o-versus-estatiza%C3%A7%C3%A3o.htm)
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Exclusão do sócio da execução - TRF1

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Dívida de pessoa jurídica só pode ser transferida aos sócios em casos de abuso de personalidade jurídica ou de confusão patrimonial. Foi o que relembrou a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao negar pedido da União, em Agravo de Instumento, para incluir dono de pizzaria no polo passivo de uma ação de execução fiscal.

A decisão de primeiro grau já havia sido tomada no mesmo sentido, o que levou a União a recorrer. De acordo com o relator da matéria na segunda instância, juiz convocado Marcelo Dolzany da Costa, dívidas de FGTS não podem ser repassadas aos sócios da empresa por inaplicabilidade do inciso III do artigo 135 do Código Tributário Nacional.

O dispositivo diz que os diretores, gerentes ou representantes legais de pessoas jurídicas “são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos”. Para o relator, a norma só cabe se ficar demonstrado que a inadimplência decorreu de atos dolosos ou culposos, “o que não restou demonstrado pela apelante no caso em comento”, completou Dolzany da Costa.

Para a 1ª Turma, o pedido vai contra o que diz a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, decidiram, não ficou comprovado o abuso da personalidade jurídica.

Revista Consultor Jurídico



(Fonte: www.cavini.adv.br)
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Atrás da porta

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O amor anda comedido. Parece uma coisa que todo mundo procura, em algum lugar do armário, mas tem vergonha de vestir no dia a dia. O amor parece algo que só os seus avós viveram e que talvez não tenha espaço para os dias de hoje. Os dias mais corridos e esbaforidos que a humanidade já viveu.

Mas será mesmo que é o dia a dia que não permite o amor?

Nessa tal geração de possibilidades perde-se a perspectiva do erro. Qualquer busca parece alcançável, uma espécie de “síndrome do Google”. Estamos cercados de acertos e de vontades substituídas. Não deu pra fazer o plano A? Plano B é melhor. E se plano B não funcionar, plano C está aí. E vamos pulando de galho em galho sem passar pelo processo do sofrer. Sentir a dor virou coisa do passado. Aquele mesmo passado dos seus avós.

Quantas vezes você realmente errou nos últimos anos? Quais foram esses erros? Ao menos foram úteis? Muita gente guarda o erro no armário, ao lado do amor. E essa dupla dinâmica fica lá, sobrevivendo, nos encarando dia a dia enquanto nos vestimos. Aí fechamos a porta do armário, saímos de casa e só resta ao amor e ao erro curtir o clima de naftalina. Isso sim é injustiça.

Da próxima vez que for se vestir, dê uma chance aos que estão atrás da porta. Pegue um punhadinho do amor e coloque no bolso direito. Depois pegue um punhadinho do erro e coloque no bolso esquerdo. Você vai ver que, durante o dia, como quem não quer nada, vai acabar colocando a mão no bolso.

Se a gente já fica feliz quando encontra dinheiro num bolso perdido, imagine encontrar o amor.





(Marina Wajnsztejn - Fonte: http://confeitariamag.com/mawa/atras-da-porta/)
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ministra do STF afirma que corrupção coloca em risco instituições

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Ministra do STF afirma que corrupção coloca em risco instituições


Cármen Lúcia condenou João Paulo Cunha, no julgamento do mensalão, em todos os crimes

"O que coloca em risco as instituições é a corrupção", alertou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira, 28, em Brasília.

Cármen conversou com jornalistas no terceiro andar do Anexo II do STF. Explicou o alcance de seu voto no julgamento do mensalão, proferido na sessão de segunda-feira, 27.

Ela condenou o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), candidato a prefeito do município de Osasco, na Grande São Paulo.

O parlamentar foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, que a ele imputou os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Cármen votou pela condenação de João Paulo em todos os crimes."Eu estou dizendo: o que coloca em risco as instituições é a corrupção", diz a ministra.

"Nós temos que julgar, eu já tinha dito isso lá na denúncia (quando ela recebeu a denúncia do mensalão, feita pela Procuradoria-Geral da República, em 2007). Falaram 'ah, vai demorar se não desmembrar'. Problema nosso, temos que julgar."

Ao ser indagada sobre como acabar com a corrupção e o desabafo que fez para o País, em seu voto, Cármen Lúcia disse. "Eu sempre fui de comissão de ética de tudo quanto é lugar, de hospitais, eu acho que é mesmo jogando luz em todo lugar (que se combate a corrupção). Onde não tiver sombra fica sempre mais difícil, não tem fórmula, não é?"

"Sabe o que eu acho?", prosseguiu a ministra do STF. "(Eu acho) que a vida é igual a uma estrada. Não adianta você dizer que foi na reta certinho, mil quilômetros e depois você entra na contramão e pega alguém. É a mesma coisa. Você tem que ser reto a sua vida inteira. Independente do que o outro fizer, independente de o outro atravessar a estrada. Se você estiver certo, você terá contribuído para o fluxo da vida ser mais fácil. Isso no serviço público muito mais."

A ministra prosseguiu, referindo-se aos escândalos de corrupção no País. "Porque não dá para um cidadão ir dormir imaginando que no espaço público tem alguém fazendo coisa errada. É ruim, é ruim para nós. Olha o tanto que incomoda uma coisa dessas (o mensalão). Eu espero que quando chegar minha hora de ir embora do serviço público que as pessoas saibam que cometi erros, com certeza, mas eu tentei ser, eu fui honesta e nunca nenhum cidadão foi dormir achando que um erro meu foi não por meu limite, mas por um descuido meu."

Cármen Lúcia disse. "Eu não me descuido da parte ética. E eu acho que é a única forma de a gente viver na sociedade. Senão as pessoas não acreditam, democracia vive da confiança e a confiança precisa disso. Você tem que dormir sabendo que 'olha pode até não dar conta de fazer tudo o que era preciso fazer, mas tentou'."

Ela observou que sua posição contra a corrupção não se deve à sua experiência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corte que preside. "Não é por causa disso, é por causa da minha condição de cidadã. Eu acho que isso não é favor, eu acho que nós temos que ser honestos o tempo todo. Quem convive com a gente não pode ter que desconfiar disso porque é ruim, a pessoa se sente injuriada."

A ministra votou pela condenação de João Paulo inclusive no episódio em que o deputado recebeu R$ 50 mil da SMP&B, dinheiro sacado na boca do caixa pela mulher do petista, em 2003. Ela comentou a seu modo o recado que deu ao País de que o Judiciário não aceita versões singelas. "É porque você é um homem gentil e porque eu sou uma juíza. Porque se nós dois estivéssemos conversando eu diria mais. Mas é isso mesmo. Eu acho que mudou, gente. Mudou muito."

"O meu voto está pronto", afirmou Cármen Lúcia. "É tudo muito triste para o Brasil, enquanto estiver assim. E eu não posso dormir também feliz a 45 dias da eleição."



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O fim da impunidade

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Todos os dias em que tem sessão do STF, eu abro uma garrafa de vinho e fico assistindo o julgamento do "Mensalão". Assisto, me regojizando, ao ver o Brasil sendo colocado nos trilhos. 

Independente do resultado final, o PT nunca mais será o mesmo, pois agora com suas podres entranhas expostas, mesmo o mais desinformado dos brasileiros vai saber de que tipo de canalhas o partido é formado, qual é a sua verdadeira ideologia, a que está sendo defenestrada agora, pelos Ministros que honram a toga que vestem. 

Pela primeira vez, o povo brasileiro pode respirar aliviado, sabendo que a impunidade, finalmente, acabou.




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Aula Prática de Direito

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Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Como te chamas?

- Chamo-me Juan, senhor.

- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.

Juan ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

Seguíamos assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - respondia o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não!!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira, porém, seguíamos respondendo:

- Para salvaguardar os direitos humanos...

- Bem, que mais? - perguntava o professor.

- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: Agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...

Todos ficamos calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não!! - respondemos todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!!!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?

Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!

Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.


Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.


(Autor desconhecido)
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tá tudo dominado

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As transações entre o Banco do Brasil, seu ex-diretor Henrique Pizzolato, a Visanet e o publicitário Marcos Valério - incluindo os embaraçosos R$ 326 mil em espécie - colocaram o BB no olho do furacão. No julgamento do mensalão, além de se comprovar o uso de dinheiro público pelo esquema, escancararam-se os métodos inescrupulosos do PT na ocupação dos negócios de Estado.

E o PT não poupou seara alguma, nem mesmo a instituição bicentenária.

Nos últimos nove anos, o Banco do Brasil sofreu duros golpes. Com diretorias ocupadas por sindicalistas desde que Lula chegou ao Planalto, patrocinou até festas petistas. E foi tatame de lutas fraticidas, envolvendo também a Previ. Em comum, BB e Previ administram dinheiro a rodo.

Fora do foco do mensalão, ministérios e estatais puras ou mistas foram portas de entrada de companheiros e aliados e de saída de recursos não contabilizados. Foi assim nos Transportes, na Agricultura, no Turismo, no Esporte, nos Correios, na Valec...

E há o déficit de competência. Na Petrobrás, por exemplo, a interferência obsessiva do governo acabou por criar um monstro. Em nota do colunista Ancelmo Góes, o consultor Adriano Pires revela que entre 2002 e 2010 a empresa ampliou o número de servidores concursados em 75% e o de terceirizados em 175%. Léguas de distância dos 45% de crescimento da produção de petróleo.

Esquizofrênico, mesmo quando convoca a iniciativa privada reconhecendo que não tem gás para cuidar dos gargalos da infraestrutura do país, o governo cria novas estatais. Só neste mês foram duas: a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), para construir o submarino nuclear nacional, e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

A EPL é um caso curiosíssimo. Criada por medida provisória, ela pode tudo e muito mais. Além de estradas e ferrovias, o texto amplo permite que ela se meta em outros modais, como portos. Tem poderes para virar sócia e para prestar consultorias às potenciais compradoras. Verdadeira sopa no mel.

Para presidir a 127ª estatal brasileira, a presidente Dilma Rousseff não teve constrangimento em nomear o economista Bernardo Figueiredo. O mesmo que o Senado rejeitou para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em março deste ano. A revanche da presidente parece traquinagem, mas não é.

Em um país em que até o Banco Central se sujeita às vontades do Executivo e o BNDES, maior banco de fomento da América Latina, financia preferencialmente amigos do poder, sabe-se que tudo está dominado.

Ao julgar o mensalão, independentemente do desfecho, a Suprema Corte começa a jogar luzes sobre essas trevas.


( Mary Zaidan - Fonte:  http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/08/26/ta-tudo-dominado-por-mary-zaidan-462142.asp)
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Muere lentamente

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Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee, quien no escucha música,
quien no halla encanto en si mismo.

Muere lentamente quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del habito, repitiendo todos los días los mismos senderos,
quien no cambia de rutina,
no se arriesga a vestir un nuevo color
o no conversa con desconocidos.

Muere lentamente quien evita una pasión
Y su remolino de emociones,
Aquellas que rescatan el brillo en los ojos
y los corazones decaidos.

Muere lentamente quien no cambia de vida cuando está insatisfecho con su trabajo o su amor,
Quien no arriesga lo seguro por lo incierto
para ir detrás de un sueño,
quien no se permite al menos una vez en la vida 
huir de los consejos sensatos…


¡Vive hoy! - ¡Haz hoy!
¡Ariesga hoy!
¡No te dejes morir lentamente!
¡No te olvides de ser feliz!



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As coisas boas também acontecem

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Frank Serpico





Ao contrário do que se pode pensar, a corrupção nacional está obrigada a jogar na defesa


Numa trapaça do destino, enquanto o Supremo Tribunal Federal julga o comissariado do mensalão, o ex-senador Luiz Estevão fez um acordo com a Viúva, devolvendo-lhe R$ 468 milhões.

O doutor foi o primeiro senador a perder seu mandato e recorre de uma condenação a 36 anos de cadeia. Seu caso completou 12 anos. As sentenças do mensalão sairão depois de sete. A teoria da farsa, enunciada por Lula, parece estar a caminho do lixo.

Nem todos os malfeitores estão a caminho da cadeia, mas Demóstenes Torres perdeu o mandato.

Passou-se o tempo em que um senador gravado quando extorquia um empresário era absolvido por seus pares.

Pindorama não está perto de virar uma Finlândia, mas começa a vigorar na terra a Lei de Serpico, enunciada para a polícia de Nova York: 




"É o corrupto quem deve ter medo do honesto, e não o honesto quem deve ter medo do ladrão".



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domingo, 26 de agosto de 2012

A lei acima de tudo

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Amanhã, teremos tempo quente no Supremo, com relator e revisor do mensalão numa saia justa, o primeiro condenando e o segundo absolvendo os mesmos réus e pelos mesmos motivos. Os pareceres até agora apresentados parecem perfeitos - leis, decretos, parágrafos, incisos, páginas e páginas citadas -, só as conclusões são opostas. Isso me faz lembrar Jonathan Swift, que citei em crônica da semana que encerrou.

Gulliver foi dar numa ilha estranha, habitada por liliputianos, pigmeus divididos em duas tribos que viviam uma guerra feroz, sanguinária. O rei de uma das tribos queria que o gigante (para eles) lutasse contra os seus inimigos. Gulliver quis saber o motivo da guerra. O rei explicou: "Nós todos comemos um ovo quente no café da manhã. Acontece que o meu povo corta os ovos pela parte de cima, a mais estreita; nossos inimigos cortam os ovos pela parte de baixo, a mais grossa. Uma afronta que dura 800 anos!".

O "gigante" perguntou: "Mas não há uma lei que estabeleça como os ovos devem ser cortados?".

O rei pareceu indignado: "Mas claro que há! Está no primeiro artigo de nossa Constituição!".

E informou, com real autoridade: "O artigo é claro. Há 800 anos ninguém ousou reformá-lo. Nele está escrito com todas as letras: 'Os ovos devem ser cortados de maneira certa!'".

Swift foi deão da catedral de Dublin. O livro "Viagens de Gulliver" marca um momento da língua inglesa e é considerado uma das dez maiores obras-primas da literatura universal. Machado de Assis o lia todos os anos e lhe herdou o estilo e a sátira.

Os ministros do STF são homens de "notável saber jurídico". Bem podiam, nas horas vagas, saber como as coisas se passavam numa terra de pigmeus, onde a lei estava acima de tudo.


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O pior dos mundos

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O julgamento do mensalão recomeça amanhã com uma excrescência: a réplica do relator Joaquim Barbosa e a tréplica do revisor Ricardo Lewandowski. Onde já se viu isso? Esse negócio de réplica e tréplica é coisa de debate de candidato na TV. Ministros do Supremo Tribunal Federal argumentam e votam. Condenam ou absolvem.

Muita coisa nesse julgamento, aliás, anda curiosa. Na estreia, Lewandowski surpreendeu tirando do bolso um voto imenso sobre matéria já vencida, o desmembramento da ação. No primeiro voto, surpreendeu de novo ao inverter a ordem estabelecida pelo relator Joaquim.

Começou pela condenação de Henrique Pizzolato, ex-diretor do BB, amortecendo assim a absolvição, no dia seguinte, de João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, agora candidato do PT à Prefeitura de Osasco (SP).

Relevou as explicações capengas de João Paulo para os R$ 50 mil que recebeu de Marcos Valério (lembra da "conta da Net"?), bancando candidamente que foi para "pagar pesquisa". E desvinculou totalmente da licitação milionária que Valério ganhou em seguida da Câmara presidida por Cunha. Uma coisa foi uma coisa e outra coisa foi outra coisa?

Por menos que se diga isso com todas as letras, não há mais dúvidas entre jornalistas, advogados, ministros (e Lula?): o relator Joaquim tende a condenar todo mundo, e o revisor Lewandowski, a condenar a periferia para absolver os políticos do PT.

Está, portanto, consolidada a divisão do Supremo entre dois times: o da condenação e o da absolvição. E, para apressar o ritmo e acabar com a tortura ainda neste ano, Joaquim serve de "escada" para quem quer condenar e Lewandowski, para quem quer absolver. Basta aos demais ministros declarar: "Voto com o relator" ou "voto com o revisor".

Com a saída de Cezar Peluso, já, já, o risco de empate aumenta perigosamente. O pior dos mundos.

(Eliane Cantanhêde - Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/62783-o-pior-dos-mundos.shtml)
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sábado, 25 de agosto de 2012

Cotas - O critério racial fere a isonomia.

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Para combater a desigualdade, o caminho é a educação básica, não a reserva de vagas em universidades. O critério racial fere a isonomia.

 Que os militantes da causa negra não se iludam: projeto das cotas não passa de cortina de fumaça



O erro das Federais 

Primeiro eles avacalham as próprias instituições, depois reclamam quando os outros querem fazer demagogia com elas (André Dusek/AE)
Não fosse o componente racial no projeto de lei aprovado pelo Congresso - que destina 50% das vagas das universidades federais a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, a ser distribuídas respeitando a divisão racial de cada estado -, eu poderia dar-lhe o benefício da dúvida. Com o componente racial, sou contra

A família do meu pai chegou ao Brasil, com uma mão na frente e outra atrás, no começo do século XX. A da minha mãe aportou aqui fugindo do nazismo. Em ambos os casos, portanto, muito depois da abolição da escravidão. Caso a lei das cotas raciais e econômicas nas universidades federais seja sancionada, fico imaginando o que eu - e milhões de brasileiros com histórico parecido - diria ao meu filho se ele fosse excluído de uma vaga em universidade federal em benefício de um negro ou indígena com pior desempenho acadêmico. Não haveria o que dizer. 

Pessoalmente, acredito que o critério racial fere a isonomia, que é a base da democracia, e tisna o republicanismo com sectarismo. 

Racismo sempre é ruim, tanto o movido por ódios quanto o por intenções nobres. Espero que os militantes da causa negra não se iludam: esse projeto não é uma grande vitória, mas uma cortina de fumaça. Em primeiro lugar, porque o racismo brasileiro não é causado por políticas governamentais que precisam ser revertidas, como era o caso americano, mas sim por atitudes de foro íntimo de uma parte dos nossos concidadãos. A concessão de cotas não mudará esse preconceito e corre-se o risco de exacerbá-lo. E, segundo e mais importante, porque o efeito dessa lei não passa de migalha. 

Reportagem da Folha de S.Paulo calculou que o número de vagas reservadas nas universidades federais aumentaria em 70 000 com as cotas. A maneira de tirar milhões de negros da privação é melhorando a qualidade do ensino básico.

Não fosse o componente racial no projeto de lei aprovado pelo Congresso - que destina 50% das vagas das universidades federais a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, a ser distribuídas respeitando a divisão racial de cada estado -, eu poderia dar-lhe o benefício da dúvida. Com o componente racial, sou contra.

Há bons argumentos favoráveis e bons argumentos contrários à concessão de cotas a alunos da rede pública de ensino, sem discriminação por raça. Os favoráveis: a medida aumenta o acesso de alunos de baixa renda à universidade, promovendo equidade social. Também pode fazer com que pais da classe média baixa tirem seus filhos de escolas particulares e os matriculem em escolas públicas. A pesquisa sugere que esse público de maior renda e instrução deverá gerar melhoria de qualidade na escola pública. Os argumentos contrários: além de ferir a meritocracia, o que conceitualmente é lamentável para uma instituição de ensino, a chegada de alunos despreparados às universidades federais poderia ameaçar sua qualidade, acabando com boa parte da pouca pesquisa que o país produz.

O tempo dirá se os efeitos negativos vencerão os positivos. É uma questão mais empírica do que opiniática. Se essa lei for mais um prego no caixão das universidades federais, é importante notar que o eventual óbito terá sido caso de suicídio assistido, não assassinato. Agora reitores e professores protestam contra essa lei específica, mas as sementes do mal foram plantadas por eles. Porque nas últimas décadas as universidades federais se protegeram tanto, amealharam tanto dinheiro dando tão pouco em troca à sociedade, que hoje não têm mais autoridade para esperar que essa sociedade as proteja.

A marcha da insensatez começou com o artigo 207 da Constituição, que declara a “indissociabilidade entre ensino e pesquisa” nas universidades. Já seria estranho ter uma lei qualquer defendendo que o separável é, em realidade, inseparável, mas consagrar isso na Constituição do país é estapafúrdio. O resultado prático dessa lei é que 90% dos professores das federais são remunerados como se fossem pesquisadores em tempo integral, o que a grande maioria não é. Se quase todos são tratados assim sem que precisem produzir pesquisa, obviamente há pouco incentivo para que se faça pesquisa de ponta. A maioria dessas instituições é pouco produtiva. 

No ranking mundial de universidades do Times londrino, não há nenhuma universidade federal entre as 400 melhores do mundo. Ainda há grandes professores e pesquisadores, mas as universidades federais exigem que toda a rede seja tratada de forma homogênea, gerando dupla injustiça: não valoriza os que merecem e sobrevaloriza os que nada ou pouco produzem. Esses últimos ainda fazem greves, como a de agora. 

Essa estrutura torna o custo das universidades federais estratosférico: seu aluno custa quase seis vezes mais do que o aluno do ensino fundamental, o mais caro entre todos os países medidos. Finalmente, as federais resistiram e continuam resistindo a planos de expansão de vagas. Fazer universidades novas em zonas desprestigiadas pode, mas aumentar agressivamente o número de alunos nas universidades “nobres”, isso não. Assim, o orçamento do Ministério da Educação destina 23,7 bilhões de reais às federais e elas matriculam apenas 763 000 alunos, menos de 15% das matrículas totais do setor. 

Se a instituição das cotas tiver efeito adverso sobre a qualidade das federais, é provável que haja mais um êxodo de matrículas para o setor privado, fomentando o desenvolvimento de instituições de ponta nesse setor. Daqui a um tempo, não será surpreendente se alguém sugerir extinguir as federais e transferir todo o seu orçamento para boas universidades privadas ou estaduais. Todas as leis e manobras que deveriam garantir a opulência e complacência das universidades federais terão causado sua implosão.

Na escola, havia um colega que não conseguia acompanhar o ritmo na maioria das matérias e era vítima de gozação da turma. Um dia, ao receber mais uma provocação de outro colega que tampouco era grande aluno, ele se revoltou: “Tu, não! Vai descolorir o boletim antes de abrir a boca”. O Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que dá uma nota de zero a 10 para a qualidade de todas as escolas públicas do Brasil, mostra que o boletim do país é um mar de notas vermelhas.

O Ministério da Educação, ao divulgar os resultados, enfatiza o (pequeno) progresso e o fato de 77% dos municípios terem atingido a meta. A verdade é que não há razão para contentamento. A média cai de 5,0 no 5º ano para 3,7 ao fim do ensino médio. Quanto mais tempo nosso aluno permanece na escola, pior é o seu desempenho. As metas do Ministério da Educação são ridículas, mais uma herança maldita do preclaro Haddad. Estipulam que, em 2021, o Brasil tenha o mesmo desempenho dos países da OCDE... em 2006! Isso não é meta, é uma confissão de derrota. Até 2021 esses países terão evoluído muito, e os problemas de competitividade do Brasil, causados pelo nosso apagão escolar, continuarão terríveis.

Como sabem os leitores desta coluna, só acredito que teremos mudanças significativas quando a população cobrar educação de qualidade. Políticos só atacarão o problema da educação com o devido empenho quando o mau resultado lhes custar votos. 

O Ideb 2011 pode ser um instrumento valioso nesse processo, porque pela primeira vez temos uma série histórica que permite avaliar o desempenho de redes municipais em um mandato inteiro de prefeitos, justamente em ano eleitoral. 

Para dar minha pequena colaboração, as tabelas aqui reproduzidas mostram, entre as cidades com mais de 100 000 habitantes, quais as redes municipais que mais melhoraram e as que mais pioraram no país, e também aquelas que obtiveram os melhores e os piores resultados absolutos. Em twitter.com/gioschpe você encontra os dados completos do Ideb por município, por estado e pelo país, desde 2005. Espero que ajude na hora de votar para prefeito.




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A vantagem de ser inteligente

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Gordinho

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Eu fiquei gordinho.

Não sei como aconteceu. Mas eu fiquei com aquela barriguinha de cerveja - eu que não tomo cerveja!

Virei um magro barrigudo.

O homem não percebe quando engorda. É diferente da mulher que tem uma balança em seus olhos e controla seu corpo todo o dia.

O homem engorda e acredita que foi uma fatalidade, uma distração, inveja da ex.

É como um crime que cometeu e não se lembra.

Nenhum amigo avisa, a mãe nos elogia e assim nos engana, os filhos não sentem nenhuma diferença.

Eu não sei como engordei. Não sei como mudei de categoria e fui do peso galo para o peso pesado.

Vi meu corpo de lado no espelho. Havia um travesseiro na cintura. Havia uma pochete na cintura.

Não dava mais para encolher o excedente durante as fotos. Fingir que não era comigo.

Não me levei a sério, vivia me adiando: logo emagreço de novo.

Pensava que era inchaço, dor de barriga, cólica. Mas não perdi uma grama sequer, apenas acumulava peso.

Já usava a barriga como escrivaninha para escrever, já usava a barriga como apoio para carregar objetos, já brincava de gangorra no sexo, já fazia gol de barriga.

A barriga passou a ter a relevância de um braço, o prestígio de uma perna.

Posso encontrar culpados: é que parei de fumar, é a crise dos 40 anos, é ausência de exercício físico.

Mas a verdade é que comi absurdos nos últimos meses, exagerei no almoço e na janta e nos doces fora de hora. Engravidei quindins.

É barra, é triste. Quando o homem descobre que engordou é tarde demais. Já se distanciou dez quilos do seu peso original.

Agora só com lipoaspiração ou fossa de amor.



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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Tudo por causa de uma dúzia de camarões

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Acreditem, é o mesmo Magistrado. Parece mentira, mas é verdade!!!

É o mesmo Lewandowski que ontem inocentou João Paulo Cunha, demonstrando a dureza de seus votos quando não se trata dos Petralhas, negando, como relator do caso, um Habeas Corpus a um pescador condenado a um ano e dois meses de prisão por pescar 12 camarões em época de defeso.

Vejam a diferença de tratamento:




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Tudo por causa de uma dúzia de camarões




Chega ao STF um "crime ambiental" contra catarinense que pescou durante a "época do defeso".

Nem só de mensalão vive o STF. Anteontem (21) à tarde, os ministros participaram de julgamentos das turmas do tribunal, examinando casos prosaicos. Na 2ª Turma do STF, coube ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, proferir votos duros.

Na pauta estava o caso de um homem condenado por ter pescado 12 camarões com uma rede irregular, em época de defeso, na Baía de Babitonga, em Santa Catarina. O pedido de habeas corpus foi feito pela Defensoria Pública da União, em Joinville.

Relator do caso, Lewandowski admitia que, possivelmente, seria vencido pelos colegas, mas quis expor seu ponto de vista. "A rede tinha uma malha finíssima, a pena é razoável, e há antecedentes" - disse o ministro, ressaltando a importância das leis ambientais para a vida no planeta e defendendo que o pescador cumprisse a pena.

A sentença estabeleceu um ano e dois meses de detenção; depois, ela foi reduzida pelo TJ-SC para uma pena restritiva de direitos.

O ministro Cezar Peluso enrugou a testa, fez um sinal negativo com a cabeça, e proclamou seu voto em seguida. "Ah, não, com 12 camarões, não" - disse ele, favorável ao pedido de habeas corpus.

Gilmar Mendes concordou com Peluso, e, assim, o pescador será solto. No pedido, o defensor público diz que é despropositada a afirmação de que a retirada de uma dúzia de camarões seja suficiente para desestabilizar o ecossistema .


(Fonte: http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/100038825/tudo-por-causa-de-uma-duzia-de-camaroes)



HOJE, O BRASIL CHORA...



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A absolvição absurda foi antecipada pelo sotaque do afilhado de Marisa Letícia

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O ministro Ricardo Lewandowski acaba de justificar a suspeita exposta no debate de ontem por Reinaldo Azevedo: caprichando na pose de homem da lei, acaba de absolver o mensaleiro João Paulo Cunha dos pecados passados, presentes e futuros. E os R$ 50 mil embolsados pela mulher do então presidente da Câmara dos Deputados, por exemplo? “Penso que ficou bem demonstrado que o réu solicitou por R$ 50 mil diretamente ao partido, autorizados pelo tesoureiro Delúbio Soares, para custear uma campanha devidamente realizada”, delirou o revisor do processo do mensalão.

O palavrório é suficiente para transferir Lewandowski da cadeira de ministro para a bancada dos bacharéis do mensalão. Em 2005, quando se descobriu que Márcia Cunha havia retirado R$ 50 mil da conta de uma empresa de Marcos Valério de uma agência do Banco Rural em Brasília, João Paulo saiu-se com uma desculpa que figura na antologia dos álibis imbecis. Ela usara o dinheiro para pagar uma conta de TV a cabo, balbuciou.

Demorou alguns dias para trocar a mentira bisonha por outra inventada por embusteiros menos idiotizados: torrara a bolada em “despesas de campanha”, descobriu. O problema é que o saque foi feito em setembro de 2003, ano em que não houve eleição nenhuma. A menos que João Paulo tenha sido candidato a síndico e usado os R$ 50 mil para conseguir o apoio dos moradores do prédio.

A decisão absurda foi antecipada pela voz. Nesta quinta-feira, desde o começo da sessão do Supremo Tribunal Federal, o afilhado de Marisa Letícia falou juridiquês com sotaque de Márcio Thomaz Bastos.


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AMAR - Carlos Drumond de Andrade.


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A M A R



Que pode uma criança senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?


Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar, também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?


Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão vazio,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.


Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.


Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede 'infinita.




(Carlos Drumond de Andrade - Claro Enígma)
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lewandowski absolve João Paulo Cunha - Vergonha Nacional

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Hoje, mais uma vez, assisti ao julgamento do Mensalão. Fiquei absolutamente indignada com os votos do Ministro Lewandowski, que absolveu João Paulo Cunha de todas as acusações.

Me veio imediadamente à memória Ruy Barbosa:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

No meu caso, senti vergonha de ser brasileira, ao ser afrontada com a farsa armada pelo Magistrado para justificar os seus votos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Não se come uma mulher

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Já ouvi muito que sexo não é seguir a cabeça e deixar as coisas acontecerem. Sexo seria não pensar. Não concordo, sexo não é inconseqüência, é conseqüência da gentileza. Conseqüência de ouvir o sussurro, de ser educado com o sussurro e permanecer sussurrando. Perder o pudor, não perder o respeito. Perder a timidez, não perder o cuidado.

Sexo é pensar, como que não?

E fazer o corpo entender a pronúncia mais do que compreender a palavra. Como se não houvesse outra chance de ser feliz. Não a derradeira chance, e sim a chance.

Uma mulher está sempre iniciando o seu corpo. Cada noite é um outro início. Cada noite é um outro homem ainda que seja o mesmo. Não se transa com uma mulher pela repetição. Seu prazer não está aprendendo a ler. Seu prazer escreve -- e nem sempre num idioma conhecido.

Ela pode ficar excitada com uma frase. Não é colocando de repente a mão na coxa. Ela pode ficar excitada com uma música ou com uma expressão do rosto. Não é colocando a mão na sua blusa. Mulher é hesitação, é véspera, é apuro do ouvido.

Antever que aquelas costas evoluem nas mãos como um giz de cera. Reparar que a boca incha com os beijos, que o pescoço não tem linha divisória com os seios, que a cintura é uma escada em espiral.

É comum o homem, ao encontrar sua satisfação, recorrer a uma fórmula. Depois de sucesso na intimidade, acredita que toda mulher terá igual cartografia, igual trepidação. Se mordiscar os mamilos deu certo com uma, lá vai ele tentar de novo no futuro. Se brincou de chamá-la de puta, repete a fantasia interminavelmente. Assim o homem não vê a mulher, vê as mulheres e escurece a nudez junto do quarto.

Amar não é uma regra, e sim onde a regra se quebra.

Não se come uma mulher, ela é que se devora.


(Fabrício Carpinejar)
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fio da Meada

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O relator Joaquim Barbosa, no seu voto em tese condutor do julgamento, avançou em algumas questões até então em aberto: levou em conta as investigações da CPI, foi além da versão do crime eleitoral e mostrou que a dúvida sobre se havia pagamentos mensais ou não a parlamentares em troca de apoio ao governo Lula pode ser secundária.

O ministro condenou o deputado João Paulo Cunha, o publicitário Marcos Valério e dois sócios dele na agência SMP&B por peculato, corrupção e lavagem de dinheiro pelo uso da Câmara dos Deputados como instrumento de desvio de recursos públicos mediante contratação de serviços cuja prestação não correspondia aos pagamentos recebidos.

No período em que João Paulo foi presidente da Câmara, a empresa recebeu quase R$ 11 milhões pela execução de trabalhos no valor de apenas R$ 17 mil. Segundo o entendimento do relator, o deputado direcionou a licitação em favor de Marcos Valério, que o remunerou por isso.

A evidência seriam os R$ 50 mil recebidos pela mulher de João Paulo no caixa de uma agência do Banco Rural em Brasília, pagamento autorizado mediante fax pela empresa de Marcos Valério. Se a pedido do tesoureiro Delúbio Soares ou não, se para pagar dívida de campanha eleitoral ou não, o relator repetiu: pouco importa, pois o essencial é a caracterização da troca de favores.

Daí a corrupção, daí a infração do princípio da impessoalidade previsto no artigo 37 da Constituição. Da tentativa de ocultação (a primeira versão era a de que a mulher de João Paulo teria ido ao banco pagar uma fatura de TV a cabo) decorreria a lavagem de dinheiro e do uso das prerrogativas de presidente da Câmara para favorecer a SMP&B, o peculato.

Um episódio síntese, a partir do qual Joaquim Barbosa parece pretender desvendar a trama toda arquitetada pela organização cujos participantes cometeram o que o relator entendeu terem cometido os primeiros condenados por ele: corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e, por óbvio, formação de quadrilha.

A contabilização ou não de recursos nesse quadro, convenhamos, é o de menos.

(Dora Kramer - Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fio-da-meada-,918552,0.htm?p=1)
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Márcio Thomaz Bastos tenta, de novo, melar o jogo

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Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça quando estourou o caso do mensalão, é advogado de um dos réus. Só isso já renderia pano pra manga, não é mesmo? Até hoje não encontrei um só operador do direito, pouco importa a sua ideologia ou o que pensa do processo, que ache isso normal e corriqueiro. Não é um qualquer. Bastos é visto como um organizador da defesa, embora ele próprio tenha exibido um raciocínio um tanto confuso e desorganizado quando lhe foi dada a chance de defender José Roberto Salgado, um dos diretores do Banco Rural.

Como todos vimos, a questão de ordem que apresentou no começo do julgamento ocupou todo o primeiro dia, atrasando o cronograma. O tribunal se viu na circunstância ridícula, então, de votar matéria já decidida. “Deus” — como é chamado por alguns de seus pares — queria desmembrar o processo, enviando para a primeira instância os réus sem prerrogativa de foro. Não vou me estender sobre esse particular agora (já escrevi muito a respeito), mas que se saliente outra vez: a decisão tomada pelo Supremo é legal. Ponto.

Informa o Estadão na edição desta segunda que o doutor organizou boa parte dos advogados de defesa para se insurgir contra outra decisão tomada pelo STF: o chamado voto fatiado. Leiam o que informam Fausto Macedo e Felipe Recondo. Volto em seguida.

“Os advogados dos réus do mensalão insurgiram-se contra o fatiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal. Em petição que será protocolada hoje no gabinete do presidente da Corte, Ayres Britto, os principais criminalistas constituídos pela defesa sustentam que a fragmentação — proposta pelo ministro relator, Joaquim Barbosa — seria uma ‘aberração’ e configuraria ‘julgamento de exceção’.

É a mais pesada reação dos bacharéis contra a decisão do Supremo de dividir o julgamento da ação por capítulos, personagens e crimes, em vez de cada ministro ler seu voto sobre o processo de uma só vez. Os advogados chamam de ‘obscura’ a ordem estabelecida, ‘que afronta o postulado do devido processo legal, bem como os dispositivos do Regimento Interno do STF’.

Os advogados reivindicam esclarecimentos sobre o rito a ser adotado nas próximas sessões plenárias, o roteiro de votação e o cálculo de penas, no caso de condenações. ‘Reiterando sua preocupação com a realização de um julgamento de exceção, pedem deferimento’, diz o texto. A ofensiva dos advogados, sem paralelo na história da Corte, vai provocar impacto na cúpula do Supremo, pois coincide com a posição de parte dos ministros. A exemplo dos defensores, esses integrantes do STF se declaram confusos com os rumos do julgamento. ‘Nem sei quando vou poder votar’, admitiu o ministro Marco Aurélio Mello. Cópias da petição também serão entregues a alguns ministros, além do protocolo no gabinete de Ayres Britto. A estratégia é que um dos magistrados se manifeste na sessão de hoje sobre a manifestação dos advogados.

Autoria A petição foi pensada e redigida pelo criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no governo Lula, defensor do executivo José Roberto Salgado, do Banco Rural. Com 53 anos de experiência, Thomaz Bastos declara ‘respeito e apreço’ a todos os ministros. O texto contém argumentos técnicos e trata a Corte com reverência. Subscrevem o manifesto cerca de 20 advogados, como José Luís Oliveira Lima (que defende o ex-ministro José Dirceu), Luiz Fernando Pacheco (José Genoino, ex-presidente do PT), Arnaldo Malheiros Filho (Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT) e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira (Ayanna Tenório, ex-dirigente do Rural). (…)

Voltei

É claro que se trata de uma pressão para emperrar o julgamento e para inviabilizar o voto do ministro Cezar Peluso. Ele se aposenta no dia 3 de setembro. Vamos ver que encaminhamento o ministro Ayres Britto dará ao documento. Está em curso o esforço para pespegar no STF a pecha de tribunal de exceção, já anunciei aqui.

O fatiamento não é antirregimental coisa nenhuma! Barbosa não surpreendeu ninguém. Ele segue os passos do recebimento da denúncia. Então por que a braveza e essa conversa mole? Porque o voto do relator, do modo como decidiu proferi-lo, recupera a atuação das personagens, rememora circunstâncias, estabelece os devidos liames entre as várias atuações. Ora, os ministros que discordam são livres para dizer o que pensam. O que está pegando, então? A firme disposição de melar o jogo. Mais uma vez!

(Reinaldo Azevedo - Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/marcio-thomaz-bastos-tenta-de-novo-melar-o-jogo/)
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domingo, 19 de agosto de 2012

Servidora do gabinete da senadora Serys mora nos EUA

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O gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) abriga uma funcionária que mora há quase dois anos a muitas milhas de distância do Brasil - mais precisamente em Bethesda, cidade satélite de Washington.

Solange Amorelli (na foto acima) foi admitida como servidora do Senado em 1988. Casou-se mais tarde com um diretor do Banco Mundial e se mudou para os Estados Unidos.

Ganha salário em torno de R$ 12 mil. Ela continuou a recebê-lo mesmo sem comparecer ao seu local de trabalho - fora o pagamento de horas extras a que têm direito os demais servidores do gabinete.

Ela não foi autorizada pelo Senado a morar no exterior. Quando senadores visitam Washington, ela costuma ciceroneá-los a pedido de Serys.

A cada três ou quatro meses, Solange visita o Brasil e passa alguns dias em Brasília.

Adaptou-se bem à vida em Bethesda. Em 11 de novembro do ano passado, foi apresentada como uma das novas integrantes do The GFWC Maryland Federation of Women's Clubs, Inc.

Vez por outra participa de eventos promovidos na cidade por uma entidade que presta assistência a latinos que moram em Washington. E já foi entrevistada pelo jornal da escola onde seu filho estuda.

Li, ontem, uma entrevista da senadora Serys no site Olhar Direto, do Mato Grosso. A propósito dos escândalos que abalam o Senado, disse Serys a certa altura:

- Defendo transparência em todos os atos internos, porque só assim poderemos dar uma resposta à sociedade. E temos que apurar tudo também e revelar o que foi investigado.

À noite, conversei com ela por telefone a respeito da situação de Solange.

A senhora tem uma funcionária que mora há quase dois anos nos Estados Unidos...

- Ela não mora propriamente lá, e está sempre por aqui prestando serviços.

Como não mora? Ela é casada com um diretor do Banco Mundial, tem casa numa cidade satélite de Washington e filho matriculado em escola de lá. E, no entanto, continua recebendo salário do Senado e tem direito até a horas extras.

No momento ela está de licença.

Não está mais, senadora. Ela entrou de licença de 60 dias em 16 de março último. O prazo da licença venceu e não foi renovado.

Pois é, mas ela chegará ao Brasil na próxima segunda-feira e entrará com um pedido de férias.

Sim, e daí?

Você sabe que eu sou muito atenta a essas coisas...

É, eu sei.

Depois de falar comigo, a senadora apressou-se em telefonar para um repórter do site Olhar Direto, interessada em vazar a seu modo a história de Solange.

Sob o título Servidora é acusada de morar nos EUA e receber salário, o site publicou às 21h15 notícia atualizada às 23h que começava assim:

"A servidora pública federal, Solange Amaroli, que estaria lotada no gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT), é acusada de morar em uma cidade dos Estados Unidos e receber remunerações do Senado, conforme informações daquela Casa de Leis ao site Olhar Direto.

Solange Amaroli, de acordo com as mesmas fontes, pode ser uma das servidoras contratadas através do esquema dos ex-diretores do Senado, que funcionava para contratar parentes, amigos e cabos eleitorais."

A notícia terminava assim:

"Provocada pela reportagem do site Olhar Direto, a parlamentar petista confirmou que Solange é, de fato, servidora de seu gabinete. Contudo, rechaçou a hipótese de a funcionaria ter sido nomeada por atos secretos da Mesa diretora do Senado, nos últimos 10 anos. "As minhas contratações não são atos secretos. Esta servidora realmente trabalha e muito para mim. Pelo o que eu sei, ela estava de licença em Washington e chegou segunda-feira. Depois, entrou com requerimento de férias. É isso o que eu sei", declarou a senadora."


A senadora Serys



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