segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vai me dizer que você nunca se sentiu assim...

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Eu realmente preciso ir, mas simplesmente não consigo nenhuma motivação...



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Tudo bem com o senhor?

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Quando o homem chegou à lua...

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Quando o homem chegou à lua, Dilma estava lá para recebê-lo, diz Lula

Depois de comparar Dilma Roussef a Nelson Mandela, o presidente Lula contou vários outros feitos da candidata do PT à presidência. Durante um discurso de inauguração de uma ponte no Ceará, Lula fez uma lista de curiosidades sobre Dilma que ninguém conhecia.

1) Dilma foi o primeiro bebê Johnson

2) Quando Neil Armstrong chegou à lua Dilma estava lá para recebê-lo

3) Deus criou o mundo em seis dias. No sétimo, Dilma deu uma retocada

4) Dilma ensinou Michael Jackson a dançar

5) Liza Minelli teve aulas de canto com Dilma

6) Che Guevara usava uma camiseta com Dilma estampada

7) Einstein estava confuso. Dilma lhe disse: calma, tudo é relativo

8) Chuck Norris tem medo de Dilma

9) Buda tinha uma pequena estátua de Dilma em casa

10) Dilma esconde o quarto segredo de Fátima.

11) Dilma venceu Usain Bolt nos cem metros rasos. Pulando numa perna só.

12) O twitter de Dilma não tem limites de caracteres

13) Dilma recusou uma cantada de José Mayer

(Recebido por email)

Ao escrever, faça como as lavadeiras

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“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”

(Graciliano Ramos, em entrevista concedida em 1948)

"Writing should be done in the same manner as the washerwomen of Alagoas practice their craft. They start with a first washing, soaking the dirty clothing by the bank of the lagoon or stream; they wring the piece of clothing, soak it again, and then wring it once more. They then add indigo, soap and wring once, and then twice. Then they rinse, and soak it again, now splashing the water onto the cloth with their hands. They beat the cloth on a slab or clean stone, they wring it again and then one more time, they wring it until no water drops from the cloth anymore. Only after they have done all this do they hang the clean piece of clothing to dry, on a string or clothes line. Whoever goes into writing should do the very same thing. The word was not meant to embellish or to spark like fake gold; the word was meant to say."


(Graciliano Ramos, during an interview, in 1948)

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Para uma vida melhor

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"A sociedade lhe ensina: opte pelo conveniente, pelo confortável. Opte pelo caminho batido no qual seus antepassados já caminhavam. Essa é a prova - tantos milhões de pessoas já o percorreram, não pode ser o caminho errado.

Mas lembre-se de uma coisa: a multidão nunca passou pela experiência da verdade. A verdade só aconteceu a indivíduos.

Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo comum, pelo socialmente aceitável. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as conseqüências.

Cometer erros não é errado - cometa todos os erros de que for capaz. E desse jeito você aprenderá mais. Só não cometa o mesmo erro mais de uma vez: isto faz de você um tolo.

Com a segurança, com o conhecido, você fica entediado. Começa a ficar entorpecido. Com a insegurança, com o desconhecido, com o inexplorado, você se sente extasiado, belo, criança novamente - mais uma vez aqueles olhos de admiração, mais uma vez aquele coração capaz de se maravilhar."


(Osho Budista)

sábado, 29 de maio de 2010

Entenda porque você não tem segurança

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Transcrição de editorial do Bel. Tarcísio Andréas Jansen, Delegado de Polícia do Rio de Janeiro, sobre a importância da autonomia das Polícias Judiciárias para a sociedade Brasileira:

"Entenda porque você não tem segurança

Como Delegado de Polícia do Rio de Janeiro é meu dever moral e jurídico esclarecer ao povo carioca os motivos pelos quais enfrentamos este caos na Segurança Pública.

Em primeiro lugar, fique você sabendo que a nossa legislação permite que qualquer pessoa, independentemente de sua qualificação profissional, assuma o cargo de Secretário de Segurança Pública. Isto significa que a Polícia Militar e Civil está sob a direção de pessoas que nem sempre tem qualquer conhecimento jurídico e operacional para exercer sua função pública.

Isto significa também que o Governador eleito pelo povo indica o Comandante da Polícia Militar e o Chefe de Polícia Civil, que podem ser demitidos a qualquer momento, estes por sua vez indicam os comandantes de cada Batalhão e os Delegados Titulares de cada Delegacia, que por sua vez são também afastados de seus cargos sem qualquer motivo.

Digo, portanto, que a Polícia Civil é absolutamente política e serve aos interesses políticos dos que foram eleitos pelo povo. Quando os afastamentos de Delegados são políticose não motivados por sua competência jurídica e operacional o resultado é a total falta de profissionalismo no exercício da função. Este é o primeiro indício de como nossa Lei trata a Polícia. Se a polícia é política quem investiga os políticos???

Você sabia que o papel da Polícia Militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo das nossas ruas? E por isso é a Polícia que anda fardada e caracterizada e deve mostrar sua presença ostensiva, nos dando a sensação de segurança. Você sabia que o papel da Polícia Civil é investigar os crimes ocorridos, colhendo todos os elementos de autoria e materialidade e que o destinatário desta investigação é o Promotor de Justiça que por sua vez os levará ao Juiz de Direito que os julgará absolvendo ou condenando?

Então por que nossos governadores compram viaturas caracterizadas para sua polícia investigativa?? Então por que mandam a polícia civil patrulhar as ruas e não, investigar crimes?? Parece piada de português de muito mau gosto, mas é a mais pura e cristalina realidade. Você sabia que o Poder Judiciário e o Ministério Público são independentes da política e a Polícia Civil absolutamente dependente?? Assim, a Polícia Civil é uma das bases que sustenta todo o nosso sistema criminal juntamente com o Judiciário e o Ministério Público. Se o Delegado de Polícia tem esta tamanha importância, por que são administrativamente subordinados à Secretaria de Segurança e a Governadores que são Políticos??

Porque ter o comando administrativo da Polícia Civil de alguma forma serve aos seus próprios objetivos políticos, que passam muito longe dos objetivos jurídicos e de Segurança Pública.

Assim, quero dizer que se o controle da Polícia Civil está na mão da política, isto é, do poder executivo, tais políticos controlam um dos tripés do sistema criminal, o que gera prejuízos tremendos e muita impunidade.

Não é preciso ser inteligente para saber que sem independência não se investiga livremente, é por isso que os americanos criam agências de investigação independentes para fomentar sua investigação criminal.

Em segundo lugar fique você sabendo que o policial civil e militar ganham um salário famélico. Você arriscaria sua vida por um salário de fome?? Que tipo de qualidade e competência tem estes policiais?? Se a Segurança Pública é tão importante por que não pagamos aos nossos policiais salários dignos tais quais são os dos Agentes Federais?? Se o Governo não tem dinheiro para remunerar bem quem é importante para nós para que teria dinheiro?? Em minha opinião, há três tipos de policiais: os que estão absolutamente corrompidos; os que oscilam entre a honestidade e a corrupção e os que são honestos, trabalham em no mínimo três bicos ou estudam para sair da polícia de cabeça erguida.

Qual destas categorias você gostou mais??

Parece que com estes salários nossos governantes há tempos fomentam a existência da primeira e da segunda categorias. É isto que você quer para a sua cidade?? Mas é isso que nós temos, é a realidade mais pura e cristalina.

O que vejo hoje são procedimentos paliativos de segurança pública destinados à mídia e com fins eleitoreiros, pois são elaborados por políticos.

Mas então o que fazer?? Devemos adotar uma política de Segurança a longo prazo. A legislação deve conferir independência funcional e financeira à Polícia Civil com seu Chefe eleito por lista tríplice como é no Judiciário e no Ministério Público. A Polícia Civil deve ser duramente fiscalizada pelo Ministério Público que deverá também formar uma forte Corregedoria.

Os salários dos policiais deverão ser imediatamente triplicados e organizado um sério plano de carreira. Digo sempre que se a população soubesse da importância do salário para quem exerce a função policial haveria greve geral para remunerar melhor a polícia. Mas a quem interessa que o policial ali da esquina ganhe muito bem?? Será que ele vai aceitar aquele cafezinho para não me multar ou para soltar meu filho surpreendido com drogas??? Será que não é por isso também que não temos segurança??? Fiquem todos sabendo que se o policial receber um salário digno não mais haverá escalas de plantão e conseqüentemente não haverá espaço físico para que todos trabalhem todo dia, como deve ser. Fiquem sabendo que a indústria da segurança privada se tornará pública, como deve ser. Fiquem sabendo também que quem vai ao jornal defendendo legalização de emprego privado para policiais não deseja segurança pública e sim segurança para quem pode pagar.

Desafio a comunidade social e jurídica a escrever sobre estes temas e procurar uma política de segurança realmente séria e não hipócrita como é a que estamos assistindo Brasil afora.

Tarcísio Andréas Jansen - Delegado de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, lotado na Divisão Anti-Sequestro

AUTORIZO A PUBLICAÇÃO IRRESTRITA DESTE TEXTO


(FONTE: http://www.forumseguranca.org.br/artigos/autonomia-das-policias-judiciarias)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A seleção e o azar do Lula

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Seleção espera escapar da "maldição de Lula" na Copa

A delegação da Seleção Brasileira que vai embarcar para a África do Sul para a disputa da Copa do Mundo tem um encontro nesta quarta-feira com Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, em Brasília. O petista, que tem fama de pé-frio, vai se reunir com o elenco para desejar boa sorte na busca pelo hexacampeonato.

Para justificar o rótulo de azarado do político, o Terra listou 35 oportunidades em que Lula esteve com equipes de futebol e esportistas e os resultados posteriores não renderam bons motivos para comemorações aos atletas.

1 - SÃO PAULO 2003 - No dia 17 de março de 2003, Lula ganhou uma camisa do clube tricolor depois de o time apoiar a campanha Fome Zero. Logo em seguida, os são-paulinos foram vice-campeões paulistas ao perderem a final para o Corinthians e foram eliminados da Copa do Brasil pelo Goiás.

2 - FLAMENGO 2004 - No dia 6 de janeiro de 2004 o petista recebeu Márcio Braga, então presidente do time rubro-negro, e vestiu a camisa flamenguista. Alguns meses depois a equipe carioca foi derrotada na final da Copa do Brasil para o Santo André em pleno Maracanã.

3 - GUSTAVO KUERTEN 2004 - O tenista presenteou o político com uma raquete em 3 de dezembro. Nunca mais venceu um torneio profissional.

4 - INTERNACIONAL 2005 - O presidente ganhou uma camisa do clube colorado em 5 de abril. Nesse mesmo ano, o time gaúcho chegou a liderar o Campeonato Brasileiro quando onze jogos foram anulados pelo escândalo de arbitragem. Resultado: o Inter teria sido campeão sem a anulação. Ficou com o vice.

5 - CORINTHIANS 2006 - O petista foi ao Parque São Jorge para inauguração do Memorial do clube, no dia 27 de janeiro, e posou para fotos com uma camisa corintiana que recebeu de presente. Em seguida, a milionária equipe da MSI ficou em sexto no Paulista e foi eliminada nas oitavas de final da Copa Libertadores pelo River Plate.

6 - SELEÇÃO E ROBERTO CARLOS 2006 - Em 20 de maio de 2006, Lula recebeu o lateral - o único atleta que disputaria a Copa daquele ano a visitar o político - e ganhou uma camisa autografada do Brasil. Pouco depois, a Seleção foi eliminada pela França. Roberto Carlos foi apontado como um dos culpados pela queda, já que seria o responsável pela marcação do atacante Henry, autor do gol.

7 - POPÓ 2006 - Em 8 de fevereiro o presidente ganhou luvas de presente de Popó. Depois disso, o lutador perdeu o cinturão de campeão mundial dos pesos leves pela WBO e nunca mais venceu uma luta importante.

8 - RACING-ARG 2006 - O presidente visitou a Argentina em 25 de abril. Na ocasião, ele ganhou do então presidente Nestor Kirchner uma camisa do Racing. No mês seguinte o clube quase caiu para a segunda divisão do campeonato local, ficando em 18º em um torneio com 20 participantes.

9 - INTERNACIONAL 2007 - Após o clube gaúcho ser campeão do mundo em 2006, o deputado Beto Albuquerque presenteou Lula com uma camisa da equipe colorada. Meses depois, o time foi eliminado já na primeira fase da Copa Libertadores e o arqui-rival Grêmio ficou com o título estadual.

10 - CORINTHIANS 2007 - Em 23 de fevereiro de 2007, os presidentes do clube alvinegro (na época, Alberto Dualib) e do Brasil se encontraram e posaram para fotos com a bandeira do time paulista. Meses depois a equipe seria rebaixada para a Série B pela primeira vez em sua história.

11 - BOTAFOGO 2007 - Bebeto de Freitas, então presidente do clube, visitou o Palácio do Planalto para falar com Lula antes da semifinal da Copa do Brasil contra o Figueirense. Os botafoguenses foram eliminados após dois gols anulados pela assistente Ana Paula de Oliveira.

12 - FIGUEIRENSE 2007 - Em visita ao estado catarinense, Lula ganhou uma camisa do Figueirense no dia 8 de maio. No mês seguinte o time foi derrotado na final da Copa do Brasil pelo Fluminense.

13 - SELEÇÃO E RONALDINHO 2007 - No dia 1 de junho de 2007, o Brasil empatou com a Inglaterra por 1 a 1. Antes da partida, o presidente do Brasil cumprimentou o atual camisa 80 do Milan. Depois, a Seleção apenas empatou com a Turquia e perdeu para o México. Duas vezes melhor do mundo, Ronaldinho nunca mais foi o mesmo.

14 - BOTAFOGO 2007 PARTE II - O volante Túlio, então no clube carioca, deu uma camisa da equipe durante cerimônia de assinatura do decreto que regulamentava a Timemania. O time botafoguense era o terceiro colocado no Brasileiro e lutava pelo título. Acabou o ano em nono e foi vice carioca no ano seguinte.

15 - MÉXICO 2007 - Em 6 de agosto de 2007, o presidente mexicano Felipe Calderón presenteou o brasileiro com uma camisa da seleção local. Resultado: o México perdeu para a Colômbia por 1 a 0, para o Brasil por 3 a 1, para a Guatemala por 3 a 2, empatou com a Nigéria por 2 a 2, venceu o modesto Panamá por apenas 1 a 0 e depois ainda perdeu para o Paraguai por 1 a 0.

16 - PONTE PRETA 2008 - O clube ia enfrentar o Palmeiras na final do Paulista daquele ano. Corintiano, Lula recebeu uma camisa da equipe campineira no dia 25 de abril e declarou sua torcida pelo time do interior de São Paulo na decisão. Placar final: Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta.

17 - CORINTHIANS 2008 - A equipe alvinegra tinha vencido o Sport por 3 a 1 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil e poderia perder por até um gol de diferença na partida de volta, quando Lula declarou que ia ver o jogo e torcer pelo título corintiano. Resultado: 2 a 0 para os pernambucanos e Sport campeão.

18 - VASCO 2008 - Em 4 de julho de 2008, Lula recebeu Roberto Dinamite, presidente do Vasco. O azar do político levou mais uma vítima para a segunda divisão meses depois, quando o clube carioca foi rebaixado pela primeira vez na sua história.

19 - FLUMINENSE 2008 - Lula visitou, no dia 23 de junho daquele ano, as Laranjeiras e ganhou uma camisa do time tricolor carioca. Dias depois, o Flu - que tinha a melhor campanha da Libertadores até então - perdeu a final para a LDU em pleno Maracanã, nos pênaltis.

20 - SELEÇÃO DE VÔLEI 2008 - Antes imbatível, a Seleção Brasileira masculina perdeu o título da Liga Mundial depois da visita de Lula.

21 - SELEÇÃO DE VÔLEI 2008 PARTE II - O presidente visitou a Vila Olímpica de Pequim, posou para fotos com o time de vôlei e afirmou que gostaria de assistir a uma partida. No mesmo dia, Bernardinho discutiu com Gustavo durante um treino e logo depois a Seleção ficou com a prata.

22 - DIEGO HYPOLITO 2008 - Ainda nos Jogos Olímpicos de Pequim, Lula levou um pouco de sua sorte ao maior favorito brasileiro. Resultado: o ginasta se esborrachou no chão e voltou para casa sem nenhuma medalha.

23 - KAKÁ 2008 - Melhor do mundo no ano anterior, o meia visitou o presidente Lula para dar um presente: uma camisa do Milan com seu nome. Kaká não repetiu as boas atuações que lhe renderam o título na temporada seguinte, se transferiu e foi criticado no Real Madrid. Especula-se que sofre de uma pubalgia crônica.

24 - GRÊMIO 2008 -O time gaúcho liderava o Campeonato Brasileiro quando em 6 de novembro Lula ganhou uma camisa do clube ao receber o projeto da construção do novo estádio gremista. O São Paulo acabou sendo o campeão daquele ano e o time do Sul, vice.

25 - FLUMINENSE 2009 -No dia 3 de fevereiro Lula passou mais uma vez pelas Laranjeiras e ganhou outra camisa do Flu. Logo depois, a equipe tricolor sofreu uma derrota inacreditável quando vencia o Duque de Caxias por 2 a 0 e levou três gols nos últimos 15 minutos.

26 - INTERNACIONAL 2009 - O presidente do Brasil ganha uma camisa do centenário do time colorado com o número 100 nas costas no dia 12 de janeiro. O Inter só consegue conquistar o Campeonato Gaúcho, perde na decisão da Copa do Brasil e é vice do Brasileiro.

27 - CORITIBA 2009 - O petista participou de seu terceiro rebaixamento depois que esteve com dirigentes do clube paranaense no dia 17 de setembro, no Aeroporto Afonso Pena para o pré-lançamento das medalhas comemorativas. O time alviverde caiu para a Série B, não ganhou o Paranaense e destruiu o estádio depois de ser relegado à segunda divisão.

28 - FORTALEZA 2009 - Pela quarta vez o pé-frio de Lula aparece com um rebaixamento. No dia 15 de março de 2009, o presidente do conselho do Fortaleza, Jorge Mota, entregou uma camisa oficial do clube ao presidente. No mesmo ano, o time caiu para a Série C.

29 - CHELSEA E FELIPÃO 2009 - No dia 18 de agosto de 2008, Lula recebeu o então técnico do Chelsea, Luiz Felipe Scolari, em Brasília. Presenteado com a camisa do clube inglês, Lula agradeceu. Felipão saiu de Londres sem um único título e o Chelsea ainda não conquistou a sua tão sonhada Liga dos Campeões.

30 - BOCA JUNIORS 2009 - O presidente foi presenteado com a camisa autografada pelos jogadores logo depois de um almoço no Palácio San Martín, em Buenos Aires. No mesmo dia a equipe perdeu para o Cuenca, do Equador, por 1 a 0. Sua sorte é que já estava classificada, mas a maldição de Lula foi mais forte e o time argentino - que não perdia um jogo de Libertadores em casa há seis anos - foi eliminado pelo modesto Defensor, do Uruguai, em plena La Bombonera.

31 - CORINTHIANS 2009 - Após o título da Copa do Brasil o elenco todo do Corinthians foi visitar Lula no dia 2 de julho. Menos de um mês depois o clube anunciou a venda de três de seus principais jogadores - André Santos, Douglas e Christian - e ficou em décimo no Brasileiro.

32 - FLAMENGO 2009 - O time rubro-negro foi visitar o presidente após a conquista do Campeonato Brasileiro. Depois disso, não conseguiu ser campeão carioca, título que faturava há três anos consecutivos, e caiu na Libertadores diante do Universidad de Chile.

33 - CORINTHIANS 2010 - O petista ganhou uma camisa do time relativa aos seus 100 anos no dia 23 de dezembro 2009. O time não passou nem pelas oitavas da Copa Libertadores e sequer se classificou às semifinais do Paulista.

34 - PALMEIRAS 2010 - Durante um discurso de Dilma Roussef, no dia 10 de abril, um torcedor pediu a Lula para assinar uma camisa do time alviverde. O autógrafo do presidente ocorreu justamente dias antes dos palmeirenses serem eliminados pelo Atlético-GO na Copa do Brasil.

35 - MARCELINHO CARIOCA 2010 - Última vítima da "maldição de Lula", o ex-jogador presenteou o presidente com a camisa 100 do Corinthians. Alguns meses depois foi eliminado da Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão.


(Diego Garcia - Portal Terra 26/05)

N.R. - Rápido!... Cadê a Camiseta da Dilma para vestir nele?!?!

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Segredo...

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Um médico saiu pra caminhar e viu essa velhinha da foto sentada num banco fumando um cigarrinho.

Aproximou-se e perguntou: - "Se nota que é tão feliz... qual é seu segredo??

Ela respondeu: - "Sou engenheira, durmo às 4 da manhã revisando projetos, me levanto às 6 da manhã. Nos fins de semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho fazendo projetos, orçamentos, cálculos, revisando planilhas, todo final de semana, sábado, domingo e se a segunda é feriado, também. Não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo.

O doutor então exclamou: - "Mas isso é extraordinário. Quantos anos a senhora têm?

- 43 , lhe respondeu a velhinha!


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lenda do urubú e do pavão.

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Conta a lenda que em uma planície viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão, sob a sombra de uma árvore, refletiu:
- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza.Feliz é o Urubu que é livre para voar e sua beleza mostrar.

O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos;quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela e decidiram: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão.

Então cruzaram... E daí nasceu o PERU,
QUE É FEIO PRA CARAMBA E NÃO VOA!!!


Moral da história
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"Se está ruim, não faça gambiarra, porque pode piorar"...

Posso Errar?

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“Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?

O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.

E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.

Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pact o com o óbvio, renunciar ao inesperado.

O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.”.

(Leila Ferreira - jornalista e apresentadora de TV)

O ministério, a educação e um povo perdido na ilusão.

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Quando 76 + 24 = 0?

Se essa operação matemática parece coisa de doido para você; saiba que para o Brasil ela reflete a mais dura realidade: a da pobreza perpétua.

Sim. Pois, mesmo uma parte dos estudiosos, achando que a educação libertadora é um mito; a verdade é que as pessoas mais bem instruídas e educadas são muito melhor preparadas para identificar oportunidades e para aproveitá-las em benefício próprio ou de suas famílias.

A ideia de que a educação formal é algo dispensável para o sucesso profissional e pessoal tem, em nosso país, uma estranha legião de admiradores. Por mais incrível que possa parecer e, por mais exemplos contrários que o mundo insista em nos dar, por aqui até autoridades acham que a educação formal e as cobranças que a acompanham são “um fardo” para as novas gerações.

Agora mesmo, enquanto você lê este artigo, os “gênios aloprados” que foram indicados politicamente para o Ministério da Educação preparam mais uma engrenagem para a máquina bem engraxada da revolução educacional promovida pelo presidente Lula. Revolução esta que existe apenas no discurso dessa gente, nos comerciais bem pagos com dinheiro público e na incapacidade quase fanática da maioria de nosso povo de compreender que desenvolvimento não é só poder comprar uma geladeira nova e uma TV de LCD “a perder de vista”.

Mesmo diante da tragédia acontecida nas escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde crianças chegavam ao fim do primeiro grau sem saber ler, escrever e incapazes de compreender as operações matemáticas mais básicas; os “gênios aloprados” do MEC estudam adotar a aprovação automática como regra em todas as escolas brasileiras; sejam elas públicas ou particulares.

Aqui no Rio, o impacto da aprovação automática foi tão forte que transformou as escolas públicas em verdadeiros guetos de imbecilidade e em máquinas formadoras de analfabetos. Crianças com quatorze, quinze ou dezesseis anos chegavam ao segundo grau totalmente incapazes de assimilar as complicadas equações matemáticas, os conceitos gramaticais e ortográficos, a física, a química (quando tinham aulas disto) e simplesmente levaram o caos ao sistema educacional. Em São Paulo, acredito, os problemas foram os mesmos ou bem semelhantes.

No Rio a coisa chegou a tal ponto que foi necessário promover uma auditoria no sistema educacional para levantar quais estudantes tinham os conhecimentos necessários à série escolar em que se encontravam. No “provão” usado para essa auditoria, um em cada quatro alunos de séries “avançadas” era completamente analfabeto e o restante beirava isso; sendo “salvo” por saber juntar umas letras e ler alguma coisa o que o classificaria como “analfabeto funcional”. O resultado da auditoria foi tão dramático que jamais chegou a ser divulgado em todos os pormenores.

Mesmo diante do fracasso colossal de tal política e da condenação mundial a esse tipo de método de ensino, os burocratas que aparelham o MEC acham que vale a pena implantar o método que transforma a escola em um depósito de indigentes.

Mesmo não sendo nenhuma das sete maravilhas, as escolas brasileiras não precisam piorar ainda mais. Ao invés de combater a evasão escolar e a repetência com melhora de qualidade e com modernização de currículos e métodos; nossos dirigentes querem vender a ilusão da aprovação automática como vendem a ilusão de que nossa prosperidade momentânea não se deve muito mais ao crédito artificial do que a um robusto poderio econômico.

O mais triste disso tudo; é o fato de que justamente são os mais necessitados da educação para alavancarem suas vidas os atingidos pela desastrosa política educacional do governo Lula e de muitos outros governos anteriores. Mesmo os estados e municípios, mais diretamente ligados à implementação de políticas educacionais, cumprem muito bem o papel de algozes implacáveis do povo pobre de nossa nação.

Enquanto os messias vêm e vão, divulgando suas falsas boas novas e suas revoluções fajutas, os números cruéis e sempre verdadeiros da ciência universal que rege tudo o que existe – a matemática – deixam claros os desmandos, as mazelas e a triste situação em que nos encontramos. Mesmo que o governo esconda nossa desclassificação de importantes competições acadêmicas internacionais e nossa perda de quinze colocações no ranking mundial de educação (ficando a frente apenas de países africanos e de alguns outros lugares miseráveis do planeta); o mais engraçado é que o próprio governo se encarrega de sepultar as ilusões que faz nascer na cabeça de muitos brasileiros.

Uma pesquisa do ministério do trabalho mostrou que apenas 24% dos profissionais necessários, para garantir o crescimento efetivo do país, foram capacitados no ano passado. Esse número não foi fruto da falta de recursos, da preguiça das pessoas ou da inação do governo. Foi cunhado por algo muito mais terrível: a incapacidade do povo de ser qualificado.

Sim. Pode acreditar. O próprio ministro Carlos Luppi disse que o número se repetirá este ano porque a maioria dos candidatos aos cursos de qualificação é incapaz de compreender o que se passa a sua volta; não domina a escrita, a leitura e nem é capaz de resolver problemas matemáticos simples. Ou seja, 76% de nossa população adulta é composta de analfabetos funcionais.

Vagas para operários, vendedores, motoristas, operadores de produção (chão de fábrica), e outros trabalhadores com pouca exigência de qualificação, sobram no mercado e não podem ser preenchidas imediatamente devido à degeneração educacional de nosso povo.

Infelizmente, esses dados jamais chegarão aos lares brasileiros. Afinal de contas, mesmo que você fosse procurar, os achariam enterrados numa parte interna do jornal de domingo –quase sem nenhum destaque – e, para piorar, no caderno de economia. Vê-los na televisão, no rádio ou debatidos nas igrejas ou mesmo nas escolas então… uma mera utopia.

Esses dados já foram repetidos a exaustão aqui em vários artigos anteriores. Contudo, perceber que os burocratas do MEC parecem embarcar no mundo de fantasias, vendido pelo governo Lula, de peito aberto e planejam piorar as coisas ainda mais com a aprovação automática; faz com que todos aqueles sequiosos de ver o Brasil como uma nação forte e apoiada numa população pensante, capaz de decidir o seu futuro, se preocupem e queiram ver o fim dessas idéias idiotas e “modernosas”; frutos de mentes diabólicas que querem ver o povo apenas como uma eterna massa de manobra formada por eternos escravos do Bolsa Família.

E você leitor, o que pensa disso?


(Arthurius Maximus - Blog Visão Panorâmica)


domingo, 23 de maio de 2010

Aonde estão "As Meninas do Jô"?

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SUSPENSAS PELA DITADORA, ORA!!!

O primeiro jornalista a sofrer cerceamento do direito de bem informar, em consequência dos seus verdadeiros, contundentes e procedentes comentários contra os desmandos doatual governo, foi o Boris Casoy. De acordo com o noticiário da época, ele foi demitido a pedido do próprio Lulla.

Entretanto, aos olhos dos menos atentos, a coisa vem se agravando de maneira avassaladora e perigosa. Senão vejamos:

O Programa do Jô tirou do ar (sem dar qualquer satisfação ao público) o quadro "As Meninas do Jô" que era apresentado às quartas feiras, em que as jornalistas Lilian Witfibe, Ana Maria Tahan, Cristiana Lobo, Lúcia Hippólito e, por vezes, outras mais, traziam à público e debatiam todas as falcatruas perpetradas por essa corja de corruptos que se apossou do país. As entrevistas sobre temas políticos não têm sido mais levadas a efeito atualmente. Virou um programa de amenidades e sem qualquer brilhantismo.

O jornalista Arnaldo Jabor, considerado desafeto pelo governo atual, vem sofrendo, de forma velada e sistemática, todo tipo retaliação. Já foi processado, condenado, amordaçado e por aí vai. Sua participação diária, às 08:0s hs na Rádio CBN tem se limitado a assuntos sem a relevância que tinha, haja vista que está impedido de falar sobre assuntos que envolvam a política nacional e o atual governo.

A jornalista Lúcia Hippólito, que tinha uma participação diária, às 07:55 hs na Rádio CBN, não está mais ocupando o microfone da emissora como fazia e nenhum comunicado foi feito pelo âncora do horário, o jornalista Heródoto Barbeiro. Sorrateiramente, colocaram-na como âncora em outro horário, onde enfoca matérias mais amenas e sem a habitual, verdadeira e procedente contundência.

Diogo Mainard, da Revista Veja, além de processado, vem sofrendo várias ameaças de morte por parte do jornal do MR-8 (que faz parte da base aliada ao Lulla) e de integrantes dos chamados "Movimentos Sociais".

O jornal "Estadão" de São Paulo está sob forte censura governamental há mais de 200 dias.(214 dias, em 02/03/2010)

Pelo que se vê, Fidel Castro está fazendo escola na América do Sul. O primeiro a colocar em prática estes ensinamentos, aniquilando o direito de imprensa, foi Hugo Chaves, e pelo andar da carruagem o nosso PresiMENTE está trilhando pelo mesmo caminho.

Constitucionalmente:

* Aonde está o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO?
* Aonde está o LIVRE DIREITO DE MANIFESTAÇÃO?
* Aonde está a LIBERDADE DE EXPRESSÃO?
* Aonde está a LIBERDADE DE UMA NAÇÃO?

ACORDA BRASIL, ENQUANTO É TEMPO!!!

(Autor desconhecido - Recebido por email)

O PT e o golpe de "ser de esquerda"

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Até as eleições de 2004, o PT não apenas levantava a bandeira da ÉTICA, mas o fazia com EXCLUSIVIDADE - claro, na opinião da própria legenda. Um escândalozinho isolado aqui, uma denúnciazinha ali, enfim, nada muito grave. Sabe aquela reforma do vizinho? Pois bem: em vez do martelo, era o PT falando "ética, ética, ética, ética, ética, ética, ética". Até que veio o Mensalão. O que sobrou? A imagem messiânica de Lula.

Mas a militância precisa de mais, e o debate eleitoral vai além dos setores mais populares, de modo que é preciso dar alguma substância ideológica ao PT. No lugar da "ética", e com a mesma sinceridade d'antanho, vem agora o berro de "esquerda, esquerda, esquerda, esquerda". E, claro, com a famosa exclusividade. O PT e apenas o PT é de esquerda. Não cobrem uma definição sobre o que seria ou deixaria de ser "esquerdismo". Eles são e fim de papo.

Mas vamos por partes.

Por Que o PT Faz Isso?
É uma forma - e bem eficiente - de transformar o debate partidário numa disputa maniqueísta, graças à forma como "esquerda" e "direita" são vistas no Brasil em função do nosso glorioso ensino médio e demais instâncias educacionais.

Na prática - e falaremos disso -, tivemos oito anos de uma gestão economicamente liberal, de puro e simples continuísmo, o que mostra maturidade e acerto por parte de Lula. Mas, na briga de legendas, temos que o PT é a "esquerda", o bem - e, obrigatoriamente, o inimigo é a "direita" (quem quer que seja). Logo, é o "mal".

Bobagem, claro.

Essa estratégia é excepcional e funciona de verdade. Um bom exemplo é quando um partido de ultraesquerda surge na praça, e invariavelmente ataca o PT, pois não vê diferença ideológica em relação a tantos outros. O que fazem os petistas quanto a isso? Dizem que são "radicais" e, mais ainda, "a esquerda que a direita adora" - jogando-os na conta... DA DIREITA.

Em suma: são todos de direita, menos ele. Até mesmo a ultraesquerda. Eles são bons nessa coisa, convenhamos.

Escapismo Ideológico
Nenhum partido discute muito seriamente os grandes temas ideológicos. Há, é claro, grupos de negros, mulheres, gays etc., e até mesmo projetos de lei defendendo esses grupos. E isso também ocorre nos partidos Democrata e Republicano, nos EUA. São bandeiras universais.

Drogas e aborto, por exemplo, são temas mais delicados, sobre os quais ninguém fala direta e francamente. Usam frases feitas e máximas manjadíssimas. A ecologia, então, merece um capítulo à parte. O "aquecimento global" é repudiado por todos, mas ninguém OUSA estudar as teses que o questionam, nem por um segundo - e quem o faz é... DE DIREITA! Sério, tem isso!

Teoria e Prática
No poder, não há esquerda ou direita, há GOVERNO. O PT está com José Sarney e toda uma turma que está longe de figurar no panteão de grandes craques da República. Além disso, manteve TODA a política econômica baseada em leis e institutos até então vetados e xingados e até mesmo PROCESSASDOS JUDICIALMENTE (LRF) pelo partido.

Contradição? Sim, da braba. Mas foi o melhor para o país. Lula já explicou que na oposição cabiam "bravatas", mas no poder é outra coisa. Ainda bem. Se fosse para realizar no poder o que pregava na oposição, o PT faria o seguinte: a) acabaria com a moeda; b) anularia a Constituição; c) não cumpriria com a Lei de Responsabilidade Fiscal; d) expulsaria Lula da Presidência (já que o partido, em 1999, deu início ao "Fora, FHC").

O "esquerdismo" do PT, portanto, era uma visão distorcida do que em lugar algum do mundo poderia vir a ser "esquerda". Era chatice e chilique, mesmo - além de oportunismo e desonestidade intelectual e dos fatos. O poder trouxe alguma maturidade ao partido, além de inúmeros dissabores, a ponto dos maiores caciques caírem um a um sobrando uma obscura ministra para ser a candidata.

Enfim...
A militância hoje diz "esquerda" como ontem dizia "ética", no fundo querendo dizer a mesma coisa e, também, significando a mesmíssima porcaria: NADA. Não são de esquerda tanto quanto não foram éticos. O PT em campanha com Sarney é um partido de "esquerda" tanto quanto repleto de "ética". O sentido é o mesmo. Cai nisso quem quer.


(http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom)

O complexo de vira-lata

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O complexo de vira-lata foi aposentado pela síndrome do com-o-Brasil-ninguém-pode



“Se o acordo for ignorado, vamos reagir”, avisou Celso Amorim. “Se vierem as sanções, os Estados Unidos vão se dar mal”, rosnou Marco Aurélio Garcia. “Vou esperar para ver o que vem”, completou Lula com cara de quem acordou invocado. Os recados do chanceler de bolso, do conselheiro para assuntos cucarachas e do presidente da potência emergente deixaram claro que a trinca recém-chegada de Teerã não estava para brincadeira. As demais nações que endossassem o acordo com os aiatolás atômicos. Se falassem em sanções contra o Irã, o desacato internacional ao Brasil e à Turquia não ficaria sem resposta.

É possível que tenham ocorrido falhas na tradução. É possível que os gringos tenham imaginado que o repertório de retaliações do Brasil não vai muito além do boicote à Copa do Mundo e do cancelamento do Carnaval. O fato é que ninguém deu importância às frases ameaçadoras. Com o apoio das nações que efetivamente influenciam os destinos do mundo, o governo americano substituiu o acordo malandro por outra rodada de castigos aos iranianos provocadores. Restou a Lula botar a culpa nos ianques, proclamar-se vitorioso e bater em retirada.

O problema do país tropical, confirmou o mais recente dos incontáveis fiascos internacionais da Era da Mediocridade, não é o complexo de vira-lata. Essa disfunção, diagnosticada por Nelson Rodrigues, só deu as caras entre 1950, quando a derrota na final contra o Uruguai transformou o brasileiro no último dos torcedores, e 1958, quando a Seleção triunfou na Copa da Suécia. O verdadeiro problema nacional é o contrário do complexo de vira-lata: é a síndrome de com-o-Brasil-ninguém-pode.

Aprende-se ainda no útero que a nossa bandeira é a mais bonita do mundo, embora ninguém se atreva a sair por aí tentando combinar camisa azul, calça verde e paletó amarelo. Aprende-se no berço que o nosso hino é o mais bonito do mundo, muitos sustenidos e bemóis à frente da Marselhesa. Aprende-se no jardim da infância que Deus é brasileiro, e portanto o país do futuro pode esperar que o futuro chegue dormindo em berço esplêndido.

Já chegou, acredita Lula, portador da síndrome em sua forma mais aguda. Ele decidiu que o país com quem ninguém pode é presidido por um governante que pode tudo. Acha-se capaz de solucionar conflitos cujas origens se perdem no tempo com fórmulas tão singelas quanto as usadas nos anos 70 pelo dirigente sindical escalado para entender-se com os patrões. Não enxerga diferenças entre povos divorciados por ódios milenares e um casal em crise. Dá palpites em conflagrações exemplarmente complexas com a desenvoltura de doutor no assunto. Essa mistura de ingenuidade, soberba e ignorância acabou produzindo uma forma muito singular de mitomania.

No cérebro de Lula, vale repetir, a área reservada à acumulação de conhecimentos é um terreno baldio. Por não ter assistido a uma só aula de geografia, ainda sofre para descobrir no mapa-múndi onde fica o Oriente Médio. Mas promete encerrar com duas conversas confrontos sobre os quais nada sabe. Por nunca ter lido um livro de história, ignora que o Irã é a antiga Pérsia, confunde o xá com chá, não faz a menor ideia de quem foi Khomeini. Desconhece o passado que produziu os ahmadinejads do presente. Mas chama de amigo um vigarista juramentado que promoveu a parceiro preferencial.

Entre os flagelos que atormentam o Brasil figuram mais de 10 milhões de analfabetos, um sistema de saneamento básico que só cobre metade das moradias, cicatrizes apavorantes no sistema de saúde e de educação, favelas miseráveis penduradas em morros sem lei, fronteiras fora do alcance do Estado, zonas de exclusão que encolheram o mapa oficial em milhões de quilômetros quadrados, a violência epidêmica, a corrupção endêmica, o primitivismo político, uma demasia de carências a eliminar. O presidente faz de conta que isso é conversa de inimigo da pátria e capricha na pose de conselheiro do mundo.

Candidato a secretário-geral da ONU, Lula já é um dos favoritos na disputa do título de idiota útil da década.

(Augusto Nunes - Fonte: veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto


sábado, 22 de maio de 2010

O sexo triste dos jovens

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"A nós, adultos, cabe não desviar os olhos, mas trabalhar na esperança de que um dia nossos adolescentes conheçam o sexo com ternura"


Procuro ser aberta ao novo, ao que me agrada no novo e também ao que exige um certo tempo para ser assimilado. Às vezes há o que não vale a pena ser assimilado, então, vou buscar outras paisagens. Eventualmente não sabemos se vale ou não, então, a gente fica humilde e espera. Uma novidade (para mim) espantosa, narrada e confirmada em mais de um lugar no país, é dessas que não quero assimilar. Se possível, enterrava numa cova funda, varrida para baixo de mil tapetes, fazia de conta que não existia: o sexo (ou simulacro de sexo) sem encanto, sem afeto, sem tesão, o sexo triste ao qual são coagidos pré-adolescentes, quase crianças, em famílias de classe média e alta. Essas que pensamos estar menos expostas às crueldades da vida.

Talvez eles não precisem comer lixo, correr das balas dos bandidos, suportar brutalidades e incestos, tanto quanto os mais desvalidos. Seu mal vem sob outro pretexto: o de ser moderno e livre, ser aceito numa tribo, causar admiração ou inveja. Cresce, que eu saiba, o número de meninas de 12 a 14 anos grávidas. O impensável ocorre muitas vezes em festinhas nas quais se servem bebidas alcoólicas (que elas tomam, ou pagariam mico diante das amigas, e com essa desculpa convencem os pais confusos), não há nenhum adulto por perto (seria outro mico, e assim elas chantageiam os pais omissos), e ninguém imaginaria o que ia rolar.

Nessas ocasiões pode rolar coisa assombrosa sob o signo da falta de informação, autoridade e ação paternas. Nem sempre, mas acontece. Crianças bêbadas no chão do banheiro de clubes chiques, adultos cuidando para não sujar o sapato no vômito não são novidade (ambulância na porta, porque algumas dessas meninas ou meninos passam mal de verdade); quantas meninas consigo beijar na boca numa festinha dessas? Em quantos meninos consigo fazer sexo oral? Sexo que vai congelando as emoções ou traz uma doença venérea, quem sabe uma absurda gravidez – interrompida num aborto, de sérias consequências nessa idade, ou mantida numa criança que vai parir outra criança.

"Roubaram a sexualidade desses meninos", me diz uma experiente terapeuta. Não deixaram tesão nem emoção, mas uma espécie de agoniado espanto, nessas criaturas inexperientes que descobrem seu corpo da pior maneira, ou aprendem a ignorá-lo, estimuladas ou coagidas por incredulidade ou fragilidade familiar, pelo bombardeio de temas escatológicos que nos assola na TV e na internet, com cenas grotescas, gracejos grosseiros em torno do assunto – "valores" e "pudor", palavras hoje tão arcaicas. Efeito da pressão de uma sociedade imbecilizada pela ordem geral de que ser moderno é liberar-se cada vez mais, sem saber que dessa forma mais nos aprisionamos. Precisamos estar na crista da onda em tudo, tão longe ainda da nossa vida adulta: sendo as mais gostosas e os mais espertos, desprezando os professores e iludindo os pais, sendo melancolicamente precoces em algumas coisas e tão infantilizados e ignorantes em outras, nisso incluindo nosso próprio corpo, emoções, saúde e vitalidade.

A nós, adultos, cabe não desviar os olhos, mas trabalhar na esperança (caso a tenhamos) de que nossos adolescentezinhos, às vezes ainda crianças, vivam de maneira natural essa delicada fase, e um dia conheçam o sexo com ternura, na tesão de sua idade – forte e boa, imprevista e imprevisível, com seu grão de medo e perigo, beleza e segredo. Que essas criaturinhas sejam mais informadas e mais conscientes do que, muito mais protegidas que elas, nós éramos. Mas seguras e saudáveis, não precisando lesar sua bela e complexa intimidade com tamanha violência mascarada de liberdade ou brincadeira. Sobretudo, sem serem estimuladas a lidar de modo tão insensato com algo que pode lhes causar traumas profundos, ou anular um aspecto muito rico de sua vida. É difícil, mas a gente precisaria inventar um movimento consciente, cuidadoso, responsável, contra essa onda sombria que quer transformar nossas crianças em duendes pornográficos, deixando feias cicatrizes, e fechando-lhes boa parte do caminho do crescimento e do aprendizado amoroso.

(Lya Luft - Veja)

Uma foto do último baile

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Relíquia do Império
Foto encontrada na Biblioteca Nacional (à esq.) mostra a preparação para o baile retratado na pintura de 1905 (à dir.)

A imagem acima é uma preciosidade. É a única foto do baile da Ilha Fiscal, a festa de 9 de novembro de 1889 que antecedeu a queda do Império. Feita por Marc Ferrez, ela mostra o salão pronto para o evento. Só agora a imagem foi encontrada por técnicos da Biblioteca Nacional, no acervo da Editora José Olympio. A imagem deveria integrar a obra História dos Fundadores do Império do Brasil, de Octávio Tarquínio de Sousa, publicada pela editora. Mas por algum motivo não foi publicada. Até hoje, a principal imagem do baile é a pintura de Francisco Aurélio de Figueiredo, feita dezesseis anos depois da festa.

(Com Paulo Celso Pereira - Colaboraram Marcelo Bortoloti e Ricardo Brito - Fonte: http://veja.abril.com.br/260510/radar.shtml)


O ÚLTIMO BAILE DO IMPÉRIO - Cotidiano Histórico
(Por Dimas Paixão Silva)

ILHA FISCAL - Baía da Guanabara - Rio de Janeiro-RJ, 09.11.1889.

O pretexto era homenagear a oficialidade do navio chileno Almirante Cochrane, que visitava o país. O imperador Pedro II decidiu convidar 4 mil pessoas para o seu pomposo baile – alguns registros falam em 5 mil.

O local escolhido foi a Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro - antiga Ilha dos Ratos – situada, por ironia do destino (ou da história), em frente à atual Praça XV de Novembro.

O real objetivo do evento, que funcionou às avessas, era tentar revigorar a imagem do império na opinião pública e sensibilizar a nobreza empobrecida pela abolição da escravatura para uma causa já praticamente perdida: a preservação da Monarquia.

Assim que entrou no salão, D. Pedro II tropeçou. Conseguiu, porém, recuperar o equilíbrio e teve fôlego para uma piada: “O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu”. Mal sabia ele que o seu império estava para ruir em menos de uma semana.

A festa, inicialmente estava programada para o dia 19 de outubro de 1889, porém chegou a notícia da grave doença do rei de Portugal - D. Luis, sobrinho do Imperador - que veio a falecer no dia seguinte. Em respeito ao luto, a comemoração – que reuniria a família imperial, membros do governo, o corpo diplomático, altas patentes militares e a nata da sociedade da corte - foi transferida para 9 de novembro.

O prédio ornamentado externamente com lanternas venezianas atraiu dezenas de embarcações para as proximidades. Fachos luminosos foram projetados pelos encouraçados Almirante Cochrane, Aquidabã e Riachuelo para iluminar a ilha.
Foi o mais suntuoso acontecimento social do império. Os 4 mil convidados foram trazidos em grandes levas de Niterói. Às 9 horas da noite.

Abatido pela diabetes, o Imperador permaneceu afastado, quase anônimo, enquanto o presidente do Conselho de Ministros, Affonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, fazia as honras da casa. À meia noite, após o discurso com champanhe brindando a nação chilena, começou a festança.


Um jornal da época, a Gazeta de Notícias, descreveu com detalhes 74 trajes das damas presentes, numa edição que bateu recordes de espaço e de tiragem. O jornal publicou também uma descrição detalhada da ceia, anunciada em um menu de 12 páginas, guarnecido com as cores das bandeiras brasileira e do Chile: "nada menos que 11 pratos quentes, 15 pratos frios, 12 tipos de sobremesas, 4 qualidades de champagne, 23 espécies de vinhos e 6 de licores, num total de 304 caixas destas bebidas e mais dez mil litros de cerveja. Os números da maior comilança de que o país tem notícia relacionam para o preparo de todas essas receitas, o consumo de nada menos que 18 pavões, 25 cabeças de porco, 64 faisões, 300 peças de presunto, 500 perus, 800 quilos de camarão, 500 perus, 800 latas de trufas, 1200 latas de aspargos, 1300 galinhas, além de 50 tipos de saladas com maionese, 2900 pratos de doces variados, 14 mil taças de sorvete, 18 mil frutas e 20 mil sanduíches".

Bebeu-se muito também: 10 mil litros de cerveja. "Das 304 caixas de bebidas, 258 eram de vinhos e champagnes. Enfim, naquela noite, foram consumidas 3.096 garrafas desses maravilhosos fermentados, que compunham uma bateria de 39 rótulos diferentes, com destaque para Porto de 1834 - uma safra preciosíssima - Madeira, Tokay, Château D’Yquem, Château Lafite, Château Leoville, Château Beycheville, Château Pontet-Canet e Margaux. A presença marcante do italiano Falerno, nas versões branco e tinto, era uma deferência à imperatriz. Os champagnes não podiam ser melhores: Cristal de Louis Roederer, Veuve Cliquot Ponsardin e Heidsieck. Dentre os vinhos alemães, destacavam-se o Liebfraumilch e o famoso Johannisberg do Reno".

Pelo brilho da noite, comprovava-se que a monarquia sabia dar festas – embora já não conhecesse muito bem o país que governava. Apesar de todo este aparato, o tiro dos monarquistas saiu pela culatra. Seis dias depois, 15 de novembro de 1889 caía a monarquia dando lugar à República.

NOTAS:
A Ilha Fiscal foi transferida para a Marinha pelo Ministério da Fazenda, em 1914. A Ilha hoje faz parte do Complexo Cultural do Serviço de Documentação da Marinha.

Décadas se passaram e o Castelo que testemunhou tantos fatos históricos, constitui-se hoje em uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro e é aberto à visitação pública. Destacam-se o Torreão e a Ala do Cerimonial. Três exposições permanentes também são atração no Castelinho: A História da Ilha Fiscal, A Contribuição Social da Marinha e A Contribuição Científica da Marinha.


(Fonte: 100 anos de República. São Paulo, Nova Cultura, 1989. v. 1, p.17 apud Cotrim, Gilberto. História e Reflexão. Consolidação do Capitalismo e Brasil Império, 6ª ed. São Paulo. Saraiva. 1997, p147 - www.poesias.omelhordaweb.com.br

Walter, o Idoso

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As mães são o máximo !!!!!

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Minha mulher caminhava com minha filha de 3 anos, quando ela apanhou qualquer

coisa do chão e ia por na boca.

Minha mulher então ralhou com ela e disse-lhe para nunca fazer isso.

- Mas porquê mãe? - Perguntou ela.

Ela respondeu que se estava no chão, estava sujo e cheio de micróbios e que isso

poderia lhe fazer mal...

Nesse momento, a minha filha olhou-a com admiração e perguntou:

- Mãe, como sabe tudo isso? É tão inteligente. ..

A minha mulher respondeu-lhe:

- Todas as mães sabem estas coisas e muitas outras. Quando alguém quer ser mãe

tem que fazer um teste e tem que saber de tudo pra proteger o filho, se não,

não pode ser mãe...

Caminharam em silêncio e depois de alguns minutos, depois de pensar no assunto a

minha filha de repente disse:

- Ah, já percebi. Se não passasse no teste, você seria o pai.

- Exatamente. Respondeu minha mulher com um grande sorriso na boca...


(Enviado por minha filha... Estou que não me aguento...rsss)

terça-feira, 18 de maio de 2010

O Chamberlain de Macaé - Diogo Mainardi

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"Um novo presidente será eleito daqui a cinco meses. Só ele poderá decidir sobre assuntos estratégicos. Em vez de atuar como um quinta-colunista da bomba nuclear iraniana, Lula deveria pensar apenas em esvaziar as gavetas de seu gabinete"

Lula foi ao baile funk de Mahmoud Ahmadinejad assim como Vagner Love foi à Rocinha. Vagner Love confraternizou com os assassinos do Comando Vermelho? Lula está confraternizando com os assassinos da Guarda Revolucionária iraniana. Vagner Love faz trabalho humanitário no morro? Lula, segundo Dilma Rousseff, faz trabalho humanitário no Golfo Pérsico. Vagner Love foi festejar os dois gols que marcou contra o Macaé? Lula está festejando os dois gols que marcou contra o Brasil.

O Brasil é uma espécie de Macaé do mundo. Isso é uma sorte. Se o Brasil fosse a Inglaterra, Lula já estaria consagrado como o nosso Chamberlain. Sempre que alguém quer guerrear, surge algum pateta tentando ser intermediário da paz. Em 1938, o primeiro-ministro da Inglaterra, Chamberlain, viajou para a Alemanha para negociar olho no olho com Hitler. Depois de alguns encontros, eles assinaram um tratado de paz, pelo qual Hitler se comprometia a ocupar apenas uma parte do território da Checoslováquia. Chamberlain voltou à Inglaterra comemorando a paz. Seis meses mais tarde, Hitler atropelou Chamberlain e ocupou o resto da Checoslováquia. Em seguida, ocupou a Europa inteira.

Se Lula é o Chamberlain de Macaé, Mahmoud Ahmadinejad só pode ser o Hitler de Macaé. Como Hitler, ele mata seus opositores. Como Hitler, ele persegue as minorias. Como Hitler, ele tem um plano para eliminar todos os judeus. Só lhe falta o poder de fogo, porque um Macaé, felizmente, é sempre um Macaé. O papel de Lula é esse: dar-lhe algum tempo para que ele possa obter uma arma nuclear. Na semana passada, um articulista do Washington Post chamou Lula de "idiota útil" de Mahmoud Ahmadinejad. O articulista está certo. Mas há outros "idiotas úteis", além de Lula. O G15, reunido neste domingo no baile funk iraniano, conta também com a Venezuela, de Hugo Chávez, com o Zimbábue, de Robert Mugabe, e com a Indonésia, de Susilo Bambang Yudhoyono, eleito pela Time, em 2009, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Time é uma espécie de VEJA de Macaé.

O apoio ao programa nuclear iraniano é o maior erro que o Brasil já cometeu na área internacional. Só a vaidade de Lula ganha com isso. Ao desafiar os Estados Unidos e a Europa, tornando-se cúmplice de Mahmoud Ahmadinejad, ele pode sentir-se um tantinho maior do que realmente é. Trata-se da síndrome de Macaé. Mas alguém tem de dizer a Lula que seu tempo já se esgotou. Ele representa o passado. A esta altura, sua autoridade é meramente protocolar. Um novo presidente será eleito daqui a cinco meses. Só ele poderá decidir sobre assuntos estratégicos. Em vez de atuar como um quinta-colunista da bomba nuclear iraniana, Lula deveria pensar apenas em esvaziar as gavetas de seu gabinete. Acabou, Lula. Chega. Fim. Xô.

(Fonte: veja.abril.com.br)