segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Mea Culpa" ou "Falha Minha" - Pertenço mesmo "AZELITES"

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Mea culpa é uma frase Latina que em português pode ser traduzida como "falha minha", ou "meu próprio erro". De forma a enfatizar a mensagem, o adjetivo "maxima" pode ser inserido, resultando em "mea maxima culpa," que poderia ser traduzido como "minha mais [grave] falha" (Wikipédia)

A origem da expressão vem da prece tradicional da Missa da Igreja Católica conhecida como Confiteor (Latim para "Eu confesso"), na qual o fiel reconhece seus erros perante Deus.


Após pesquisar muito, cheguei à conclusão de que, irremediavelmente, pertenço (com muito orgulho, diga-se de passagem) à Elite (ou "AZELITES", como dizem os petistas) brasileira.

Seguem abaixo alguns exemplos do significado da palavra "Elite" que me levaram à essa conclusão:


n., pl. elite, ou e-lites ·.


    1. Um grupo ou classe de pessoas ou um membro de tal grupo ou classe, desfrutando de status intelectual, social, económico ou superior: "Além de noções de igualdade social não havia muita ênfase sobre o papel das elites e dos heróis dentro deles" ( Times Literary Supplement).

http://www.answers.com/topic/elite



"Elite são os melhores; os que pensam e agem com a consciência da responsabilidade pública que têm, em função do poder social e da autoridade moral que souberam conquistar no legítimo exercício de seus talentos e competências".

(Jurandir Freire Costa - professor do Instituto de Medicina Social da UERJ)

http://www.paulolotufo.blogspot.com/2007/04/uma-definio-de-elite.html



Elite, de modo geral, pode ser considerado como um grupo dominante na sociedade. Especificamente, o conceito possui diversas definições. Para alguns autores, como Vilfredo Pareto, elite significa uma alternativa teórica ao conceito de classe dominante de Karl Marx. Pode também referir-se a um grupo situado em uma posição hierárquica superior numa dada organização e com o poder de decisão política e econômica, como definido por Charles Wright Mills. Pode significar genericamente um grupo localizado em uma camada hierárquica superior em uma dada estratificação social. Pode ser o grupo minoritário que exerça uma dominação política sobre a maioria dentro de um sistema de poder democrático, tal como definido por Robert Dahl.

Elite pode ser uma referência genérica a grupos posicionados em locais hierárquicos de diferentes instituições públicas, partidos ou organizações de classe, ou seja, pode ser entendido simplesmente como aqueles que têm capacidade de tomar decisões políticas ou econômicas.

Pode ainda designar aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões que servem como referência para os demais membros da sociedade. Neste caso, elite seria um sinônimo tanto para liderança quanto para formadores de opinião.

Outra forma de identificar uma elite é aproximando-a da categoria intelectual da classe dirigente, ou seja, um intelectual orgânico, tal como definido por Antonio Gramsci. Neste caso, a idéia de formar opinião pública é substituída pela idéia de construção ideológica, entendida como a direção política em um dado momento histórico. Sob este aspecto, a elite cumpriria também o papel de dirigente cultural.

http://www.pt.wikipedia.org



elite

s.f. O que há de melhor numa sociedade; o escol, a flor, a nata. / Sociologia Minoria mais culta ou mais forte, dominante no grupo.

http://www.dicionariodoaurelio.com/Elite



elite e.li.te sf (fr élite) Palavra adotada em quase todas as línguas modernas, para significar o escol da sociedade, de um grupo, de uma classe; escol, nata.

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=elite



elite
(francês élite)

s. f.

1. O que há de melhor e se valoriza mais (numa sociedade).

http://www.priberam.pt/



“... Por mentalidade de qualquer país entende-se, sem dúvida, a mentalidade das três camadas, organicamente distintas, que constituem a sua vida mental — a camada baixa, a que é uso chamar povo; a camada média, a que não é uso chamar nada, excepto, neste caso por engano, burguesia; e a camada alta, que vulgarmente se designa por escol, ou, traduzindo para estrangeiro, para melhor compreensão, por elite.


O que caracteriza a primeira camada mental é, aqui e em toda a parte, a incapacidade de reflectir. O povo, saiba ou não saiba ler, é incapaz de criticar o que lê ou lhe dizem. As suas ideias não são actos críticos, mas actos de fé ou de descrença, o que não implica, aliás, que sejam sempre erradas. Por natureza, forma o povo um bloco, onde não há mentalmente indivíduos; e o pensamento é individual.

O que caracteriza a segunda camada que não é a burguesia, é a capacidade de reflectir, porém sem ideias próprias; de criticar, porém com ideias de outrem. Na classe média mental, o indivíduo, que mentalmente já existe, sabe já escolher - por ideias e não por instinto - entre duas ideias ou doutrinas que lhe apresentem; não sabe, porém, contrapor a ambas uma terceira, que seja própria. Quando, aqui e ali, neste ou naquele, fica uma opinião média entre duas doutrinas, isso não representa um cuidado crítico, mas uma hesitação mental.

O que caracteriza a terceira camada, o escol, é como é de ver por contraste com as outras duas, a capacidade de criticar com ideias próprias. Importa, porém, notar que essas ideias próprias podem não ser fundamentais. O indivíduo do escol pode, por exemplo, aceitar inteiramente uma doutrina alheia; aceita-a, porém, criticamente, e, quando a defende, defende-a com argumentos seus - os que o levaram a aceitá-la - e não, como fará o mental da classe média, com os argumentos originais dos criadores ou expositores dessas doutrinas...”

Fernando Pessoa

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