quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Crime oficializado

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MAIS UM CRIME ESCANCARADO DO MST. ATÉ QUANDO?

Estou postando esse texto entupida de indignação. Não importa quem escreveu, o importante é que é um crime financiado, inclusive por nós através do governo, ou não.




Publiquei ontem um post sobre a atuação da Via Campesina, em Honduras,que recebe dinheiro de ONGs alemãs para provocar a baderna no país. A Via Campesina nada mais é do que um MST em escala planetária: os sem-terra brasileiros estão entre os seus mais combativos dirigentes. O método, afirmei naquele post, é o mesmo em toda parte: impor-se pela violência. Os sem-terra, como está fartamente documentado, também
recebem vultosas quantias do exterior — além do dinheiro oficial, que chega aos cofres do movimento por meio de suas entidades de fachada.

Pois bem. Os sem-terra invadiram a fazenda Santo Henrique, em Berebi, no interior de São Paulo, e destruíram nada menos de 7 mil pés de laranjas. O movimento reivindica a desapropriação da área, que, atenção!!!, é produtiva e tem um milhão de pés da fruta plantados. Pertence à Cutrale, a maior produtora de suco de laranja do mundo. Até quando o MST, que nem existência legal tem, vai continuar a praticar seus crimes impunemente? Até quando as instituições aceitarão inermes à violência como método, a imposição de um ponto de vista por meio da força bruta, o esbulho continuado da ordem legal, a selvageria contra terras produtivas?

Alguns delinqüentes do jornalismo — é o que são: delinqüentes — deixam escorrer a sua baba reacionária, afirmando que a crítica ao MST corresponde à satanização dos movimentos sociais: “Satanização”? É preciso pôr mais satã do que já há no vídeo que vocês viram??? Que tipo de gente ocupa uma propriedade privada, adquirida segundo todos os rigores da lei, e passa o trator sobre árvores frutíferas, um patrimônio da Cutrale, sim, mas também da economia brasileira, do seu setor mais desenvolvido, daquele área do PIB que responde justamente pela estabilidade da economia do país?

Cada pé de laranja derrubado ali ajudou a fazer anos de superávits comerciais sucessivos; cada pé de laranja ali contribuiu para que o país acumulasse mais de US$ 200 bilhões de reservas — porque foi o agronegócio que gerou o excedente para a compra da reservas. Cada pé de laranja ali ajudou o Brasil a ter uma das agroindústrias mais eficientes do planeta. Só para ficar na metafísica da hora: cada pé de laranja ali contribuiu para que o Brasil reivindicasse a sua hora na disputa por uma Olimpíada. Foi o agronegócio!!! Já publiquei os números aqui. Foram os produtores rurais, aqueles que Carlos Minc — o rapaz requebrante num palco na Chapada dos Veadeiros — chamou de “vigaristas”, que forneceram os motivos para Lula falar do Brasil grande. A balança comercial, sem a agroindústria, seria deficitária ano após anos. O setor entra na contra, e o que era vermelho fica solidamente azul.

E este setor é vítima sistemática desta variante de crime organizado. A situação é de tal sorte surreal, que Claudete Pereira de Souza, a coordenadora do movimento, tem a coragem de dizer, contra o que se vê: “Não destruímos nada!” Cinicamente, contendo o riso, diz que eles querem plantar feijão porque não se pode viver só de laranja. ...Não! Não se pode viver só de laranja. Nem só de soja. Nem só de cana. Nem
só de boi. É preciso viver de laranja, soja, cana, boi… — tudo aquilo que compõe a formidável riqueza do campo no Brasil.

Criminosos é o que são, verdadeiros terroristas. Expulsam centenas de trabalhadores da fazenda; tiram, na prática, das escolas os filhos dos empregados; agridem a produção. Tudo em nome de uma fantasia regressiva, estúpida, que não vai se realizar jamais. A tese de que se deve plantar “feijão para o povo” nas culturas destinadas à exportação é asinina. A Cutrale deveria apresentar a conta do prejuízo aos famosos e “mais-ou-menos” que assinaram o manifesto contra a CPI do MST: Antônio Cândido, Fábio Konder Comparato, Emir Sader, Fernando Morais, Leonardo Boff, Beth Carvalho e Osmar Prato - além, para meu escândalo, de Dora Martins, presidente da Associação de Juízes pela Democracia. A chefona da Associação já decidiu: apurar irregularidade,
agora, é “perseguir”. Espero que ela não pense algo parecido de um juiz: “Ih, gente, julgamento é perseguição”. O Planalto pressionou, governistas retiraram assinaturas, e a CPI não prosperou. Também o “progressista” José Sarney fez uma defesa veemente do movimento.

Uma pessoa teve coragem de enfrentar o MST: o promotor Gilberto Thums. Sua vida virou um inferno. Trato do assunto em outro post. Este MST que vocês vêem acima conta com uma impressionante rede de proteção — inclusive na imprensa. Gente que merece estar na cadeia é tratada como se estivesse no altar. E só para deixar claro: não faltam leis para coibir o MST, não. Elas existem. Mas o governo federal não as aplica. Ministério Público se cala. OAB se cala. E boa parte da imprensa ainda chama produtores rurais de “ruralistas”, com sotaque ideológico obviamente depreciativo.

Como sabem, bom mesmo é subir no palco e queimar um mato. Os produtores rurais que se danem.”

(Recebido por email - Desconheço o autor, mas concordo plenamente com ele)

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