terça-feira, 9 de novembro de 2010

Diga NÃO à CPMF

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Este movimento, que não nasceu ligado a nenhum partido político ou instituição, procura representar a indignação da sociedade civil com o governo brasileiro, que acena com a possibilidade de recriar a CPMF.

A carga tributária no Brasil é provavelmente a maior dentre os países emergentes e superior à de muitos países desenvolvidos. Portanto, para estimular o crescimento do país seria natural que procurássemos diminuir taxas, contribuições e impostos, não aumentá-los, além de utilizar melhor o dinheiro arrecadado.


Os argumentos de que a saúde ou a sonegação justificam a CPMF são desculpas que não se sustentam: o dinheiro da CPMF nem sempre (ou nunca?) chega na saúde, a arrecadação do governo federal tem batido recordes seguidos, o controle e a gestão de gastos públicos deveriam evitar que mais ônus fossem impostos aos contribuintes, e o governo não precisa de CPMF para controlar sonegação. Não aceitamos mais sustentar financeiramente as falhas de gestão dos nossos governantes, não aceitamos que, a cada novo erro, a conta seja cobrada da sociedade civil.


Além disso, nenhum dos governadores eleitos que apoiam a volta da CPMF, muito menos a futura presidente, acenaram com a possibilidade de retorno da CPMF para seus eleitores durante a campanha, caracterizando assim estelionato eleitoral.


Então é hora de dar um basta, e este basta tem que vir da sociedade civil organizada.


Para organizar essa reação, temos uma conta no Twitter:
http://twitter.com/CPMFNAO e propomos inicialmente passeatas #CPMFNAO no dia 20/11, sábado, às 11:00 horas (horário de Brasília), por todo o país. Não teremos muito tempo para organizar essas passeatas pacíficas, então a ideia é que voluntários se proponham a organizá-las em suas regiões, e a convocação seja feita inicialmente por aqui, pelo Twitter e por outras redes e ferramentas na Internet. Se o movimento ganhar maior projeção, teremos naturalmente outros canais. Na cidade de São Paulo, a ideia é nos encontrarmos no Largo São Francisco, nas outras cidades aguardamos sugestões. O importante é irmos à rua, e não ficarmos apenas reclamando pela Internet.

Seria interessante termos camisetas (para isso precisaríamos de empresas que apoiem o movimento), bandeiras (idem), folhetos (idem) etc. Se não conseguirmos nada disso até lá, vamos às ruas mesmo assim, o importante é a mobilização.


Começamos do chão mas já recebemos apoios importantes no Twitter: "
Vamos lá!!!" de @brunocovas em relação às passeatas, RT de @silvioluiz e "Conte comigo" de @junjiabe, além de inúmeras outras manifestações de várias pessoas, como você. Este é um movimento de cidadãos comuns e este blog servirá como um ponto de suporte ao movimento, mais especificamente, pelo menos neste primeiro momento, à organização das passeatas de 20/11. A ideia, portanto, não é discutir por aqui se concordamos ou não com a volta da CPMF: partimos do princípio que somos contra e que a CPMF não deve voltar!

Pode ser que a volta CPMF nem chegue a ser proposta, mas a ideia é manter as passeatas para demonstrar que a sociedade civil e a opinião pública devem ser levadas em consideração pelos políticos no Brasil, e que queremos participar de outras decisões que digam respeito ao nosso futuro. Ou seja, deixar claro que os políticos brasileiros não podem simplesmente fazer o que der na cabeça deles, pois estaremos sempre a postos para sair às ruas e protestar, quando as decisões não nos parecerem sensatas e aceitáveis. Pode parecer utópico, mas quem sabe assim criamos uma centelha para uma participação política de rua no país, e as passeatas comecem a crescer daqui por diante.


É importante registrar que outros movimentos têm se organizado em reação à CPMF, nestes últimos 2 dias, com destaque para o
Abaixo-Assinado Manifesto Popular contra a volta da CPMF ou Tributo Similar. Procuraremos manter contato com todos esses movimentos e concentrar os esforços, mas o objetivo principal deste blog, pelo neste momento, é servir de apoio à organização das passeatas em 20/11. Portanto, quem tiver alguma contribuição a dar às passeatas, manifeste-se! 

(Blog do Aluizio Amorim - http://aluizioamorim.blogspot.com/) 



 Para assinar: 
http://xoimposto.com.br/?page_id=547

Um comentário:

  1. Reinaldo Carvalho Cardoso Neto17 de fevereiro de 2011 às 16:53

    Concordo contigo minha cara blogueira.

    Tem mais que se manifestar contra mais esse absurdo da gangue lullodilmocomunopetralha.

    E essa manifestação está no caminho certo. Passeatas é um ótimo meio de se manifestar (as passeatas pela paz que o digam). Isso sem dizer da criação de um abaixo-assinado (coisa muito importante e que pressiona os políticos) e sem contar do apoio do tuiteiros influentes e com muitos seguidores (essas pessoas têm um papel fundamental nessas manifestações).

    Estão mais do que certos em se manifestarem contra mais um imposto. Os ricos não aguentam pagar tantos impostos. É imposto em cima de imposto. É escorchante isso!!

    Isso sem falar da tabela de imposto de renda, que é um absurdo para os ricos. E ainda por cima a ex-terrorista quer corrigi-la. Assim não pode, assim não dá.

    Com esse tanto de imposto não há fábricas que aguentem ficar aqui. Não é a toa que foram criados tão poucos empregos nesses últimos anos, as empresas quase não contratam e essas mesmas empresas brasileiras acabam sucumbindo em relação às empresas de outros países. Basta ver o que aconteceu com a AmBev o que fez o Burger King.

    E algumas empresas estão tão ruins, que acabaram tendo que se fundir com outras. A fusão do Unibanco com o Itaú, da Perdigão com a Sadia e a quase fusão do Pão de Açúcar com as Casas Bahia mostra como as grandes empresas brasileiras estão quase falidas.

    Enfim, o capitalismo brasileiro está morto.

    Por tudo isso que eu disse, é que eu estou do lado de vocês. Tem que barrar a criação da CPMF. Já estou assinando o abaix-assinado, e conversarei com tuiteiros bastante influentes. Também quero fazer a minha parte, não é mesmo?

    Att,

    Reinaldo Carvalho Cardoso Neto.
    Professor, filósofo, sociólogo e jornalista.

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