domingo, 16 de outubro de 2011

Gisele Bündchen desnuda Iriny Lopes

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A muleta do “sexismo” mexe mesmo com a libido das patrulhas. Depois que a ministra Iriny “Laerte” Lopes comprou a briga contra o comercial de lingerie estrelado por Gisele Bündchen, gritos, gemidos e sussurros se espalharam como uma orgia pelas redes sociais. O comercial é estúpido, óbvio — só que, mais estúpida ainda foi a reação dos bedéis do “femininamente correto” (termo cunhado pelo sempre lúcido Sérgio Augusto — leiam aqui e entendam).

O que a ministra Iriny “Laerte” Lopes parece ter esquecido é que poucas mulheres representam tão bem a mulher emancipada, bem sucedida e rica quanto Gisele. Inclusive, ela pode estourar o próprio cartão com muito mais coragem do que qualquer “chefe de família”. Acho até que, com todo o dinheiro que ela tem, somos nós homens que ficaríamos constrangidos de ir a ela dizer que estouramos o cartão de crédito (não, dar a notícia de cueca não seria uma boa ideia).

A publicidade sempre usou o estereótipo como arma, como qualquer comercial de cerveja também o faz com homens-sapiens, usando churrascos, bundas e futebol como isca. E por que usar estereótipos? Porque ele vende, ora essa! E se o estereótipo for tosco, quanto melhor (ou seria pior?… enfim, você entendeu).

Mas o que me intriga mesmo é que, na sociedade de hoje, ninguém reclama que nós, homens-sapiens, sejamos vistos e tratados como macacos, porcos e burros (até porque, se analisarmos friamente, em muitos casos, é verdade, não?). Agora, com mulher não se pode fazer nem cócegas com uma inocente metáfora, que a acusação de “sexismo” vem num maremoto mais violento do que qualquer TPM. Ora, se as mulheres já deixaram de ser o sexo frágil, tenho certeza de que podem aguentar uma ironia, por mais idiota que seja — ainda mais vinda de um “macho do século 21” que vê seu instrumento fálico murchar a cada dia.

De qualquer maneira, a reação causada pelo comercial foi bastante positiva para o anunciante da lingerie — da mesma forma que o comercial da “Sandy Devassa” também fez barulho quando saiu. Afinal de contas (com trocadilho), só tem uma coisa que vende mais na publicidade do que o estereótipo: a polêmica.

No fim, todo esse escarcéu foi em vão, pois o Conar arquivou o processo movido contra o comercial. Ou seja, o anunciante ficou com a polêmica e com o comercial. O melhor dos dois mundos. A dúvida agora é saber se o fabricante de lingerie vai mandar uma porcentagem das vendas à ministra Iriny “Laerte” Lopes…


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