segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Quando se perde a alma..." ou "A marcha da Miséria!"

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Eis o texto que define o momento vivido pelo PT, escrito por autor de reputação ilibada e que foi, ou ainda seria, um simpatizante da sigla.


Quando você chama Orestes Quércia de ladrão de carrinho de pipoca edepois pede e recebe o apoio dele;

Quando você passa a vida chamando Paulo Salim Maluf de tudo quanto é nome, e depois incorpora o partido dele à sua base de apoio no Congresso;

Quando você inferniza o governo José Sarney e toda a herança dele,inclusive a candidatura de sua filha à Presidência, e depois o transforma em um sábio conselheiro de seu governo;

Quando você diz o diabo de Antonio Carlos Magalhães e depois aceita o apoio dele;

Quando você ataca feroz e vigorosamente a política econômica do seu antecessor, e depois pratica política idêntica;

Quando você sataniza toda a sua vida o Fundo Monetário Internacional e depois aplica condições (não pedidas) ainda mais draconianas para o acordo com o ex-Satã;

Quando você passa a vida ensinando aos outros quais são as políticas sociais certas, e depois não consegue fazer a política social certa, a ponto de ter que demitir, em apenas um ano, dois dos responsáveis por elas;

Quando você se alia aos antigos inimigos e expulsa antigos companheiros cujo único crime foi o de continuar defendendo o que você defendia até a véspera;

Quando você faz campanha eleitoral prometendo mudança e inicia o discurso de posse com uma única palavra (exatamente "mudança") e depois muda muito pouco ou nada;

Quando você faz tudo isso, você rifou seus princípios, vendeu a sua história e tornou-se um ser amorfo, sem alma, sem projeto, a não ser oprojeto de permanecer no poder;

Enterra o orgulho pela história já vivida, porque não pode permitir que investiguem a sua nova história;

Nem você mesmo sabe se existe ou não "conduta irregular" de um funcionário seu, como admite agora até o seu líder no Senado, Aloizio Mercadante;

Enfim, tem de jogar o jogo como quase todos jogaram antes de você. E fracassaram;

Temo que seja tarde para voltar atrás e re-reescrever a história e que um filme velho e triste está sendo reencenado com novo elenco;

SE VOCÊ NÃO AGUENTA MAIS ESSE GOVERNO PT CORRUPTO, QUE SABIA DO MENSALÃO E NUNCA TOMOU NENHUMA PROVIDÊNCIA LEGAL PARA ACABAR COM ESSA VERGONHA,

QUE CONFESSOU QUE SABIA DE CORRUPÇÃO NO GOVERNO FHC E MANDOU CALAR A BOCA,

QUE PROTEGE O PUBLICITÁRIO GALINHEIRO PERSEGUINDO TODOS OS FEDERAIS QUE FIZERAM A OPERAÇÃO CONTRA AS RINHAS DE GALO,

QUE MANTÉM OS JUROS NAS ALTURAS PARA AGRADAR AOS BANCOS QUE ESTÃO COM SEUS LUCROS NA ESTRATOSFERA,

QUE AUMENTOU O NÚMERO DE MILIONÁRIOS DURANTE O SEU GOVERNO,

AUMENTOU A CARGA TRIBUTÁRIA......ENQUANTO PAGOU PARA EMPREITEIRAS FAZER OBRAS NA VENEZUELA E FEZ O BNDES PAGAR 1 BILHÃO DE DÓLARES DE EMPRÉSTIMO A FIDEL CASTRO (QUE NUNCA SERÁ PAGO) PARA COMPRAR 8 MIL ÔNIBUS, LOCOMOTIVAS E VAGÕES TODOS CHINESES ENQUANTO NO BRASIL MILHARES DE CRIANÇAS VÃO À ESCOLA EM ÔNIBUS SEM A MÍNIMA SEGURANÇA E CONFORTO OU MUITOS VÃO A PÉ

CONCEDEU 0,01% DE AUMENTO PARA OS FUNCIONÁRIOS FEDERAIS,

ABRANDOU A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA LIVRAR A MARTA SUPLICY DA CADEIA E MUITO MAIS... USOU HELICÓPTERO PRESIDENCIAL PARA IR DE ENCONTRO E DAR ABRAÇOS EM ZÉ RAINHA DO MST APÓS SUA SOLTURA MANIPULADA, OU SEJA, ABRAÇAR O SEU OFFICE-BOY EM PROL DA DESTRUIÇÃO DOS DIREITOS INDIVIDUAIS DE PROPRIEDADE, INTEGRIDADE E DE IR E VIR.


Só uma pergunta: Se a denúncia sobre o Mensalão, feita pelo Dep. Roberto Jefferson, ao Lula for mentira, porque o Lula, até agora, não foi à imprensa e disse que NUNCA RECEBEU TAL DENÚNCIA.

O Min. do Supremo Cláudio Fonteles diz que se sente constrangido em interpelar o Presidente sobre o Mensalão, por ser subordinado ao Presidente. Mas já não houve até impeachment na história recente do País? Por que não se pode interpelar o Presidente? Não são todos iguais, de acordo com a Constituição??

(Clóvis Rocha - Paris e atualizado por A Língua! - Brasil)

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Um comentário:

  1. Essa história não termina aí.
    Tem ainda a arbitrariedade.
    O antisindicalismo de resultado.
    E a eleição forçada da sucessora.

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